Discurso de Lula da Silva (excerto)

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terça-feira, 30 de junho de 2009

Fundação Saramago - 2º aniversário

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A Fundação fez ontem dois anos. Como é costume dizer-se, parece que o tempo não passou (...)

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continua em



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AFP lamenta falência da Valentim de Carvalho lojas



Incêndio no Chiado - Lisboa



O Presidente da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), Eduardo Simões, lamentou a falência hoje decretada da Valentim de Carvalho (VC) lojas, um dos «motores» do comércio de música antes da chegada «das grandes cadeias» do género a Portugal.
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«Não podemos ser indiferentes a uma decisão que afecta uma marca histórica de raízes profundas no mercado discográfico português», disse o responsável da AFP à agência Lusa.

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Eduardo Simões descreveu ainda a falência da VC lojas como «um sinal dos tempos», da concorrência «leal», de outras cadeias de consumo, e «desleal», da pirataria que «nos últimos oito anos fez o mercado da música baixar em 65%» as suas receitas.

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O Tribunal de Comércio de Lisboa decretou hoje a falência da Valentim de Carvalho (VC) lojas durante uma assembleia geral de credores, disse à agência Lusa fonte do Tribunal de Comércio.

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A insolvência da Valentim de Carvalho lojas foi pedida ao tribunal de Comércio de Lisboa a 22 de Abril último.

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A Valentim de Carvalho lojas deve mais de um milhão de euros a credores, foi alvo de 34 acções judiciais por parte de fornecedores nos últimos cinco anos, mas situação não afecta os negócios da produção de música, cinema e televisão do grupo Valentim de Carvalho.

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Diário Digital / Lusa - terça-feira, 30 de Junho de 2009 | 15:33

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Portugal tem hoje índice muito elevado de raios UV


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Depois da chuva e do vento forte dos últimos dois dias, Portugal está sujeito esta terça-feira a um índice de raios ultravioleta (UV) muito alto, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).
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As únicas excepções são Viana do Castelo e Santa Cruz (Madeira), mas isso não significa que se ignorem os cuidados básicos de protecção.

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Entre as 11:00 e as 17:00 horas, o IM aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protector solar e que se evite a exposição das crianças ao sol.

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Para hoje, o IM prevê céu pouco nublado, apresentando períodos com muita nebulosidade a norte do sistema montanhoso Sintra-Estrela, onde podem ocorrer aguaceiros fracos, em especial nas regiões do Norte. Aguarda-se ainda uma pequena subida da temperatura máxima, em especial nas regiões do interior.

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O índice ultravioleta varia entre o «Baixo» e o «Extremo», passando pelo nível «Moderado», «Alto» e «Muito Alto».

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Diário Digital / Lusa -Terça-feira, 30 de Junho de 2009 | 23:15


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Morre(u) aos 92 anos a bailarina que Stálin chamou ''libélula''




A primeira bailarina russa Olga Lepeshinskaya, que durante várias décadas compôs o notável elenco do Teatro Bolshoi, morreu nesta sexta-feira (19.2.2008), enquanto dormia, aos 92 anos de idade. Durante a 2ª Guerra Mundial, Olga participou na companhia itinerante do Bolshoi, que se apresentava para os soldados do Exército Vermelho. Ela própria comentava que em mais de uma ocasião Stálin chamou-a carinhosamente de ''libélula''


Olga recebe medalha de Putin em 2005
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A porta-voz para o Ministério russo da Cultura, Nataliya Uvarova, confirmou a notícia e comentou que a artista será enterrada na terça-feira no cemitério Vvedenskoye em Moscou. O presidente russo Dimitri Medvedev e expressou seus pêsames à família de Olga, de acordo com informações da agência de notícias Itar-Tass.
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De origem nobre, a primeira bailarina nasceu em Kiev em 1916 e foi recusada na primeira vez em que tentou entrar na Escola Coreográfica do Bolshoi. Pouco depois, e graças ao seu talento, a escola admitiu a jovem, que se graduou em 1933e no mesmo ano passou a fazer parte do famoso Balé Bolshoi, para já não mais o deixar.
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Olga dançou no Bolshoi durante 30 anos, na época soviética (1917-1991). Durante sua fase mais brilhante ela recebeu por quatro vezes o cobiçado prêmio Joseph Stálin. Também foi proclamada ''Artista do Povo'', a maior honra para um artista durante a era soviética.
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Como primeira bailarina do Bolshoi, ela se destacou em papéis como Kitri em Don Quixote, Tao Hoa em Amapola, Jeanne, em A chama de Paris, Aurora em A Bela Adormecida e Masha, em O quebra-nozes , dentre outros.
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Para a atual primeira bailarina do Bolshoi, Svetlana Zakharova, os bailarinos de hoje não teriam como reeditar o impetuoso estilo de Olga Lepeshinskaya. ''Ninguém na atualidade pode repetir o seu 'tempo' dela''.
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Com informações de La Jornada, México
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in Vermelho - 21 DE DEZEMBRO DE 2008 - 00h43
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Morre aos 68 anos Pina Bausch, a brilhante coreógrafa alemã


