Discurso de Lula da Silva (excerto)

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sábado, 17 de abril de 2010

Idanha a Velha - aldeia histórica na Beira-Baixa


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josebelo22 28 de Junho de 2007 — IDANHA-A-VELHA BEIRA BAIXA PORTUGAL
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Idanha-a-Velha

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Idanha-a-Velha
Concelho Idanha-a-Nova
Área 20,98 km²
População 79 hab. (2001)
Densidade 3,8 hab./km²
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Idanha-a-Velha é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 20,98 km² de área e 79 habitantes (2001). Densidade: 3,8 hab/km².
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Toponomicamente, Idanha-a-Velha poderá derivar da denominação romana Civitas Igaedinorum, terminologia que viria dar Igeditania. O nome Egitania só surge em documento do século VI e deriva da forma visigórica Egitania e da forma árabe Idania.
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A povoação foi fundada no período de Augusto (séc. I a.C.) e a fundação deste núcleo populacional teve para Roma uma importância extrema entre a Guarda e Mérida. A ocupação romana desta zona está bem comprovada pela observação detalhada das muralhas edificadas entre os séculos III a IV, aquando do início das Invasões Bárbaras, é possível identificar os inúmeros vestígios materiais de habitações e templos romanos existentes na povoação, cuja pedra foi reaproveitada na construção destas. De facto, esta muralha só cercava parte do que terá sido a magnífica cidade do Alto Império.
Os elementos romanos mais distintos, estando em pouca/grande degradação ou já não existentes os presentes, são a Ponte de Alcântara, que ligava Mérida a Astorga, o Forum, o Podium de Vénus, onde foi construída por cima a Torre dos Templários, e as Termas, a sul do Forum. No século V, os Suevos destruíram tudo isto. No concílio de Lugo, em 569, participou também Idanha, ainda não apelidada de velha. A prosperidade veio com a conquista visigótica, durante a qual surgiu a Catedral, o Palácio dos Bispos, o Paço episcopal e a Ponte de São Dâmaso. Em 713, os Árabes tomaram a cidade e desfizeram-na. Caíu nas mãos do Rei Afonso III de Leão mas foi reconquistada, só sendo definitivamente tomada por D. Sancho I.
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Em 1319, D.Dinis doou-a à Ordem de Cristo e o foral só foi renovado no tempo de D. Manuel I. Os seus marcos mais importantes são o Pelourinho, a Igreja Matriz, as Capelas de São Dâmaso, de São Sebastião e do Espírito Santo.

Índice

 

   Festas e Romarias

  • Festa de Nossa Senhora da Conceição no 3º Domingo de Maio

 Património


Fontes

"Aldeias Históricas de Portugal: Idanha-a-Velha e Monsanto", Diário de Notícias

 


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Castelo de Idanha-a-Velha

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Construção ()
Estilo
Conservação
Homologação
(IPPAR)
N/D
Aberto ao público
O chamado Castelo de Idanha, também designado como Torre dos Templários, localiza-se na freguesia de Idanha-a-Velha, Concelho de Idanha-a-Nova, Distrito de Castelo Branco, em Portugal.
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Na realidade o conjunto de defesas da antiga vila, constituía-se, à época medieval, por uma torre e pela antiga cerca da povoação. O conjunto encontra-se compreendido nos testemunhos da estação arqueológica de Idanha-a-Velha, uma das importantes do país.

Índice

 

História

Antecedentes

A primitiva ocupação humana de seu sítio, uma suave ondulação do terreno, remonta à época da Invasão romana da Península Ibérica, quando aqui se fundou um importante centro à época do Imperador Augusto, denominado como Civitas Igaeditanorum, no percurso da chamada via da Prata, a estrada que ligava Bracara Augusta (atual Braga) a Emerita Augusta (hoje Mérida). Data deste período, acredita-se que por volta do século II, a primeira cerca defensiva da povoação, com uma extensão aproximada de 750 metros, reforçada por seis torres de planta semicilíndrica e uma de planta rectangular. Essa cerca era rasgada por duas portas.
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Posteriormente, a povoação foi ocupada por Suevos e por Visigodos, que a denominaram Egitânia, quando veio a ser sede de um bispado (século IV). Diante da Invasão muçulmana da Península Ibérica, estes a designaram como Eydaiá, procedendo-lhe a remodelação da cerca defensiva por volta do século IX.

A torre medieval

Sob o reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), o patrimônio fundiário da Ordem dos Templários estendeu-se até à Beira Baixa, com a doação de Idanha-a-Velha e de Monsanto, a D. Gualdim Pais, 6º Mestre da Ordem em Portugal, conforme Carta de Doação passada pelo soberano em 30 de Novembro de 1165:
Afonso, notável rei do Condado Portucalense, filho de Henrique e da Rainha D. Teresa e neto do grande e ilustríssimo Imperador de Espanha, por nós ao mestre Galdino e a todos os Irmãos da Ordem dos Templários que estão no meu reino, faço uma vasta e fortíssima doação da região da Idanha[-a-Velha] e de Monsanto com os limites: Seguindo o curso da água do rio Erges e entre o meu reino e o de “Legiones” até entrar no [rio] Tejo e da outra parte seguindo o curso da água do [rio] Zêzere que igualmente entra no Tejo (...).
Posteriormente, seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211), em 1197, confirmou a doação de Idanha-a-Velha ao 7° Mestre da Ordem, D. Lopo Fernandes, que complementou, em 1199, com a doação da Açafa. Constituiu-se assim um vasto domínio que se estendia do termo de Idanha até ao de Belver.
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Datará deste período, por volta de 1197, sobre o embasamento do antigo templo romano, primitiva área do forum, a ereção de uma torre de pedra, denominada localmente como Torre dos Templários, Torre de Menagem ou Castelo de Idanha.
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Sede de município e de diocese, a povoação teve a sua cerca reforçada à época do reinado de D. Dinis (1279-1325).
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Posteriormente, D. Manuel I (1495-1521), visando incentivar o seu povoamento, concedeu foral à vila (1510).

Do século XIX aos nossos dias

Passados séculos de ruralização, o antigo município de Idanha-a-Velha foi declarado extinto em 1879, data em que passou a ser uma freguesia do concelho de Idanha-a-Nova.
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No alvorecer do século XX, a partir de 1903, os estudiosos Félix Alves Pereira e Francisco Tavares Proença Júnior iniciaram os trabalhos de prospecção arqueológica em Idanha-a-Velha. Posteriormente, uma campanha sistemática foi desenvolvida, a partir de 1955, pelos arqueólogos Fernando de Almeida e Veiga Ferreira. A povoação é considerada como uma autêntica aldeia-museu em virtude do seu espólio patrimonial e cultural, considerado um dos mais ricos do país. Esse conjunto arquitectónico e arqueológico encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 31 de Dezembro de 1997.

Ligações externas

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