Discurso de Lula da Silva (excerto)

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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

SPUTNIK 1 - 50º aniversário


* Francisco Silva
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Agora que passaram 50 anos - comemorou-se o lançamento do Sputnik 1 no espaço em 4 de Outubro de 1957 -, ainda dá para pensar aquela do Professor Varela Cid, professor, creio que de Aerodinâmica do Instituto Superior Técnico - e não, como há quem o diga, Professor de Astronáutica, que a náutica entre astros ainda estava para começar - que veio, ele, Varela Cid, para os órgãos de comunicação social, dizer que era impossível colocar um satélite no espaço, que se tratava de propaganda «russa»…


Por essa altura, andava eu pelo terceiro ano «dos liceus», hoje sétimo ano do «básico», como aluno interno no Colégio Militar e não teria sido fácil ouvir tal atoarda em directo. No entanto, transcrevo a seguir um testemunho de Álvaro Belo Marques que, com toda a facilidade, encontrei na Web(1):


«(…) Uma vez, estava eu a estudar, com o Rádio Clube Português em fundo, eram quase onze da noite, quando oiço o professor de Aerodinâmica no IST, doutor Varela Cid, dizer que o Sputnik era uma invenção propagandística dos russos e que era impossível lançar no espaço um satélite artificial. Logo em seguida, falou Henrique Galvão, pela Aeronáutica Civil, dizendo que, para pôr um satélite em órbita, bastava ter tecnologia e cérebros. Dá as onze e o RCP anuncia que o Observatório Nacional acabava de assinalar a passagem do Sputnik e que o seu bip-bip se poderia ouvir na frequência tal e tal, a dos crédulos. O professor, se tivesse esperado cinco minutos, não teria caído no ridículo (…)».


O bip-bip… o mesmo que ouvi no 4 de Outubro deste 2007 na RDP2 quando me dirigia para o trabalho. Uma efeméride chamada, de seu direito, à primeira página do Público - há que assinalá-lo -, com uma bela fotografia, uma efeméride que marca o início da empresa espacial por parte da espécie homo sapiens sapiens. E, por um momento, desviemo-nos do Varela Cid daquele Portugal, de que vamos sofrendo, ainda com forte intensidade, as heranças das suas ramificações, e veja-se o que, por exemplo, poderia saber o Presidente Eisenhower.


A Casa Branca, ao mesmo tempo que não se quis pronunciar sobre os aspectos militares do lançamento do Sputnik 1 - Ai, a quente Guerra Fria! -, declarou que o acontecimento não constituía uma surpresa. Com efeito, por exemplo, «o Presidente dos EUA Dwight Eisenhower dispunha de fotografias das instalações soviéticas tiradas desde 1956 a partir de voos conduzidos por [aviões] U-2 da Lockheed»(2).


E acerca do impacto provocado na sociedade dos EUA (e seguramente na generalidade das sociedades ocidentais), de acordo com John Logsdon: «Os nossos filmes e programas de televisão nos anos 50 estavam cheios com a ideia de ir para o espaço. O que surpreendeu foi o facto de ter sido a União Soviética a lançar o primeiro satélite. Não é fácil evocar o ambiente daquele tempo»(3).


Portanto, tanto para o presidente dos EUA como para a respectiva sociedade o facto de ter sido colocado um satélite no espaço exterior não constituiu nenhuma surpresa - no entanto, o ter sido considerado impossível pelo Professor português, da área talvez mais condizente, terá constituído uma surpresa. E tanto que, como surpresa «significa» informação, pavlovianamente lá saltou, de uma já então salivante área mediática, quem lhe difundisse a opinião «científica» - lá teve Varela Cid a oportunidade; infelizmente - estando lúcido - para ele.