Considerada uma das artistas mais famosas e revolucionária da dança moderna, a grande coreógrafa e bailarina alemã Pina Bausch morreu na manhã desta terça (30), aos 68 anos, em Wuppertal, Alemanha. Conforme anunciou a porta-voz do Teatro Wuppertal, Ursula Popp, "Pina Bausch morreu no hospital e teve uma morte repentina e rápida, cinco dias depois de ter um câncer diagnosticado".
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A revolucionária bailarina alemã, morta nesta 3ª feira
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Nascida Philippine Bausch, ela era diretora artística do Teatro de Dança de Wuppertal desde 1973. Segundo Popp, a coreógrafa foi internada no hospital para fazer exames, devido a um estado de fatiga intensa, e "não saiu de lá". No domingo, ela esteve em cena com sua companhia, que influenciou dançarinos do mundo inteiro. Quando saiu pela última vez para receber a grande ovação do público que a aplaudiu de pé, ninguém sabia que se tratava de sua despedida definitiva.

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Nascida em 27 de julho de 1940 na cidade de Solingen, Alemanha, Pina Bausch se formou em 1958 na escola Folkwang, em Essen, também na Alemanha. Depois continuou aprendendo dança nos Estados Unidos, onde passou três anos e estudou na Juilliard School of Music, em Nova York, de 1959 a 1962.

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O trabalho da bailarina — que estreou como coreógrafa em 1968 — caracteriza-se por uma junção de teatro e dança moderna, que refletia sentimentos humanos como a tristeza e o amor. Entre as suas produções mais conhecidas estão Komm tanz mit mir (Vem, Dança Comigo, 1977), Café Müller (1978), Keuschheitlegende (Lenda de Castidade, 1979) e Viktor (1986).

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Parte dos trabalhos da companhia Tanztheather Wuppertal de Bausch tomou por referência países por onde passou desde a década de 1980. A coreografia Rough Cut é dedicada à Coreia do Sul, por exemplo, e Água, de 2001, é fruto da passagem da coreógrafa pelo Brasil.

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Em 2007 ela ganhou o Prêmio Kyoto, importante prêmio de dança, em homenagem ao seu trabalho, rompendo a fronteira entre dança e teatro e estabelecendo um novo parâmetro da arte teatral. No mesmo ano, o Festival de Dança da Bienal de Veneza premiou a bailarina com o Leão de Ouro pelo conjunto de sua obra.

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O trabalho de Bausch pode ser visto também no filme Fale com Ela (2002), de Pedro Almodóvar, que apresenta as coreografias Masurca Fogo e Café Müller. Desde setembro de 2008, o trabalho da bailarina e coreógrafa era objeto de uma biografia cinematográfica conduzida pelo diretor Win Wenders.

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A companhia de Pina Bausch estava programada para fazer uma turnê por São Paulo em setembro deste ano, com apresentações de Café Müller, peça de 1978, e sua versão para A Sagração da Primavera, de 1975, com música de Igor Stravinsky. O programa seria o mesmo apresentado pelo Teatro de Dança de Wuppertal em 1980 no Brasil — a primeira de suas cinco passagens pelo país.

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in Vermelho - 30 DE JUNHO DE 2009 - 16h51

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Michael Jackson e a luta cultural contra o capitalismo



27 DE JUNHO DE 2009

Miguel para o 'Jornal do Commercio' (PE)




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Com o falecimento, no dia 25 de junho passado, de um dos ícones da música pop para a juventude que viveu e cresceu excluída de muitos direitos como foi Michael Jackson, somos chamados a refletir sobre o que acontece no dia a dia em que o capitalismo continua dirigindo a humanidade e podemos dizer que muitas questões se reacendem.

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Por Wander Geraldo*


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A black music norte-americana — assim como o forró, o samba e o hip-hop no Brasil — é expressão de uma juventude que luta e enfrenta condições adversas. Não falo aqui de somente ouvir ou gostar desses ritmos. Cito aqueles que através dessas e outras expressões musicais externam sua realidade, na maioria das vezes dura, porém enfrentadas com criatividade, alegria, vontade de vencer e acima de tudo respeito ao ser humano.

