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AaVeeZet — 5 de Novembro de 2009 — You can find Mertola in the south-east area of Portugal. There is a big river the Rio Guadiana. The photo's are made in 1990 and 1991. The music is traditional Alentejo. Original version for better quality.
Mértola
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Brasão | Bandeira |
Vista geral de Mértola | |
Gentílico | Mertolense, Mertolengo |
Área | 1 279,40 km² |
População | 8 712 hab. (2001) |
Densidade populacional | 6,8 hab./km² |
N.º de freguesias | 9 |
Governo
| Não disponível |
Fundação do município (ou foral) | 1254 |
Região | Alentejo |
Sub-região | Baixo Alentejo |
Distrito | Beja |
Antiga província | Baixo Alentejo |
Orago | |
Feriado municipal | 24 de Junho |
Código postal | 7750 |
Endereço dos Paços do Concelho | Não disponível |
Sítio oficial | Mértola Online |
Endereço de correio electrónico | Não disponível |
Municípios de Portugal |
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Mértola é uma vila portuguesa do distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Baixo Alentejo, com cerca de 3 100 habitantes. A vila encontra-se situada numa elevação na margem direita do rio Guadiana, imediatamente a montante da confuência da ribeira de Oeiras.
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É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1 279,40 km² de área e 8712 habitantes (2001), subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Beja e de Serpa, a leste pela Espanha, a sul por Alcoutim e a oeste por Almodôvar e por Castro Verde.
População do concelho de Mértola (1801 – 2004) | ||||||||
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1801 | 1849 | 1900 | 1930 | 1960 | 1981 | 1991 | 2001 | 2004 |
9617 | 10757 | 18910 | 26310 | 26026 | 11693 | 9805 | 8712 | 7996 |
As freguesias de Mértola são as seguintes:
- Alcaria Ruiva
- Corte do Pinto
- Espírito Santo
- Mértola
- Santana de Cambas
- São João dos Caldeireiros
- São Miguel do Pinheiro
- São Pedro de Solis
- São Sebastião dos Carros
História
Chamada Myrtilis Iulia (ou Mirtylis Iulia) na Antiguidade pelos Romanos, seguiu-se-lhe a ocupação visigótica e finalmente muçulmana; por esta época era chamada de Mārtulah. Importante porto de rio, dominava o Guadiana alcantilada no seu castelo; só seria conquistada aos Mouros em tempo do rei Sancho II de Portugal, pelo comendador da Ordem de Santiago, Paio Peres Correia, em 1238.
Património
Ligações externas
- Mértola Online
- Campo Arqueológico de Mértola
- Câmara Municipal de Mértola
- Associação de Defesa do Património de Mértola
- Observação de aves na região de Mértola
Castelo de Mértola
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Castelo de Mértola, Portugal: vista panorâmica. | ||
Construção | Mouros (930-1031) | |
Estilo | Românico e Gótico | |
Conservação | ? | |
Homologação (IPPAR) | MN (DL 32 973, DG 175 de 18-08-1943) | |
Aberto ao público | ? | |
Site IPPAR | 70160 |
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O Castelo de Mértola, no Alentejo, localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Distrito de Beja, em Portugal.
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Em posição dominante sobre a povoação, na confluência da ribeira de Oeiras com a margem esquerda do rio Guadiana, controlava a passagem deste último. Atualmente integra a Região de Turismo Planície Dourada.
Índice |
História
Antecedentes
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Ocupada desde tempos pré-históricos, esta região constitui-se em importante entreposto comercial freqüentado por Fenícios e Cartagineses, graças à existência de vias fluvial e terrestre ligando-a ao Sul da península. Diante da Invasão romana da Península Ibérica, manteve-se essa importância comercial. A primeira referência histórica a esta povoação encontra-se na Crónica dos Suevos, do bispo Idácio, narrando um episódio datado de 440, de cuja leitura se pode inferir a existência de uma fortificação no local, então denominada Myrtilis Julia.
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Ocupada sucessivamente por Suevos e Visigodos, a partir do século VIII conheceu a dominação Muçulmana, responsável pela remodelação das defesas deste próspero povoado. As referências a esta nova estrutura defensiva surgem no final do século IX, sendo certo que entre 930 e 1031, o castelo foi consolidado, tornado-se um dos mais sólidos da região. Com a queda do Califado de Córdoba (1031), Mértola tornou-se um reino independente, rapidamente retomado por Al-Mutamid, rei de Sevilha. Um século mais tarde, entre 1144 e 1150, tornou-se novamente independente, sendo provável terem sido erguidas nova obras defensivas durante o governo de Ibn Qasi (1144-1147). É certo que, em 1171, a fortificação foi ampliada com uma torre e, em 1184, com o torreão integrante do portão de entrada.