Voltando agora à citada fotografia do Público na edição de 4 de Outubro, deve ser referido, para os que não a viram, que ela representava o planeta vermelho - Marte que recentemente reapareceu nos media a propósito da preparação, na Rússia, de uma expedição a esse planeta. Lá mostraram na televisão a instalação onde os astronautas se preparam para este empreendimento. Lá referiram, e mostraram uma fotografia sua, na televisão, Tsiolkovski, do entusiástico «pai» - como se usa actualmente dizer - da Astronáutica soviética, e por que não dizê-lo, da Astronáutica. Tsiolkovski que, na obra teórica «A exploração do espaço cósmico por motores de reacção», publicada em 1903, discute quais os combustíveis necessários para que um foguetão possa dispor da potência suficiente para se libertar da atracção terrestre e atingir outros planetas.(4) Já então!


Enfim, o Sputnik 1 era um elo fundamental de uma epopeia com pernas para andar, atravessando tempestades e marés. Marte está programado para próxima escala.
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(1) - Apesar das Guerras - crónica de Álvaro Belo Marques
(2) - Sputnik 1 - Wikipedia The Free Encyclopedia
(3) - Ibidem
(4) - Constantin Tsiolkovski - Wikipedia FR

in Avante Nº 1767 - 11.Outubro.2007


Gravura - Selo Sputnik 1. "O primeiro satelite artificial da Terra"


Seja mágico ou arranje uma varinha de condão !


Como? Visitando por exemplo:
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FOTO - A Terra vista da Lua

domingo, 28 de outubro de 2007

Museus : Potenciar recursos existentes - Nove instituições juntam-se em rede

* Teixeira Marques
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Nove instituições museológicas da região integram a recém-criada Rede de Museus do Algarve. O objectivo é articular, cooperar e partilhar responsabilidades e recursos entre os museus algarvios, visando o desenvolvimento integrado da acção museológica e patrimonial.
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Reforçar as opções da oferta cultural na região é outro objectivo dos nove museus que, em 16 de Outubro, aderiram a este projecto.

Aos quatro museus municipais de Faro, Portimão, Tavira e Albufeira, juntaram-se os museus municipais de Loulé, o Dr. José Formosinho (Lagos), do Trajo (São Brás de Alportel), Marítimo Almirante Ramalho Ortigão (Faro) e o futuro Museu Municipal de Lagoa.

Em aberto está a adesão de outros museus, “no intuito de melhorar a resposta museológica na região”, explicou ao CM, José Gameiro, director do Museu Municipal de Portimão, um dos integrantes desta iniciativa.

“A inovação desta ideia é a sua flexibilidade, numa estrutura muito leve, sem hierarquias, que permita a discussão de ideias, congregando sinergias em torno desta temática”, afirma este técnico, que defende “nada poder ficar na mesma a partir de agora”.

Os responsáveis do comité de coordenação da Rede, que anteontem se reuniu em São Brás de Alportel, querem “potenciar os recursos existentes”, fomentando a discussão, com o objectivo de dar uma maior “visibilidade museológica” às instituições existentes.

Para já foi aprovada uma Carta de Princípios da Rede de Museus – um documento que serve de base de trabalho.

O princípio de liberdade de adesão, da cooperação em rede, de serviço público e de ética profissional, da informação e comunicação, da formação e inovação e ainda o princípio de programação museológica são os seis princípios que constituem o ponto de partida para esta inovadora iniciativa.
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in Correio da Manhão 2007.10.27
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Foto - Rui Pando Gomes (O Museu Municipal de Portimão é uma das instituições que já aderiram à Rede de Museus do Algarve)

Aos 89 anos - Morreu Arthur Kornfeld, Nobel da Medicina em 1959


O bioquímico norte-americano Arthur Kornfeld, prémio Nobel de Medicina em 1959 pelas suas descobertas sobre o DNA, morreu na sexta-feira, aos 89 anos.
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Em comunicado, divulgado hoje, a Universidade de Stanford deu conta da morte do cientista, classificando-o como “um dos mais notáveis cientistas da história da medicina norte-americana”.
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Nascido a 3 de Março de 1918, em Nova Iorque, Kornfeld foi galardoado com o Nobel da Medicina, juntamente com o espanhol Severo Ochoa, pela descoberta do mecanismo biológico da síntese do DNA.
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in Correio da Manhã 2007.10.27
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(...) Né le 3 mars 1918 à New York, Arthur Kornberg avait été récompensé par le Comité Nobel avec l'Espagnol Severo Ochoa pour avoir découvert le mécanisme biologique de la synthèse de l'acide désoxyribonucléique (ADN), la substance qui détermine l'hérédité chez l'homme.
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Il est mort des suites de problèmes respiratoires à l'hôpital universitaire de Stanford.
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Il était le père du biochimiste Roger Kornberg, prix Nobel de chimie en 2006
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Para saber mais ver:
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Foto: Arthur Kornfeld com o filho Roger (imagem Stanford News)