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A identidade inicia-se na origem, de famílias proletárias, de artistas e militantes dessas expressões culturais. Passa pelas barreiras do pré-conceito e explodem na aceitação e simpatia que os povos assumem por essas expressões culturais. Assim como no Harlem em Nova YorK, a vida no sertão nordestino, nas periferias do Rio de Janeiro e de São Paulo é enfrentar as barreiras do direito à alimentação, ao emprego, à educação e tantos outros direitos básicos que no regime socialista serão superados.

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Em meio a essas barreiras, homens e mulheres, na maioria das vezes jovens, conseguem compor e cantar músicas que muitas vezes são críticas, que dão conforto e mensagem que outros milhões de homens e mulheres buscam. Mais ainda, inspiram para continuar a luta e a caminhada pela sobrevivência e pelos nossos direitos.

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No Brasil, especialmente nos finais de semana, os bailes funks, as rodas de samba e os forrós são espaços para esses maravilhosos momentos, em que, sem distinção étnica, econômica e social, todos se encontram e extravasam suas energias e se preparam para mais uma semana, na qual os trabalhadores terão novamente sua força de trabalho sugada.

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As elites muitas vezes não entendem como é que certos fenômenos populares rompem barreiras de seus modos de pensar, em suas mídias manipuladas e até mesmo nas suas gigantescas salas de estar, onde muitos de seus filhos também ouvem e dançam músicas compostas nos guetos e favelas do mudo, levando a esses espaços letras e conteúdos que queriam eles, as elites, que fossem sufocadas onde eles não passam nem por perto.

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Nesse sentido, render homenagens a Michael Jackson é lembrar que ele e sua família de origem operária romperam barreiras através da música; que ele, ainda em um mundo sem internet e sem a universalização da televisão, já era um ídolo nas periferias do nosso país e do mundo. Inspirou Tim Maia, Jorge Ben (hoje Benjor) e Sandra de Sá dentre outros milhões de pessoas em todo o mundo.

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Assim como Martinho da Vila, Luiz Gonzaga e Mano Brown, Michael representou as lutas e anseios de muitas pessoas oprimidas pelo sistema. Sucumbiu antes de morrer às garras do mercado, das aparências ditadas, das concepções e doenças contemporâneas que o capitalismo tenta nos enfiar goela abaixo. Porém, deixou um legado que em todo o mundo será lembrado, para que também através da musica todos possamos alimentar os nossos sonhos e lutas para superar o regime capitalista caduco, opressor e desumano.

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* Wander Geraldo é membro do Comitê Central do PCdoB. Integra, em São Paulo, a Escola de Samba Unidos do Peruche e o Bloco Carnavalesco Unidos do Pé Grande

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in Vermelho - 29 DE JUNHO DE 2009 - 19h13

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«Quando a Tróia era do Povo» é best-seller em Setúbal


Segunda-feira, 29 de Junho de 2009 | 10:31

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O livro «Quando a Tróia era do Povo», que recolhe dezenas de testemunhos sobre as vivências populares naquela península nos anos 50, 60 e 70, esgotou três edições em um mês, só na cidade de Setúbal.
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Para Jaime Pinho e Maria José Simas, que participam no projecto com outros cinco professores e com um colectivo de alunos do 9º ano da Escola Secundária D. João II, em Setúbal, o livro captou a frustração da população da cidade, que se sente excluída face ao empreendimento Tróia Resort, da Sonae Turismo.

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«O livro chegou num momento particularmente sentido pela população de Setúbal, que finalmente vê o que aconteceu em Tróia neste último ano», contou Jaime Pinho, professor de História, à agência Lusa, recordando que, em meados do século XX, «o espaço era um autêntico paraíso para a comunidade setubalense e não só, também para a comunidade da região e do país».

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«Sobretudo nos anos 50, 60 e 70, Tróia acolhia dezenas de milhar de pessoas que, em grande percentagem, acampavam ali durante os três meses de Verão. Mesmo quando iam para as aulas ou para o trabalho, mantinham as suas tendas e barracas e voltavam para dormir», contou.

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Referindo-se à transformação da península pelo projecto Tróia Resort como «uma viragem muito grave» e «brutal», o docente explicou que a população sente «um misto de nostalgia e de revolta» pela «humilhação» que Setúbal está a viver.

