Batalha de Kursk
II Guerra Mundial
05-07-1943
II Guerra Mundial
05-07-1943
Este acontecimento teve inicio em: 05-07-1943 e terminou em 12-07-1943
Vencedor: União Soviética
Vencedor: União Soviética
Forças em presença: | |||
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A batalha de Kursk, continua a ser até aos dias de hoje, a maior batalha de tanques da história mundial.
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O ataque alemão na região de Kursk corresponde de facto a dois grandes ataques efectuados pelas forças alemãs utilizando a tradicional táctica de avanço de «pinças» para cercar as forças soviéticas que se encontravam na região de Kursk.
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As forças russas projectavam-se sobre as forças alemãs num saliente que oferecia um alvo perfeito para uma operação do tipo que os alemães já tinham efectuado em 1941 e também em 1942 e que os soviéticos tinham copiado no inverno de 1943/1943 em Estalinegrado.
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Embora tivesse vencido os alemães em Estalinegrado, o exército vermelho não conseguiu o sucesso que pretendia ao avançar rapidamente contra Rostov, com o intuito de isolar todo o exército alemão de Von Kleist no Caucaso, o que teria causado um grande revés ainda maior aos aos alemães que a derrota de Estalinegrado.
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Os alemães, embora em grande desvantagem e tendo que percorrer três vezes mais território que os soviéticos, conseguem retirar a tempo de evitar que os soviéticos lhe cortem a retirada, evitando assim o cerco.
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Na sequência do enorme sucesso que constituiu a retirada estratégica do Caucaso, os generais alemães convenceram Hitler a retirar as forças alemãs que se encontravam em situação igualmente perigosa no sector central, recuando cerca de 160Km na linha Rhzev-Gjatzk-Vyazma.
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A retirada foi efectuada em Abril de 1943, mas produziu um saliente, que imediatamente os russos aproveitaram para ocupar e que correspondia ao saliente de Kursk.
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Hitler determinou que fossem efectuados planos para recuperar a região, e a operação recebeu o nome de «Operação Cidadela».
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O ataque alemão na região de Kursk corresponde de facto a dois grandes ataques efectuados pelas forças alemãs utilizando a tradicional táctica de avanço de «pinças» para cercar as forças soviéticas que se encontravam na região de Kursk.
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As forças russas projectavam-se sobre as forças alemãs num saliente que oferecia um alvo perfeito para uma operação do tipo que os alemães já tinham efectuado em 1941 e também em 1942 e que os soviéticos tinham copiado no inverno de 1943/1943 em Estalinegrado.
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Embora tivesse vencido os alemães em Estalinegrado, o exército vermelho não conseguiu o sucesso que pretendia ao avançar rapidamente contra Rostov, com o intuito de isolar todo o exército alemão de Von Kleist no Caucaso, o que teria causado um grande revés ainda maior aos aos alemães que a derrota de Estalinegrado.
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Os alemães, embora em grande desvantagem e tendo que percorrer três vezes mais território que os soviéticos, conseguem retirar a tempo de evitar que os soviéticos lhe cortem a retirada, evitando assim o cerco.
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Na sequência do enorme sucesso que constituiu a retirada estratégica do Caucaso, os generais alemães convenceram Hitler a retirar as forças alemãs que se encontravam em situação igualmente perigosa no sector central, recuando cerca de 160Km na linha Rhzev-Gjatzk-Vyazma.
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A retirada foi efectuada em Abril de 1943, mas produziu um saliente, que imediatamente os russos aproveitaram para ocupar e que correspondia ao saliente de Kursk.
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Hitler determinou que fossem efectuados planos para recuperar a região, e a operação recebeu o nome de «Operação Cidadela».
Mapa dos planos alemães para a batalha. Notar que não existe correspondência entre exércitos alemães e exército soviéticos. Os exércitos alemães são normalmente maiores que os soviéticos, os grupos de exércitos soviéticos (também chamados de frentes) também são maiores que os exércitos alemães, e por sua vez mais pequenos que os grupos de exércitos alemães |
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Às 05:30 da manhã do dia 5 de Julho as forças alemãs iniciam um ataque na frente central em duas direcções.
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A sudeste de Bryansk as forças alemãs essencialmente do 9º exército avançam para sul, com o apoio de blindados do II exército Panzer.