O novo Index


Para saber mais ver:
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Bilhete Postal - Serralves, pois claro


* Carlos de Abreu Amorim
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Robert Rauschenberg. O nome pode não dizer muito à maioria das pessoas. É um artista americano. Talvez um dos melhores. O Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, exibe 65 trabalhos realizados na primeira metade da década de setenta: ‘Em Viagem 70-76’. Hoje a entrada é grátis.
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Serralves é um bom exemplo. Na qualidade dos seus conteúdos. Na sua capacidade, quase inigualável, de atrair públicos. E na cooperação com o mundo empresarial – esta exposição é apoiada por um banco privado.
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Há meses, na inauguração de um desmesurado favor governamental a Joe Berardo, no CCB, José Sócrates garantia que “Portugal ia passar a fazer parte do roteiro europeu de arte contemporânea”. Graças a Serralves e ao seu director, João Fernandes, quem gosta de arte já cá vem há muito. E sem obséquios pagos por todos nós.
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in Correio da Manhã 2007.10.26
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Quadro - Robert Rauschenberg People for the American Way
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ROBERT RAUSCHENBERG: Em viagem 70-76
MUSEU DE SERRALVES - 26 Out 2007 - 30 Mar 2008

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Esta exposição será a primeira grande apresentação em Portugal de obras do artista contemporâneo Norte-Americano, Robert Rauschenberg. A sua arte internacionalmente aclamada desafiou sucessivas gerações durante mais de 50 anos. Travelling ‘70-‘76 conta com 65 trabalhos produzidos pelo artista usando materiais simples e universalmente disponíveis tais como cartão e tecido. A exploração deste pouco conhecido grupo de obras torna possível redescobrir e situar este período de actividade no contexto da sua obra.
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Comissariado: Mirta D'ArgenzioCo-Produção: Fundação de Serralves, Haus der Kunst, Munique (Alemanha) e Museu Donna Regina (Madre), Nápoles (Itália)
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in Museu de Serralves
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Para saber mais ver:
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Robert Rauschenberg - Wikipedia, the free encyclopedia
Robert Rauschenberg Online
Robert Rauschenberg artist and art...the-artists.org
Robert Rauschenberg on artnet
Robert Rauschenberg Oral History Interview Conducted by Dorothy Seckler

Pelo romance 'O remorso de Baltazar Serapião' - Prémio José Saramago 2007 atribuído a Valter Hugo Mãe


O escritor Valter Hugo Mãe foi distinguido, por unanimidade, esta sexta-feira, com o Prémio Literário José Saramago 2007, pelo romance "O remorso de Baltazar Serapião".
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O prémio pecuniário desta quinta edição do galardão, com carácter bienal, ascende a 25 mil euros.
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Guilhermina Gomes, presidente da Fundação Círculo de Leitores, foi também a presidente do júri da edição 2007, ainda composto por Maria de Santa Cruz, Nazaré Gomes dos Santos, Manuel Frias Martins, Nélida Piñon, Pilar del Rio, Vasco Graça Moura e Ana Paula Tavares.
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O prémio, instituído pela Fundação, destina-se a jovens autores com obra editada em língua portuguesa.