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Ao verem o livro, há nas pessoas «um brilho nos olhos, o prazer de reverem os tempos que lá passaram e, por outro lado, uma revolta por serem praticamente impedidas de voltar», afirmou, assinalando «uma grande comoção na comunidade setubalense» face a uma mudança que acontece «perante os nossos olhos e a nossa impotência».

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«Tróia está aqui mesmo à nossa frente mas, simultaneamente, longe. E as pessoas, agora, só podem ver Tróia por um canudo», declarou à Lusa, descrevendo uma visita recente à praia.
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«Na quarta-feira, seis elementos da equipa - dois entrevistados, dois alunos e dois professores - foram a Tróia e o que vimos é triste: uma autêntica cidade mas sem pessoas. Nada da azáfama, da intensidade, das brincadeiras das crianças, do ambiente de libertação e de prazer de outrora», declarou.

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Uma impressão partilhada por Maria José Simas, professora de Inglês e Alemão e também participante no livro, publicado com chancela da Escola D. João II a 25 de Maio e que, desde então, esgotou três edições (3.200 exemplares) na cidade de Setúbal, único local onde está à venda.

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«Quem é de Setúbal, quem aqui vive, sabe que as filas para Tróia eram imensas. As famílias iam para a praia a pé, com os seus farnéis e sombrinhas», recordou, falando numa mudança de cenário «agora que o cais de desembarque dos 'ferry-boats' foi deslocado para lá da Caldeira e os bilhetes custam dois euros por viagem».
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Face a esta alteração com que a população de Setúbal se viu confrontada, a docente diz não estar surpreendida com o sucesso do livro, que esta semana terá a sua quarta edição.

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«Frequento os locais populares: vou à mercearia, ando de autocarro e oiço as pessoas. Por isso, sabia que existe, em Setúbal, uma frustração latente em relação ao destino de Tróia. Não sabia é que essa frustração era uma saudade tão sentida e tão comovida», reconheceu.

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Maria José Simas espantou-se, contudo, por o livro «transmitir esse sentimento de forma tão vívida» e por pessoas de diversas idades e zonas da cidade utilizarem «um discurso tão próximo para falarem das suas memórias».

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De acordo com a professora, o livro «não é uma obra literária» mas «um registo de memórias, de vivências colectivas, comunitárias» e qualquer pessoa pode lê-lo e compreendê-lo.
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O projecto de «Quando a Tróia era do Povo» teve início em Setembro de 2008 e decorreu até Maio passado, mobilizando os estudantes para a preparação das entrevistas e a recolha dos testemunhos junto de «avós, tios e vizinhos, que ficaram encantados por poderem partilhar as suas memórias».

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Em relação ao nome do livro, a professora assegurou que «não é nenhum recado, apenas dá voz a um sentimento colectivo», tendo sido escolhido pelos alunos entre outras propostas de título colocadas à sua consideração.

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Na sua opinião, ao início, as pessoas não estavam contra o Tróia Resort, «mas ficaram desiludidas ao ver a construção em altura, que é um tipo de ocupação do espaço que destrói a sua história», havendo muita gente «que até tem medo de lá ir, tem medo do que vai encontrar».
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No âmbito desta iniciativa, os docentes manifestaram-se ainda orgulhosos com o trabalho desenvolvido pelos alunos, «que mostraram ser capazes de produzir algo muito válido para o público», nas palavras de Jaime Pinho.

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Por seu lado, Maria José Simas destacou que este tipo de projectos «valoriza o saber e a cultura familiares e devolve aos miúdos um certo orgulho pelas famílias, pelo seu valor documental, mesmo quando são iletradas».

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«Quando a Tróia era do Povo» aborda as vivências, divertimentos e convívios em Tróia e detém-se em aspectos como as características do vestuário, as práticas alimentares e de higiene ou as festividades religiosas, traçando uma espécie de quadro sociológico animado por dúzia e meia de fotos da época, algumas provenientes do Arquivo Fotográfico Américo Ribeiro e outras de colecções particulares.
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O volume, vendido a cinco euros, é o quarto de uma colecção que integra «A Vida e o Trabalho em Setúbal no Tempo dos Nossos Avós», de 1986, «Mano Preto Mano Branco - Direitos Humanos em Angola e Moçambique (1950-1974)», publicado em 2003, com prefácio do autor angolano Pepetela, e «De Sol a Sol - O Alentejo dos Nossos Avós», lançado em 2006, com prefácio do jovem escritor José Luís Peixoto. Os dois últimos tiveram três edições.

