Foto: WWF/Reuters (arquivo)
Nas florestas do coração do Bornéu vivem 150 espécies de répteis
Público - 22.04.2010
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Helena Geraldes
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Helena Geraldes
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A natureza não pára de nos surpreender e, nos últimos três anos, foi isso que aconteceu no coração do Bornéu, com a descoberta de 123 novas espécies. O maior insecto do mundo e um anfíbio sem pulmões estão nesta lista, divulgada pela WWF.
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As descobertas foram feitas em 220 mil quilómetros quadrados de floresta tropical densa, protegida desde Fevereiro de 2007, pelo Bornéu, Malásia e Indonésia. Estes governos juntaram-se para criar um plano de acção a fim de conservar o coração daquela ilha.
“Como o mostraram os últimos três anos de descobertas científicas independentes, novas formas de vida estão a ser constantemente encontradas no coração do Bornéu”, comentou Adam Tomasek, coordenador da iniciativa na organização conservacionista WWF (Fundo Mundial para a Natureza).
“Descobrimos, em média, três novas espécies por mês; 123 ao longo dos últimos três anos e, pelo menos, 600 nos últimos 15 anos”, contou à AFP Tomasek.
Segundo um relatório divulgado hoje pelos ecologistas, aquela região alberga dez espécies de primatas, mais de 350 de aves, 150 répteis e anfíbios e dez mil plantas que não existem em mais local nenhum do mundo.
Os três governos comprometeram-se a melhorar a área protegida, a geri-la em conjunto, a apostar no ecoturismo e apoiar o desenvolvimento sustentável.
Os especialistas acreditam que a descoberta destas espécies pode ajudar a combater doenças como o cancro ou a sida.
“Como o mostraram os últimos três anos de descobertas científicas independentes, novas formas de vida estão a ser constantemente encontradas no coração do Bornéu”, comentou Adam Tomasek, coordenador da iniciativa na organização conservacionista WWF (Fundo Mundial para a Natureza).
“Descobrimos, em média, três novas espécies por mês; 123 ao longo dos últimos três anos e, pelo menos, 600 nos últimos 15 anos”, contou à AFP Tomasek.
Segundo um relatório divulgado hoje pelos ecologistas, aquela região alberga dez espécies de primatas, mais de 350 de aves, 150 répteis e anfíbios e dez mil plantas que não existem em mais local nenhum do mundo.
Os três governos comprometeram-se a melhorar a área protegida, a geri-la em conjunto, a apostar no ecoturismo e apoiar o desenvolvimento sustentável.
Os especialistas acreditam que a descoberta destas espécies pode ajudar a combater doenças como o cancro ou a sida.
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