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in Correio da Manhã 2007.10.26
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Para saber sobre o premiado:

Novas Escritas - valter hugo mãe

poesia_e_prosa: Valter Hugo Mãe

Excerto do livro premiado:

"Numa Idade Média brutal e miserável, Baltazar casa com a mulher dos seus sonhos e, tal como o pai fizera antes com a mãe e com a vaca Sarga, fêmeas irmanadas em condição e estatuto familiar, leva muito a sério a administração da sua educação. Mas o senhor feudal, pondo os olhos sobre a jovem esposa, não desiste de exercer sobre ela os seus direitos. Entregue aos desmandos do poder e do destino, Baltazar será forçado a seguir por caminhos que o levarão ao encontro da bruxaria, da possessão e do remorso.Com um notável trabalho de linguagem que recria poeticamente a língua arcaica e rude do povo, o remorso de baltazar serapião, de valter hugo mãe — autor, entre outros, de o nosso reino, seleccionado pelo Diário de Notícias como um dos melhores romances portugueses de 2004 — é uma tenebrosa metáfora da violência doméstica e do poder sinistro do amor."

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31.º Festival de Coros do Algarve



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A 31.ª edição do Festival de Coros do Algarve realiza-se, de 1 a 4 de Novembro, com espectáculos em várias localidades do Barlavento e participarão seis agrupamentos – dois dos quais vindos de Espanha.
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in Correio da Manhã 20007.10.15
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Foto - O Grupo Coral de Lagos estará presente nas sessões de abertura e de encerramento do evento

Em Braga - Dia da Morte

* Janine de Miguel
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Irresistível, poderoso, sedutor e irreverente são alguns dos adjectivos que definem de forma fiel o espectáculo que a bela e ousada estrela do burlesco Julie Atlas Muz apresenta em estreia mundial, a 1 de Novembro, no Theatro Circo.
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in Correio da Manhã 2007.10.25
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Foto - Julie Atlas promete deixar o público seduzido com o novo projecto

Carlos Laranjeira - Portugal - cartoonista

Autor não identificado

Laranjeira vai apresentar cartoons na Terceira - Exposição nos Açores

O humor de Laranjeira
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O cartoonista Carlos Laranjeira vai expor cerca de 60 trabalhos na segunda edição do ‘Praia Outono Vivo’, um dos mais importantes eventos culturais dos Açores, que arranca amanhã na Praia da Vitória, ilha Terceira.
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Os trabalhos de Laranjeira, cartoonista do CM, vão ornamentar a feira do livro, que integra este certame, organizada pela câmara municipal local.
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Os escritores Moita Flores, colunista do nosso jornal, Carlos Pinto Coelho e Alice Vieira também deverão marcar presença no certame açoriano.
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in Correio da Manhã 2007.10.25
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Notas:
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Carlos Laranjeira nasceu em Lisboa, em 1970. Depois de passar a sua juventude e infância em Cacilhas, tendo o Tejo como parceiro e amigo, candidata-se em 1991 à Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, onde tira o curso de Design de Comunicação. Ao mesmo tempo, vence um concurso para a busca de novos talentos na caricatura e no cartoon, iniciando a sua actividade no jornal “Record”. Começa então a “trabalhar pró boneco”, como costuma dizer.
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Seguiu-se uma curta participação na revista “Focus” e inicia também a sua colaboração com o jornal “Correio da Manhã”, onde ainda se mantém. Carlos Laranjeira publicou os seguintes livros: “Cartonilhas-Cartoons e Gazetilhas do Desporto”, com Mendonça Ferreira, “Rostos do Mundo" volume 1 – Políticos e volume 2 – Músicos, pela editora Sete Caminhos. “Euro de Caretas”, “Caretas do Mundial” e “Caretas do Benfica”, três volumes editados em parceria.
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Nos seus “tempos livres” faz ilustração, design e banda desenhada, sendo de destacar nestas áreas, as embalagens do sumo “Um Bongo” e a participação na exposição Cowparade Lisboa 2006 com o projecto “Cândida Charneca”.
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A presente mostra de trabalhos do autor insere-se no Imaginarte Almada 2006/07 e é apoiada pela f4-Associação de Imagem e Cultura.
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A exposição “Imagens com Humor – Cartoons e Caricaturas”, de Carlos Laranjeira pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9:30h às 12:30h e das 14:00h às 18:00h.
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sábado, 27 de outubro de 2007

De Pedro (o Grande) a Nicolau II - Coleção do Hermitage em Lisboa





Imperatriz Catarina II adquiriu em 1762 as primeiras obras de arte



Georges Becker - Coroação de Alexandre III e Maria Fiodorovna - 1888 (pormenor)