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Diário Digital / Lusa
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A Cidade Velha de Santiago, em Cabo Verde, foi declarada Património Mundial da Humanidade

População já comemora em Cabo Verde
Cabo Verde: Santiago é património da UNESCO
Por Redacção
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A Cidade Velha de Santiago, em Cabo Verde, foi declarada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. A notícia foi divulgada durante o Fórum Mundial, em Sevilha.
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A população cabo-verdiana já saiu às ruas para festejar. Cachupa e caldo de peixe acompanhadas com música e dança dão início às celebrações que se devem entender pelo fim-de-semana.
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O ministro da Cultura, Manuel Veiga, reagiu à notícia com «uma satisfação enorme, do tamanho do mundo», afirmou ao Jornal Digital.
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E acrescenta que este é «o maior acontecimento em Cabo Verde dos últimos tempos.»
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in A Bola
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1613: Estreia de "Henrique 8º", de Shakespeare

Calendário Histórico | 29.06.2009


No dia 29 de junho de 1613 estreou a peça "Henrique 8º", em que William Shakespeare encenou as tramas de poder dentro da corte e a história amorosa de Henrique 8º.

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As desventuras conjugais do rei inglês Henrique 8º foram transformadas numa peça de teatro por William Shakespeare. O drama baseia-se exclusivamente em acontecimentos históricos. O primeiro divórcio, o segundo casamento, o nascimento de Elizabeth 1ª. Daí o título original: All is true – tudo é verdade. As edições posteriores das obras completas de Shakespeare deram um novo título à peça: Henrique 8º.

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Catarina de Aragão foi a primeira esposa de Henrique 8º. Após 23 anos de casamento e cinco filhos, dos quais quatro morreram e apenas uma menina sobreviveu, o rei declarou-se farto da esposa. Um novo casamento, com Ana Bolena, uma dama de companhia da rainha, deveria trazer-lhe o almejado herdeiro do trono. Mas as autoridades eclesiásticas de Roma recusaram-se a anular seu casamento.

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Sem titubear, Henrique 8º rompeu com o Papa e a Igreja Católica romana. Para realizar seu divórcio, ele fundou a Igreja Anglicana, da qual se declarou chefe. Mas também alguns integrantes leigos da corte protestaram contra a arbitrariedade do rei.

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80 anos depois

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Tudo isso já havia ocorrido há exatamente 80 anos, quando William Shakespeare escreveu, em 1613, uma peça sobre o jogo de amor, poder e política do rei Henrique 8º. Por falta de conhecimento próprio, ele buscou apoio em outras fontes: a crônica inglesa do historiador Holinshed e as biografias de mártires cristãos de John Foxe lhe forneceram fatos comprovados. Além disso, é bastante provável que John Fletcher, um colega escritor de Shakespeare, tenha participado como coautor do texto.

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A peça é a reportagem de um escândalo em forma dialógica. Sem dúvida fascinante para os contemporâneos de Shakespeare. Faltaram, no entanto, os conflitos teatrais entre o dever e o desejo, entre o amor e a determinação, que a teriam transformado numa peça de validade universal. É por isso que Henrique 8º, de Shakespeare, desapareceu dos repertórios teatrais de hoje.

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A grande cena final da peça foi, ao mesmo tempo, uma reverência de Shakespeare à sua protetora: é o batismo da filha recém-nascida de Henrique 8º, a futura rainha Elizabeth 1ª.

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Shakespeare fez a encenação de estreia de forma bombástica. Na cena do batismo, mandou que fossem disparadas salvas de canhão. Uma delas provocou um incêndio no telhado colmado do teatro, que terminou inteiramente destruído pelo fogo. O lema de Shakespeare tornara-se realidade: o mundo inteiro é um teatro.

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Catrin Möderler (am)

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in DW World
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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Carinhoso - Marisa Monte e Paulinho da Viola


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Ícone do canal

marmieladovnabr

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Enviado por Sorriso (hi5)
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Carinhoso

(Pixinguinha e João de Barro)

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Meu coração
Não sei porque
Bate feliz, quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim, foges de mim
Ah! Se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E muito e muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
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Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor
Dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então
Serei feliz, bem feliz

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China em 1421 - A Expedição Épica

A pioneira dos mares?
A expedição épica
A pioneira dos mares?
Entrada AQUI

in O Globo
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1421: The Year China Discovered the World

From Wikipedia, the free encyclopedia



1421: The Year China Discovered the World
Author
Gavin Menzies
Country
United Kingdom
Language
English
Genre(s)
Pseudohistory
Publisher
Bantam Press
Publication date
2002-11-04
Media type
print (hardback)
Pages
544
ISBN
978-0593050781