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No sector sul, a norte de Kharkov, o ataque é efectuado essencialmente pelo 4º exército blindado.
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Os dois exércitos deparam-se no entanto com uma fortíssima oposição de forças soviéticas, que tinham total conhecimento dos planos de ataque alemães e que se dispuseram em profundidade para os deter.
Carros de combate alemães Panzer-III avançam sobre a planície. Embora os alemães tivessem aguardado para que os novos carros Panzer-V, conhecidos como Panther (Pantera) estivessem prontos para a batalha, esses carros foram um fracasso, porque tinham acabado de sair de fábrica. A maioria avariou mesmo antes de entrar em combate |
É possível deter os tanques com infantaria
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Ainda antes do inicio da II Guerra Mundial, vários estrategas, nomeadamente o general francês Chauvineau, tinham afirmado que o avanço de grandes unidades blindadas proposto pelos alemães, nomeadamente por Guderian no seu livro «Atenção, Blindados!» - «Achtung, Panzer!» no original - poderia ser detido por um exército disposto em profundidade, associado a linhas sucessivas de defesa apoiadas em grandes campos minados, em que cada uma das linhas, não tinha por função deter o inimigo, mas sim atrasar a sua progressão.
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Esta disposição, foi utilizada pelos soviéticos de tal forma, que o avanço alemão do estilo «Blitzkrieg» foi pela primeira vez não só atrasado, como pura e simplesmente parado.
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OS soviéticos conheciam as intenções alemãs e tentaram inicialmente deter a superioridade alemã, com ataques contra as pistas de aviação, mas a coordenação de esforços aéreos soviéticos não resultou e como resultado disso na primeira fase da batalha perderam-se 10 aeronaves soviéticas por cada aeronave alemã perdida.
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Apesar deste revez, a norte, o 9º exército ficou desde o inicio sob o fogo devastador de barragens de artilharia ininterruptas ainda na sua área de partida. O ataque contra o 9º exército foi tão devastador, e a resistência da infantaria soviética, reforçada com grande numero da armas anti-tanque tão tenaz, que ao fim do próprio dia 5, o 9º exército alemão não tinha avançado mais de 10Km.
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A sul, as forças do 4º exército blindado estavam melhor armadas (possuiam mais disponibilidade de tanques) foram mais eficazes no ataque sobre as linhas soviéticas e avançaram mais profundamente. Este sucesso também se deveu ao facto de os soviéticos terem reforçado mais a frente a norte que a sul.
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Durante os primeiros seis dias do ataque as forças alemãs avançaram até estarem a 120Km das forças do 9º exército.
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Tanques russos KV-1 utilizados no contra-ataque dos blindados soviéticos. O contra-ataque dos blindados soviéticos, ocorre depois de uma oposição tenaz por parte da infantaria devidamente apoiada com armamento anti-tanque. O ataque soviético, vai-se concentrar no flanco norte do 9º exército, contra o 2º exército blindado alemão. Se até ali a batalha de Kursk tinha sido uma batalha de infantaria contra tanques, com o contra-ataque soviético ela passará a ser a maior batalha de tanques da História. |
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Mas a 12 de Julho, os exércitos soviéticos sob o comando de Popov lançam no sector norte, entre o 2º exército blindado e o 9º exército, um fortíssimo contra-ataque, na direcção de Bryansk e perante a violência do ataque soviético, que faz tremer toda a frente alemã, Hitler ordena o cancelamento da operação Cidadela.
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Na batalha de Kursk, participaram mais de quatro mil e quinhentos blindados e foi a maior batalha de tanques da II Guerra Mundial.
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Para muitos historiadores, a vitória soviética em Kursk, ao conseguir pela primeira vez desarticular completamente uma ofensiva alemã, feita segundo as regras do Blitzkrieg, foi mais que Estalinegrado, o verdadeiro ponto de viragem da guerra.
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A vitória de Kursk, mostrou ainda que ao contrário do mito até então criado, o exército soviético tinha capacidade para efectuar ataques com sucesso mesmo durante o Verão.
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A Alemanha perdeu 30 divisões, sete das quais blindadas, durante os seis dias da batalha. Kursk foi a ultima batalha em que do lado alemão ainda se considerava a possibilidade de vitória.
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