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E agora aqui fica um pequeno texto sobre o Museu Hermitage de São Petersburgo:
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"O Museu Hermitage, de São Petersburgo, é um retrato quase perfeito da história da Rússia, com dimensões gigantescas e riquezas artísticas incalculáveis. A colecção de obras que constitui o seu acervo foi criada pelos czares russos e passou pelos mesmos momentos de glória e de humilhação atravessados pelo país.
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O museu, aberto ao público em 1852, foi criado no Palácio de Inverno, residência oficial dos czares nas margens do Rio Neva. Em 1764, a Imperatriz Catarina II adquiriu as primeiras obras de arte e a colecção foi crescendo ao longo dos tempos até ocupar actualmente cinco edifícios interligados, o que exige ao visitante uma enorme disponibilidade de tempo.
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Quem quiser visitar as suas 1057 salas, contendo obras artísticas criadas pelo homem desde a pré-história até aos nossos dias, e parar um minuto para apreciar cada uma das peças expostas, precisará de onze anos para completar tal tarefa.
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Os cerca de oitocentos quadros de pintura italiana e cem de pintura espanhola ficam obscurecidos pela impressionante colecção impressionista e pós-impressionista francesa, com 36 obras de Henri Matisse (1869-1954), 37 de Pablo Picasso (1881-1973), 15 de Paul Gauguin (1848-1903), quatro de Van Gogh (1853-1890), oito de Monet (1840-1926), etc.
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A colecção holandesa e flamenga do Hermitage, exposta em seis grandes salas, num total de 500 obras, seria suficiente para criar um museu que não ficaria atrás do Rijksmuseum de Amsterdão. São 37 quadros de Peter Paul Rubens (1577-1640), 22 de Antoon Van Dyck (1599-1641) e 22 de Rembrandt (1606-1669).
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Ao todo, o Museu Hermitage possui cerca de três milhões de obras de arte, estando expostas apenas 20 por cento. Daí a direcção do museu ter dado inicío à criação de "Hermitages itinerantes" em várias cidades da Europa e da América, incluindo Lisboa.
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A colecção poderia ser ainda bem maior se o regime comunista (1917-1919) não tivesse vendido numerosas obras do Hermitage, bem como de outros museus russos, a coleccionadores estrangeiros a fim de conseguir moeda convertível para financiar a "revolução mundial". Calouste Gulbenkian está entre os magnatas que compraram quadros do Hermitage, que podem hoje ser apreciados no museu da sua fundação em Lisboa.
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Uma inventariação iniciada em 2005 mostrou que mais de duzentas valiosas peças do museu desapareceram, a maioria das quais não foram recuperadas.Porém, não obstante todas as dificuldades, o Hermitage continua a ser o maior museu do mundo e um dos grandes motivos de orgulho da Rússia."
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AS PALAVRAS DOS OUTROS