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1421: The Year China Discovered the World (US title: 1421: The Year China Discovered America) is a 2002 book written by retired submarine commander and amateur historian Gavin Menzies positing that Chinese explored the world before the European Age of Discovery. Menzies' main theses are dismissed by professional historians as pseudohistorical fiction.[1][2][3][4]

Contents

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Synopsis

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Menzies states in the introduction that the book is an attempt to answer the following question:
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On some early European world maps, it appears that someone had charted and surveyed lands supposedly unknown to the Europeans. Who could have charted and surveyed these lands before they were "discovered"?
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Menzies concludes that only China had the time, money, manpower and leadership to send such expeditions. The book then sets out to prove that the Chinese visited these unknown lands. Menzies claims that from 1421 to 1423, during the Ming Dynasty of China, ships in the fleet of Emperor Zhu Di (朱棣) and Admiral Zheng He (鄭和) and commanded by the Chinese captains Zhou Wen (周聞), Zhou Man (周滿), Yang Qing (楊慶) and Hong Bao (洪保) travelled to many parts of the world that were unknown to Europeans at that time. Menzies produces what he calls "indisputable evidence" that the Chinese discovered Australia, New Zealand, the Americas, Antarctica, and the Northeast Passage; circumnavigated Greenland, made attempts to reach both the North and South Poles, and circumnavigated the world before Ferdinand Magellan. Menzies puts this forward as the "1421 hypothesis".


This Chinese map, produced in 1763 and claimed by the unidentified author to be based on a 1418 Chinese map, has produced much controversy as to how much knowledge Medieval China had of the Americas and Antarctica even though the map uses European place names that had not yet been assigned in 1418.[5]
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Menzies claims that knowledge of these discoveries was subsequently lost because the Mandarin bureaucrats of the Imperial court feared that the costs of further voyages would ruin the Chinese economy. According to Menzies, when Zhu Di died in 1424 the new Hongxi Emperor forbade further expeditions, and the Mandarins hid or destroyed the records of previous exploration to discourage further voyages.
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Menzies discusses the first European attempts to colonize the New World and identifies the maps he used as evidence for his theories.
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Method



The Kangnido map depicts the entirety of the Old World, from Europe and Africa in the west on the left, to Korea and Japan in the east on the right, with a greatly oversized China in the middle.
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The hypothesis is based on Menzies' unconventional interpretations of evidence from shipwrecks, old Chinese and European maps, a translation of an inscription set up by Zheng He, Chinese literature that survives from the time, DNA evidence, and accounts written by navigators such as Christopher Columbus and Ferdinand Magellan. The hypothesis also includes claims that allegedly unexplained structures such as the Newport Tower and the Bimini Road were constructed by Zheng He's men.
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Menzies bases his book on the accepted history of the voyages of Zheng He, who took a large group of treasure ships on a series of voyages between 1405 and 1433 ranging over most of the Indian Ocean, including trips to the Red Sea and East Africa. There has been speculation that on one of these voyages Zheng He's ships may have rounded the Cape of Good Hope and entered the Atlantic Ocean.[6] This is derived from the account given in the Fra Mauro map of reports from junks from India in around 1420 which completed a 4000 mile trip round the cape.
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Beyond this, the evidence in the book changes character. Menzies attempts to use the appearance of modern scholarship, however, his reasoning is entirely presumptive[original research?]. For example, when he gets to the central part of his thesis, the claim that the fleet divided in the southern Atlantic into three parts under separate admirals, he offers no evidence of any sort that this actually happened. The names of the admirals and their courses are simply asserted. Throughout the course of 1421, his logic appears to follow the reasoning that if something could possibly be explained by a Chinese visit, then that is what happened, and it occurred during this set of voyages[citation needed].
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Maps



One of the inscriptions on the Fra Mauro map relates the travels of an Asian junk deep into the Atlantic Ocean around 1420.


Detail of the Fra Mauro map relating the travels of a junk into the Atlantic Ocean in 1420. The ship also is illustrated above the text.
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1421 refers to several maps:

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Criticism

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The 1421 hypothesis has been dismissed by sinologists and professional historians.[1][2][3][4] Menzies has been criticized for his "reckless manner of dealing with evidence" that led him to propose hypotheses "without a shred of proof".[4] There are numerous errors of fact in the book, and very little of Menzies' evidence is supported by peer-reviewed scholarship. Menzies cannot read Chinese,[7] so the book lacks any citation of Chinese sources. Critics have also questioned the extent of Menzies' nautical knowledge.[8]
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Menzies' methodology has been criticised on many grounds. The historian Robert Finlay writes:[4]
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Unfortunately, this reckless manner of dealing with evidence is typical of 1421, vitiating all its extraordinary claims: the voyages it describes never took place, Chinese information never reached Prince Henry and Columbus, and there is no evidence of the Ming fleets in newly discovered lands. The fundamental assumption of the book—that Zhu Di dispatched the Ming fleets because he had a "grand plan", a vision of charting the world and creating a maritime empire spanning the oceans (pp. 19–43)—is simply asserted by Menzies without a shred of proof. It represents the author's own grandiosity projected back onto the emperor, providing the latter with an ambition commensurate with the global events that Menzies presumes 1421 uniquely has revealed, an account that provides evidence "to overturn the long-accepted history of the Western world" (p. 400). It is clear, however, that textbooks on that history need not be rewritten. The reasoning of 1421 is inexorably circular, its evidence spurious, its research derisory, its borrowings unacknowledged, its citations slipshod, and its assertions preposterous. Still, it may have some pedagogical value in world history courses. Assigning selections from the book to high-schoolers and undergraduates, it might serve as an outstanding example of how not to (re)write world history.
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Finlay also wrote:
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"Examination of the book's central claims reveals they are uniformly without substance."[4]
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The 1421 hypothesis is based on some documents of debatable provenance (e.g., the Vinland map[9]) and on unique interpretations of already accepted documents (such as the Fra Mauro map, de las Casas) as well as purported archaeological findings.
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Some critics focus their skepticism on the conspicuous absence of an explanation of why these Chinese fleets seemed to touch every coastline of the world except that of Europe.[citation needed] The absence of any European records corroborating such an exploration is glaringly absent. Such a record, if it existed, would certainly have been handed down.
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While it represents a minor part of Menzies' argument, some critics also maintain that the linguistic evidence cited by Menzies is highly questionable.[citation needed] It is inevitable that similarities between words taken from any pair of languages will exist—even if only by pure chance. Thus, the short lists provided by Menzies are considered by some to represent unsatisfactory evidence. Furthermore, none of the alleged Chinese words listed by Menzies as similar to words of the same meaning in the Squamish language of British Columbia are actually Chinese. Similarly, the presence of Chinese-speaking people in various locations in the Americas could be explained by immigration after Columbus, yet Menzies cites no evidence that these communities existed prior to Columbus.[10]
Menzies' critics note that throughout the book he displays a lack of chronological control e.g. p138 with a story of a map dated to 120 years before 1528; Menzies dates the map to 1428 not 1408. Critics also claim that many true but irrelevant facts are included in the argument, presumably to confuse the reader.[citation needed] In other cases, they say supposed relevant facts are due to mistranscriptions.[citation needed]
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Another criticism is that Menzies did not consult the most obvious source of information on the Zheng He voyages, namely the Chinese records from the period themselves. Menzies asserts that most Chinese documents relating to the travels of Zheng He were destroyed by the same Mandarins responsible for the closing of China's borders in the years following 1421. While it is possible that most of the records have been destroyed, there are sets of records that remain in extensive form, including the books written by Ma Huan (馬歡, accompanied Zheng during 3 voyages as interpreter) published in 1433, by Fei Xin (費信, accompanied Zheng during 4 voyages as interpreter) published in 1436, by Gong Zhen (鞏珍, accompanied Zheng during the 7th and final voyage as secretary) published in 1443, and other governmental and civilian historical records and writings of the Ming Dynasty. Some of these records have even served as the basis for previous historical accounts of the Zheng He voyages, such as that by Louise Levathes.[11]
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Some critics have also questioned whether Menzies has the nautical knowledge he claims.[8] Some feel that his unsubstantiated claim to have actually sailed the same seas is suspect, particularly while commanding HMS Rorqual. Menzies and his publisher have also been criticized for misrepresenting his background as an expert on China.
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Menzies makes another argument both in his book and also in a PBS program[12] based on similarities between appearance of Native Americans and Chinese. Menzies claims that Columbus believed until he died that he had reached China because he saw Chinese people (who were actually Native Americans) in the New World and not because he thought the globe was much smaller than it actually was. Menzies uses this statement to claim that Columbus saw the previously settled Chinese "colonizers" from Zheng He's voyage. However, Columbus actually believed he had reached Japan and he thought the people he saw were Japanese, as evidenced in his diaries' frequent descriptions of the land as "Cipango".[13]
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An additional problem posed by the theory of Chinese-Native American contact is that of the lack of Native American immunity to Eurasian diseases. According to Jared Diamond's Guns, Germs, and Steel, advanced agricultural societies living in populations with livestock carry and develop immunities to diseases not found in the populations of the New World, where there were fewer domesticated animals. There are no indications of any die-out consistent with Eurasian-American contact prior to Columbus's landing. Should the Native Americans have been exposed to such a catastrophe prior to 1492, they would have been prepared for it with immunities and not suffered such hideous losses.
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Australia