O castelo medieval
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À época da Reconquista cristão da península Ibérica, as forças de D. Sancho II (1223-1248) investem para o Sul, acompanhando ambas as margens do rio Guadiana, vindo a conquistar Mértola (na margem direita) e Ayamonte (na esquerda) (1238). A primeira foi doada à Ordem de Santiago, na pessoa de seu Grão-Mestre, D. Paio Peres Correia (1239). A Ordem, que já tinha sob sua responsabilidade a defesa de outras praças ao sul do país (Alcácer do Sal, Aljustrel, e outras), fez de Mértola a sua sede (Capítulo) em Portugal, posteriormente transferida para o Castelo de Palmela. Em 1254 a povoação recebeu Carta de Foral, alçada à condição de vila. Data deste período a construção da torre de Menagem, cujas obras foram concluídas em 1292 sob a direção do mestre João Fernandes. Esta torre, bem como a alcáçova, foram a residência do alcaide-mor até ao século XVI, época em que a estrutura foi progressivamente abandonada.
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Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), reedificou-se a primitiva defesa, iniciando-se a muralha da vila, obras continuadas pelos seus sucessores, D. Afonso IV (1325-1357), D. Pedro I (1357-1367) e D. Fernando (1367-1383).
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Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), a povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). A vila recebeu o Foral Novo do soberano em 1512, quando a sua defesa foi objeto de novos melhoramentos.
Do século XVI ao XIX: abandono e decadência
Em que pese a importância de sua posição, estratégica no sul de Portugal, a povoação de Mértola e o seu castelo perderam importância a partir dos Descobrimentos portugueses. O declínio que conheceu a partir de então, refletiu-se na conservação de suas muralhas, de tal modo que, em 1758, acusava ruína e não dispunha sequer de guarnição militar.
A revitalização
Entre o século XIX e o século XX, a economia de Mértola dependia da exploração das minas de São Domingos, um grande centro de extração de pirita cúprica.
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Em meados do século XX, as ruínas do antigo castelo foram classificadas como Monumento Nacional, tendo sido procedidas obras de reparação. Em razão da implantação de um projeto de revitalização, Mértola na atualidade é considerada uma vila-museu com diferentes áreas de intervenção e investigação, organizadas em três núcleos, em exposição na Torre de Menagem do castelo: o Núcleo Romano, o Núcleo Visigótico, que inclui uma basílica cristã, e o Núcleo Islâmico, onde se pode ver uma das melhores coleções portuguesas de arte islâmica (cerâmica, numismática e joalharia).
Características
Do perímetro defensivo medieval, com uma área de aproximadamente 2.000 m², nos estilos românico e gótico, subsistem:
- trechos das muralhas exteriores que circundavam a vila, alongando-se até ao rio, reforçadas por cubelos (perímetro externo);
- o castelo (perímetro interno), com duas torres, destacando-se a de menagem.
Um torreão semi-cilindríco defende e integra o conjunto do portal de entrada do castelo. Através dele, ultrapassando-se um arco, obtém-se acesso a um corredor em cotovelo que comunica com a praça de armas. Ao centro desta, abre-se a cisterna, coberta por abóbada de berço.
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A torre de menagem, de planta quadrangular, apresenta embasamento maciço e ergue-se a cerca de trinta metros de altura, coroada por ameias. O acesso ao seu interior é feito por uma porta em arco ogival, para uma ampla e alta sala, coberta por abóbada em cruzaria ogival. Atualmente, nesta sala conserva-se um valioso espólio de pedras lavradas das épocas romana, visigótica, islâmica e portuguesa até ao século XVIII.
Galeria
Ligações externas
- Mértola Online
- Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)
- Instituto Português de Arqueologia
- Castelo de Mértola (Pesquisa de Património / IPPAR)
- Castelo de Mértola no WikiMapia
Categorias: Mértola (freguesia) | Património edificado em Mértola | Castelos classificados como monumento nacional em Portugal | Monumentos nacionais no distrito de Beja
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A Igreja de Nossa Senhora da Anunciação' também designada como Igreja Matriz de Mértola, é um Monumento Nacional (MN) de Portugal.
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A Mesquita de Mértola é o único exemplar de arquitectura religiosa islâmica, no actual território português, que sobreviveu à reconquista cristã, no séc. XIII, tendo sido adaptada a igreja cristã. A primitiva mesquita datava do séc. XII, dela ainda se conservando quatro portas de estilo árabe e o "mirhab". A actual fisionomia data do séc. XVI, embora sobrevivam vários elementos anteriores.
Igreja de Nossa Senhora da Anunciação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Igreja Matriz de Mértola)
.A Igreja de Nossa Senhora da Anunciação' também designada como Igreja Matriz de Mértola, é um Monumento Nacional (MN) de Portugal.
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A Mesquita de Mértola é o único exemplar de arquitectura religiosa islâmica, no actual território português, que sobreviveu à reconquista cristã, no séc. XIII, tendo sido adaptada a igreja cristã. A primitiva mesquita datava do séc. XII, dela ainda se conservando quatro portas de estilo árabe e o "mirhab". A actual fisionomia data do séc. XVI, embora sobrevivam vários elementos anteriores.
Ligações externas
Categorias: Mértola (freguesia) | Património edificado em Mértola | Igrejas classificadas como monumento nacional em Portugal | Monumentos nacionais no distrito de Beja | Mesquitas | Mesquitas de Portugal
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