Carlos Fiolhais
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"Abriu ontem, com pompa e circunstância, no Palácio da Ajuda, uma exposição sobre os czares russos: De Pedro, o Grande, a Nicolau III - Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage. A mostra insere-se num conjunto de três que visam a instalação em Lisboa de um pólo permanente do Museu Hermitage, de São Petersburgo, a cidade fundada em 1703 por Pedro, o Grande"...."Poderia pensar-se que a Federação Russa nos está a ajudar, enriquecendo-nos culturalmente ao facultar os seus excelentes tesouros.
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De facto é ao contrário: é Lisboa que, armada em "nova rica", ajuda Moscovo. A exposição, que custou 1,5 milhões de euros, é paga integralmente por nós, com dinheiros públicos através do Ministério da Cultura e do Turismo de Portugal quer com dinheiros privados através do Millennium BCP (é com o dinheiro dos clientes, que também foi dado ao filho do fundador) e da Portugal Telecom"......
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"A Inglaterra, que é mais rica do que nós, acaba de anunciar, por falta de dinheiro, o fecho do pólo do Hermitage em Londres"......"- Quando os russos virem a exposição vão ficar muito satisfeitos com o carácter verdadeiramente espampanante que ela vai têr -, disse ao Expresso Fernando Baptista Pereira, o comissário local. Eu irei ver, até porque estou curioso por saber como é mostrada a presença lusa na corte dos czares (Ribeiro Sanches foi médico de Catarina II em São Petersburgo), mas não sei se vou ficar satisfeito.
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Espampanante? O novo-riquismo sempre foi saloio.
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in: jornal público de 26.10.2007 (link não disponivel)
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A partir de 2000, o Ermitage passou a investir numa mais ampla divulgação das suas colecções, por via da cooperação e instalação de pólos no exterior: Londres (Somerset House, nesse mesmo ano); Las Vegas (Centro de Exposições Ermitage-Guggenheim, em 2001); Amsterdão (em 2004). Nessa política de abertura ao exterior cabe também a versão virtual do museu, à distância de um clic em qualquer parte do mundo: grande parte desse trabalho pode ser consultado no seu site oficial, em http://www.hermitagemuseum.org/.
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NOTA - Uma pergunta inocente: Depois da Revolução de Outubro e até à implosão da URSS não houve manifestações artísticas? E a Rússia dos czares e dos servos da gleba, da repressão feroz sobre os famélicos e os adeptos da «democratização e da justiça social, a Rúsissia czarista da fome e da miséria teria asssento na actual e «democrática» »União Europeia»» (VN)

PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HERMITAGE EM LISBOA


Museu Hermitage - Exposição


PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HERMITAGE EM LISBOA

De Pedro (o Grande) a Nicolau II
Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage
Inauguração 25 de Outubro.

Local
Galeria de Pintura do Rei D. Luís, Palácio da Ajuda.


Conteúdos
636 peças de áreas tão diversas como pintura - com retratos de Estado de Catarina da Rússia e Pedro o Grande – mobiliário, ourivesaria (cálice e patena, relógios, caixas, peças de adorno), trajes imperiais, trenó real e de criança, baixelas de prata e ouro, serviços de jantar em porcelana reconstituindo as mesas do palácio imperial, etc.

O Museu Hermitage pertence ao mundo pela importância das suas colecções, palavras do Dr. Mateveyev, Director Adjunto para Exposições e Desenvolvimento, em recente entrevista, durante a sua visita na Lisboa.

A apresentação em Portugal, pela primeira vez, de uma exposição de obras das colecções do Hermitage, que incluirá cerca de 650 peças de pintura, mobiliário, ourivesaria e traje, com particular destaque para os retratos de Estado de Catarina da Rússia e Pedro o Grande, trenós usados pelos Czares, baixelas de prata e ouro, serviços de jantar em porcelana reconstituindo as mesas do palácio imperial, entre outros, será um momento único, gerador de interesse ímpar, que atrairá à Galeria de Pintura do Rei D. Luís, I no Palácio da Ajuda, um vasto e diversificado público.


A exposição 'De Pedro, o Grande, a Nicolau II - Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage' é organizada especificamente para Portugal, sob a direcção de duas comissárias do Museu Hermitage, reunindo cerca de 650 obras das variadas colecções do Museu, em especial provenientes dos Departamentos de Arte Europeia e do Departamento Russo.

O programa expositivo traça um percurso cronológico que se inicia no século XVIII, no reinado de Pedro I, o fundador do Império, continuando por Isabel I e Catarina a Grande, czarinas a quem se deve uma expressiva protecção das artes e a fundação do Palácio de Inverno de São Petersburgo, edifício que viria a albergar o Museu Hermitage. A abordagem prolonga-se pelo século XIX, através dos reinados de Paulo I, Alexandre I e termina já no dealbar do século XX no último czar Nicolau II, traçando um percurso de mais de dois séculos com uma selecção de obras escolhidas entre as mais significativas colecções deste museu.


Nesta mostra, as colecções de Pintura, estão amplamente representadas com retratos de Estado dos imperadores ou de membros da corte ou ainda de vistas de S. Petersburgo, as colecções de jóias e ourivesaria com os famosos trabalhos do ourives Fabergé que deu a conhecer ao mundo a sua arte única de trabalhar o esmalte, ouro e pedras preciosas, as miniaturas com retratos imperiais, obras de arte muito populares durante o reinado de Catarina a Grande, que criou mesmo uma escola para ensinar este ofício na Real Academia de Arte, as colecções de mobiliário representadas por cadeiras imperiais, mesas entalhadas ou ainda com os trenós da família imperial, as colecções de porcelana oriundas da Fábrica Imperial de Porcelana, que serão amplamente apresentadas com ricos serviços de mesa recriando as mesas imperiais.

