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O Teatro Municipal de Faro apresenta, entre os próximos dias 12 e 19, o II Festival Internacional de Percussão. O evento vai proporcionar sessões de aprendizagem, muita improvisação e espectáculos desde os ritmos mais tradicionais africanos aos sons exploratórios de um minimalismo raro em palcos portugueses.
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O festival abre com dois workshops de dança e música africana, no Teatro das Figuras e no Solar do Capitão Mor. Nesse dia 12, o Teatro das Figuras apresenta o espectáculo Rock Metamorfoses (21h30), uma desafio à imaginação de seis compositores portugueses sobre temas clássicos. A noite encerra, apropriadamente, com uma ‘jam session’.
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A timbila Muzimba, percussão tradicional moçambicana, faz a sua primeira aparição dia 13, no Os Artistas, antes de no dia seguinte animar, pelas 21h30, o palco do Teatro das Figuras.
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Dia 15 haverá um concerto surpresa na sede da ARPI. Dia 16, o festival apresenta dois concertos pedagógicos, comentados por especialistas, sobre o compositor John Cage e o conceito ‘drumming móvel’. O dia encerra com o projecto Tim Tim por Tim Tum no Teatro Lethes; a magia da improvisação de José Salgueiro, Alexandre Frazão, Marco Franco e Lucia Martinéz, com quatro baterias em palco... e qualquer outro corpo ou objecto que produza os sons desejados.
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A exploração do ritmo a partir de fórmulas base na filosofia do jazz é a proposta do grupo O Ó que Som tem?, ao vivo no Teatro Lehtes dia 18, a partir das 21h30. O festival encerra dia 19 com ‘InC’, espectáculo com música e dança da autoria de Terry Riley e composto em 1964. Este espectáculo é considerado a peça fundadora do minimalismo nos EUA. Terry Riley, juntamente com Steve Reich, Philip Glass e Le Monte Young é um dos pioneiros deste movimento musical.
.in Correio da Manhã 2007.10.07
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Foto - Além das actuações de música clássica haverá colaborações na área do Fado e do Jazz
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