Público - 16.04.2010 - 17:28 Por Lusa
O humorista Herman José regressa no sábado à noite aos ecrãs de televisão com um ‘talk-show’ em que é “inevitável” que haja humor e música e “com uma lógica de serviço público”.
Herman estreia amanhã (Nuno Ferreira Santos)
“Herman 2010” estreia-se no sábado às 23h00 na RTP1 e apesar de ter o formato “convencional” de um ‘talk-show’, “que parte sempre de uma conversa entre duas pessoas”, no caso de Herman José, como disse o próprio à Lusa, “é inevitável que haja humor e convidados musicais”.
“O primeiro programa vai ser muito convencional, vai ser completamente um formato clássico de 50 minutos de ‘talk-show’ com bons convidados e rubricas humorísticas e com uma lógica de serviço público”, referiu.
Os convidados do primeiro programa, gravado na quinta-feira, são o comendador Joe Berardo, a artista plástica Joana Vasconcelos e o músico Pedro Abrunhosa.
Mas as semanas seguintes poderão ser diferentes, nunca esquecendo que o programa será emitido no primeiro canal da estação pública.
“À medida que for andando é que começarei a quebrar o formato e a introduzir-lhe surpresas, porque comigo é inevitável isso acontecer. Gosto muito pouco de rotinas”, disse.
Apesar disso, Herman garante que “serviço público é para manter padrões de qualidade e não ter de ir a correr atrás das audiências”.
“Com todo o respeito que tenho pelos professores Alexandrinos e Lindas Reis que já entrevistei, que são óptimos para dar audiências, não é bem o caminho que se deve seguir numa televisão pública”, sustentou.
Quando à componente de humor de “Herman 2010”, o humorista garante que “tudo está em aberto”.
O programa terá rubricas de humor, apontamentos que tenham que ver com os convidados e personagens novas, mas o regresso de personagens antigas não está descartado.
“O único lema que nós temos é nunca digas nunca. Tudo é passível de vir a acontecer. Se a maior parte das personagens foram criadas na RTP e se elas existem é bem possível que de vez em quando se recupere uma ou outra, nem que seja recordando qualquer coisa pré-gravada”, disse.
Para Herman o regresso aos ecrãs com este formato “era a única coisa que se justificaria, porque há muito quem possa fazer programas só de humor”.
“A única mais valia que uma pessoa com 35 anos de experiência tem é poder pô-la ao serviço de um programa deste género”, afirmou.
A alegria de regressar à RTP dez anos depois de a ter deixado é resposta que só poderá dar “quando abrir o melão”.
“O facto de ter chegado a acordo para o regresso já é uma coisa que me deixa muitíssimo feliz, agora gostava de estar à altura da generosidade do convite. E só daqui a umas semanas é que poderei sentir se as coisas correram como eu sonho que elas devam correr”, disse.
No domingo a RTP1 estreia, também às 23h00, o ‘talk-show’ de um outro humorista português, “Lado B”, de Bruno Nogueira.
.“O primeiro programa vai ser muito convencional, vai ser completamente um formato clássico de 50 minutos de ‘talk-show’ com bons convidados e rubricas humorísticas e com uma lógica de serviço público”, referiu.
Os convidados do primeiro programa, gravado na quinta-feira, são o comendador Joe Berardo, a artista plástica Joana Vasconcelos e o músico Pedro Abrunhosa.
Mas as semanas seguintes poderão ser diferentes, nunca esquecendo que o programa será emitido no primeiro canal da estação pública.
“À medida que for andando é que começarei a quebrar o formato e a introduzir-lhe surpresas, porque comigo é inevitável isso acontecer. Gosto muito pouco de rotinas”, disse.
Apesar disso, Herman garante que “serviço público é para manter padrões de qualidade e não ter de ir a correr atrás das audiências”.
“Com todo o respeito que tenho pelos professores Alexandrinos e Lindas Reis que já entrevistei, que são óptimos para dar audiências, não é bem o caminho que se deve seguir numa televisão pública”, sustentou.
Quando à componente de humor de “Herman 2010”, o humorista garante que “tudo está em aberto”.
O programa terá rubricas de humor, apontamentos que tenham que ver com os convidados e personagens novas, mas o regresso de personagens antigas não está descartado.
“O único lema que nós temos é nunca digas nunca. Tudo é passível de vir a acontecer. Se a maior parte das personagens foram criadas na RTP e se elas existem é bem possível que de vez em quando se recupere uma ou outra, nem que seja recordando qualquer coisa pré-gravada”, disse.
Para Herman o regresso aos ecrãs com este formato “era a única coisa que se justificaria, porque há muito quem possa fazer programas só de humor”.
“A única mais valia que uma pessoa com 35 anos de experiência tem é poder pô-la ao serviço de um programa deste género”, afirmou.
A alegria de regressar à RTP dez anos depois de a ter deixado é resposta que só poderá dar “quando abrir o melão”.
“O facto de ter chegado a acordo para o regresso já é uma coisa que me deixa muitíssimo feliz, agora gostava de estar à altura da generosidade do convite. E só daqui a umas semanas é que poderei sentir se as coisas correram como eu sonho que elas devam correr”, disse.
No domingo a RTP1 estreia, também às 23h00, o ‘talk-show’ de um outro humorista português, “Lado B”, de Bruno Nogueira.
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