Discurso de Lula da Silva (excerto)

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domingo, 25 de abril de 2010

Francisco de Holanda - Vida e Obra

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A Ceia do Senhor, miniatura. Museu Nacional de Belas Artes

Exemplo da traça de Francisco de Holanda em Da fábrica que falece a cidade de Lisboa: «Lembrança pera redificar a ponte de Sacauem».
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Francisco de Holanda, mais correctamente Francisco d'Olanda, (Lisboa, c. 1517 - Lisboa, 1585), humanista e pintor português.
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Considerado um dos mais importantes vultos do renascimento em Portugal, também foi ensaísta , arquitecto e historiador.
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Francisco de Holanda começou a sua carreira como iluminurista, na sequência daquela que era já a carreira de seu pai, António d'Holanda, iluminador régio.
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Estudou na Itália entre 1538 e 1547, época em que frequentou o grupo de Vitória Colonna, personagem notável do renascimento italiano, o que lhe proporcionou o convívio com grandes artistas do seu tempo, como Parmigianino, Giambologna e, principalmente Miguel Ângelo, que nele despertou o fervor pelo classicismo.
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Regressando a Portugal, obteve vários auxílios da parte do cardeal-arcebispo de Évora e dos reis D. João III (1521-1557) e de D. Sebastião (1568-1578).
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O ideal estéctico renascentista exprimiu-se acentuadamente neste artista, que afirmava que o objectivo primordial era o de incentivar a sua íntima originalidade, e depois seguir a lição da natureza (puro espelho do criador) e a lição dos antigos, mestres imortais da grandeza, simetria, perfeição e decoro.
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Dotado de uma grande versatilidade intelectual, Francisco de Holanda distinguiu-se pelos seus desenhos da série "Antiguidades de Itália" (1540-1547), pelo seu contributo como instrumento de estudo na reconstituição do património arqueológico dos Romanos e da arte italiana na primeira metade do século XVI. Foi também autor do projecto da fachada da Igreja da Nossa Senhora da Graça, em Évora.
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A paixão pelo classicismo reflectiu-se no seu tratado "Da Pintura Antiga", que divulga o essencial da obra de Miguel Ângelo e do movimento artístico em Roma na segunda metade do século XVI.
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Escreveu também o primeiro ensaio sobre urbanismo na península Ibérica, com o título "Da fabrica que falece a cidade de Lisboa", e alguns livros de desenhos como "De Aetatibus Mundi Imagines" e "Antigualhas".
É autor, entre outros, das seguintes obras:
  • Da Pintura Antiga (Lisboa, 1548)
  • Da fábrica que falece a cidade de Lisboa (Lisboa, 1571)
  • Lembrança Ao muyto Serenissimo e Christianissimo Rey Dom Sebastiam: De quãto Serve A Sciencia do Desegno e Etendimento da Arte da Pintura, na República Christam Asi na Paz Como na Guerra (Lisboa, 1571).

Ver também

Notas

  • HOLANDA, Francisco de. Da Ciência do Desenho [1571]. [Lisboa]: Livros Horizonte, 1985.

Ligações externas

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Croquis du pont de Sacavém par Francisco de Holanda tiré de son livre De fábrica

 

De Aetatibus Mundi Imagines

The Illustrated Ages of the World


De Aetatibus Mundi Imagines -  Francisco de Holanda (1545-1573) 
Frontispiece


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De Aetatibus Mundi Imagines -  Francisco de Holanda (1545-1573) m


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De Aetatibus Mundi Imagines -  Francisco de Holanda (1545-1573) e


De Aetatibus Mundi Imagines -  Francisco de Holanda (1545-1573)


De Aetatibus Mundi Imagines -  Francisco de Holanda (1545-1573) a


De Aetatibus Mundi Imagines -  Francisco de Holanda (1545-1573) b


De Aetatibus Mundi Imagines -  Francisco de Holanda (1545-1573) c


De Aetatibus Mundi Imagines -  Francisco de Holanda (1545-1573) d


De Aetatibus Mundi Imagines -  Francisco de Holanda (1545-1573) n


Francisco de Holanda (Hollanda) (1517-1585) was a painter, historian, architect and humanist philosopher from Portugal.

He apprenticed under his father as a manuscript miniaturist at the royal court in Lisbon and was sent to Rome by King João III in 1538. For the next nine years, Holanda studied among the notables of the Italian Renaissance, including Parmiagianino, Giambologna and, most significantly, Michelangelo.

It was Michelangelo who introduced Holanda to the classical ideals of the Renaissance which were given voice in Holanda's best known written work, a Neo-Platonic treatise on art in three volumes, 'Da Pintura Antigua' (1548). The second volume features dialogues with Michelangelo (during the period he painted the Sistine Chapel) and Giulio Clovio, among others, making Holanda, along with Vasari and Condivi, one of the 'official biographers' of Michelangelo. The book series played an important role in spreading the tenets of the Renaissance in Portugal.

Other works of note produced by Holanda include drawings of Roman architecture, studies of Italian art and architectural heritage, painted portraits and a survey of Lisbon urbanisation.

Among Holanda's surviving books of drawings, 'De Aetatibus Mundi Imagines' is the most important. Over thirty years - from 1543 to 1573 - Holanda sketched and painted designs intended to portray the history of the world according to the bible. It is one of the treasures of the National Library of Spain and is available online in full (150+ folio sketches, 15 of them coloured).

The sketchbook (or the significance and attribution of same) was only discovered in the mid-20th century. There is scant accessible commentary about the work online, although, with the publishing of a facsimile edition in 1983, a book review attempts to give a (critical) guide to the artistic merit of Holanda's biblical illustrations:
"The quality of Holanda's drawings in 'De Aetaibus Mundi' is decidedly uneven. The great majority cannot claim more than modest merit either as imaginative conceptions or works of art. As the series continues they become increasingly dependent on Antwerp prints, in particular those of Gerard de Jode [..]; nor can it be said in extenuation that Holanda improved on his engraved models either artistically or iconographically.

In striking contrast to the more or less routine and derivative nature of the great bulk of the drawings, the first four [..], which illustrate the first four days of the Creation (Genesis, I, 1-19) are extraordinarily impressive and original."
The author of this piece (see below) goes on to question whether or not Holanda is in fact the designer of those Genesis-inspired pages in any event (seen after the frontispiece, above; the rest of the images in this post are in no particular order).

I'm less persuaded by a fussy high-art critic than I am by my own eyes. The complex symbolism and dazzling designs - even if derivative - in this series of intriguing drawings calls to mind alchemy treatises and horror movie motifs as much as it does religious iconography. That evocative attribute alone qualifies it as worthy material for a post on BibliOdyssey methinks.

 
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