Assunto: | Hino nacional da Húngria |
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Data: | 23/Jan 8:18 |
Deus, derrama sobre o húngaro fartura e alegria. Guarda-o com teu braço quando luta com inimigos. Ao que tanto tem sofrido, traze um ano de bênçãos: já este povo expiou bem o passado e o porvir. Nossos ancestrais trouxeste Aos sagrados Cárpatos; ao sangue de Bendeguz bonita pátria deste. Por onde em ondas rebentam a Tisza e o Danúbio os bravos filhos de Árpád Vicejaram em flor. Nas planícies da Kunság nos dourastes e espigas, das videiras de Tokai o néctar nos pingaste. No baluarte do turco nosso pendão plantaste, e o castelo de Viena a Matias dobraste. Nossos crimes acenderam em ti o fogo da ira e em nuvens tonitruantes os teus raios vibraste. Silvar sobre nós fizeste as setas dos mongóis e ao jugo dos otomanos nossos ombros vergaste. Sobre as ossadas dos nossos exércitos vencidos, quantos triunfos cantaram os bárbaros de Osmã! Quanta vez tua gente, oh pátria, contra ti se insurgiu, e por culpa de teus filhos Foste dos filhos túmulo! Em sua gruta o fugitivo vê uma espada a caçá-lo, olha em torno e em sua pátria não encontra refúgio. Sobe aos montes, desce aos vales, na dúvida e na dor: embaixo rios de sangue, mar de chamas em cima. É agora um montão de pedras onde era a fortaleza, onde adejava a alegria há gritos e lamentos. Mas do sangue dos caídos Não brota a liberdade: Dos olhos dos órfãos cai a lágrima do escravo. Deus, tem piedade do húngaro, Joguete de desgraças: guarda-o com teu braço forte, em seu mar de tormentos. Ao que tanto tem sofrido, trazes um ano de bênçãos: já este povo expiou bem O passado e o porvir. |
Enviado por E.B. (hi5)
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