Num percurso sobre as várias formas de expressão cultural do Império Russo, estão igualmente seleccionadas peças de arte ligadas aos grandes filósofos ou médicos da corte. As colecções de Traje estão igualmente presentes com sumptuosos vestidos de corte, mantos ou uniformes militares dos czares.

A apresentação das referidas colecções de pintura, artes decorativas, mobiliário e traje ilustrará, através de diferentes núcleos expositivos, a sumptuosa vida das cortes dos czares russos, numa exposição que aliará a raridade das peças em exposição ao interesse emotivo que as mesmas seguramente despertarão junto do público.

in http://www.atl-turismolisboa.pt/

‘Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage’

* Ana Maria Ribeiro

Quando, esta tarde, o presidente russo Vladimir Putin estiver na reservadíssima e hiper-vigiada inauguração da exposição ‘Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage’ – que abre amanhã ao público na Galeria D. Luís I, no Palácio da Ajuda, em Lisboa – poderá rever a história dos imperadores russos e das suas relações com a Europa.

Porque foi essa a ideia que presidiu a este projecto desde o início: a exposição, que viria a Lisboa directamente de S. Petersburgo coincidindo no tempo com a presidência portuguesa da União Europeia, deveria focar as relações entre a Rússia dos Czares e a Europa, a partir do momento em que foram promovidas por Pedro ‘o Grande’ (1672-1725).

A exposição do Hermitage começa precisamente por propor um (re)encontro com o homem que pôs fim à Rússia medieval e a abriu ao Ocidente, transformando-a num dos principais pólos civilizacionais do seu tempo. Numa sala vermelha escura, há um busto do imperador, vários retratos da sua família e muitos dos pertences pessoais: fatos, objectos decorativos, jóias, um torno onde se entretinha a esculpir adereços de madeira, uma caixa contendo frasquinhos de medicamentos (foi aprendiz de médico)...

E é esse o modelo seguido pela exposição: as várias salas dividem-se por reinados, sendo que depois de Pedro vem Isabel, que mandou construir o quarto Palácio de Inverno (hoje, transformado no Museu Hermitage) e Catarina, ‘a Grande’, que ficou para a História como grande patrona das artes. Seguem-se Alexandre I, que se tornou uma lenda por ter derrotado Napoleão; Alexandre II, que libertou os servos; ou Nicolau II, o último imperador russo, assassinado pelos bolcheviques em 1918, na sequência da Revolução Russa.

Estão todos lá, cada um fazendo-se acompanhar por uma profusão de retratos e outros objectos, onde não faltam sequer móveis e louças ou adereços de ofícios religiosos. Tudo legendado, claro, pois a principal preocupação do museólogo e historiador de arte Fernando António Baptista Pereira – comissário desta exposição – foi que o grande público soubesse exactamente o que está a ver. “Não fizemos isto para os colegas da profissão verem. Até o catálogo, que contém as 600 peças aqui expostas, tem uma linguagem perfeitamente acessível”, garante.

"NÃO PERCEBO AS CRÍTICAS", Isabel Pires de Lima, ministra da cultura

A governante pagou a exposição (1 milhão e meio de euros) com apoios. O Ministério deu apenas 250 mil euros.

Correio da Manhã – Como reage às críticas do meio museológico face a este projecto?

Isabel Pires de Lima – Não as percebo. É evidente que não teríamos conseguido este levantamento de verbas para assegurar o funcionamento regular dos museus portugueses... Mecenato e patrocinadores interessaram-se pelo projecto por se tratar de uma iniciativa fora de série.

– Muito se fala do pólo permanente, a ser instalado na capital. Onde?

– Estamos a estudar duas hipóteses distintas, ambas em espaços patrimoniais.