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Menzies cites several stone structures in and around Sydney and Newcastle as evidence of pre-European contact with Australia by the Chinese. On page 203 of his book, Menzies writes of the 'Chinese' ruins in Bittangabee Bay. However significant research on this site has been conducted by Michael Pearson, former Historian for the NSW Parks and Wildlife Service[14] which has identified the ruins as having been built in the early 1840s as a store house by the Imlay brothers, early European inhabitants, who had whaling and pastoral interests in the area. On page 220 there is the claim that "A beautiful carved stone head of the goddess Ma Tsu...is now in the Kedumba Nature Museum in Katoomba." In fact no such museum currently exists. There once was a curio stand in Katoomba called "Kedumba Nature Display" but it closed down in the 1980s.
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Later on in the book, Menzies recruits "a local researcher", Rex Gilroy, for his valuable discovery of a Chinese pyramid in Queensland: the Gympie Pyramid. Menzies claims that the Gympie pyramid is "the most direct and persuasive evidence of the Chinese visits to Australia". However, this is the same Rex Gilroy who at one time ran the "Kedumba Museum" and purportedly found the Chinese carved goddess Ma Tsu from the Chinese Fleets, a connection which Menzies fails to mention. The Gympie Pyramid has been researched independently and found to be part of a retaining wall built by an Italian farmer to stop erosion on a natural mesa on his property.[15]

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References

  1. ^ a b The 1421 myth exposed
  2. ^ a b "Zheng He in the Americas and Other Unlikely Tales of Exploration and Discovery". Committee for Skeptical Inquiry. http://www.csicop.org/sb/2004-09/tales.html.
  3. ^ a b "1421: The Year China Discovered the World". The Asian Review of Books. http://www.asianreviewofbooks.com/arb/article.php?article=201.
  4. ^ a b c d e Finlay, Robert (2004), "How Not to (Re)Write World History: Gavin Menzies and the Chinese Discovery of America", Journal of World History 15 (2): 241, doi:10.1353/jwh.2004.0018, http://www.historycooperative.org/journals/jwh/15.2/finlay.html
  5. ^ The Economist, January 12, 2006
  6. ^ Needham, J. (1961). Science and Civilisation in China, vol 4 part 3.
  7. ^ Danford, Natalie. 2003. “The Chinese discovered America -- Or did They?”
  8. ^ a b 1421 exposed article on Menzies, see in particular note 5 in the appendix
  9. ^ Discussion of the Vinland map
  10. ^ Bill Poser (2004-02-01). "1421". Language Log. http://itre.cis.upenn.edu/~myl/languagelog/archives/000409.html. Retrieved on 2007-03-08.
  11. ^ Levathes, Louise (1997), When China Ruled the Seas: The Treasure Fleet of the Dragon Throne 1405 – 1433, Oxford, UK: Oxford University Press
  12. ^ 1421: When China Discovered America? 2004
  13. ^ , http://www.fordham.edu/halsall/source/Columbus1.html title=Christopher Columbus: Extracts from Journal
  14. ^ Pearson, Michael (1987). "Bittangabee ruins—Ben Boyd National Park". in Birmingham, J and Bairstow, D. Papers in Australian Historical Archaeology. Sydney: Australian Society for Historical Archaeology. pp. 86–90.
  15. ^ Wheeler, Anthony (1985-11-01), In Quest of Australia's lost pyramids, Omega Science Digest, pp. 22–26, http://www.skeptica.dk/arkiv_dk2/wheeler.htm

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See also

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External links

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Further reading

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  • Levathes, Louise, When China Ruled the Seas: The Treasure Fleet of the Dragon Throne, 1405-1433, Oxford University Press, 1997, trade paperback, ISBN 0-19-511207-5
  • Ma Huan,Ying-yai Sheng-lan, The Overall Survey of the Ocean's Shores (1433)', translated from the Chinese text edited by Feng Ch'eng Chun with introduction, notes and appendices by J.V.G.Mills. White Lotus Press, reprint. 1970, 1997.
  • Menzies, Gavin (2002). 1421, The Year China Discovered the World. London: Bantam Press. ISBN 0593050789.
  • Viviano, Frank. "China's Great Armada." National Geographic, 208(1):28–53, July 2005.
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