– Fala-se de um espaço no Terreiro do Paço...

– Especulação. Há dois locais em estudo mas não posso adiantar quais são.

– Não vai ser na Galeria agora recuperada no Palácio da Ajuda?

– Não. A galeria vai manter-se aberta como espaço de exposições temporárias, equipamento de que nenhum dos museus tutelados pelo ministério dispunha.

– Diz-se que esperam 150 mil visitantes?

– É evidente que esperamos muita gente. O Hermitage é um dos três ou quatro maiores museus do Mundo.

NOTAS

MUSEU HERMITAGE

Construído no coração de S. Petersburgo, o Museu Hermitage foi construído entre 1764 e 1767, para albergar a colecção de arte particular de Catarina II (conhecia por Catarina a Grande). Destruído pelo fogo, foi mandado reconstruir por Nicolau II, que o abriu ao público em 1852. Actualmente, é um dos maiores museus do Mundo, albergando três milhões de peças de arte, desde a Idade da Pedra até ao século XX.

TRÊS CAMIÕES

Três camiões e seis atrelados foram usados no sempre difícil transporte das obras de arte, cada uma delas embrulhada numa caixa feita por medida. A viagem durou oito dias e fez-se por terra e por mar, mas sem grandes medidas de segurança – para não atrair as atenções. Todas as peças estão seguradas em valores não revelados.

ENTRADA LIVRE

A exposição do Hermitage (a maior feita até agora na Europa) abre amanhã ao público e as entradas custam 6 euros, mas na sexta-feira – mais precisamente entre as 21h00 e a meia-noite – a entrada será livre. Oportunidade única para tentar imaginar como seria a vida dos últimos imperadores.

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in Correio da Manhã 2007.10.14
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Foto - A montagem da exposição está a ser alvo dos últimos retoques
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NOTA - Uma pergunta inocente: Depois da Revolução de Outubro e até à implosão da URSS não houve manifestações artísticas? E a Rússia dos czares e dos servos da gleba, da repressão feroz sobre os famélicos e os adeptos da «democratização e da justiça social, a Rúsissia czarista da fome e da miséria teria asssento na actual e «democrática» »União Europeia»» (VN)
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China entra na corrida à Lua - Foguetão lançado hoje



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A primeira missão espacial chinesa à Lua foi lançada hoje, com o objectivo de voltar a colocar o homem no satélite terrestre em 2020. O foguetão Cheng’e I descolou do centro aeronáutico de Xichang, província de Sichuan, às 18h15 locais, 11h15 em Lisboa.
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A nave espacial deve entrar na órbita de transferência Terra-Lua a 31 de Outubro e chegar à órbita lunar a 5 de Novembro.
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Os técnicos chineses esperam que Cheng’e I (o foguetão foi baptizado com o nome da deusa que, segundo a mitologia chinesa voou até à Lua) envie a primeira imagem da Lua no final de Novembro, continuando as explorações científicas durante um ano.
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O custo da expedição é de 131 milhões de euros e o governo chinês quer, dentro de cinco anos, instalar em órbita um “laboratório do céu”.
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in Correio da Manhã 2007.1024
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Foto - Reuters - Lançamento do Cheng'e I

Évora no antigamente

Évora - Praça do Geraldo - ao fundo os demolidos Paços do Concelho



Évora - Coreto do Jardim Público -Foto de José Monteiro Serra (1890 - 1916 )
Propriedade Grupo Pró-Évora


Évora - Aguadeiro na Praça do Giraldo - autor desconhecido (1909 dep. - )
Propriedade Arquivo Fotográfico CME



Évora - Largo Luis de Camões (Porta Nova) - Fotografia de Caetano Polido Junior (1906 - )
Propriedade Arquivo Fotográfico CME


Vendedor de mantas na Feira de São João - Foto Eduardo Nogueira (1950 - 1959 )
Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Évora - Porta de Avis

Évora - Arco de D. Isabel (anos 40-60) - Foto de António Passaporte

Na Praça do Geraldo, foram demolidos e no seu local contruída a filial do Banco de Portugal
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Fotografias antigas da cidade de Évora neste sítio (Projecto Memória).