Discurso de Lula da Silva (excerto)

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Mértola - cidade Islâimca


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XoZe

Percurso entre Alcoutim e Mertola. Do alto Algarve ao baixo Alentejo - Maio de 2007.   
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marte209

Músicas do festival islâmico de Mértola de 2009   
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marte209

Imagens do Souk do Festival Islâmico de Mértola 2007   
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Mértola


Mértola ao longo da História
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Com vestígios que remontam ao Neolítico, o Concelho de Mértola apresenta, actualmente, sítios arqueológicos que nos permitem regressar ao passado sem a ajuda da máquina do tempo.
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As escavações arqueológicas iniciadas em finais da década de setenta e as informações recolhidas no início do século pelo arqueólogo Estácio da Veiga deram a conhecer uma Mértola bem mais antiga do que as fontes escritas testemunhavam. Edifícios de grande monumentalidade permitem que qualquer visitante identifique a presença dos romanos na então Mirtilis e na Mina de S. Domingos. Apesar da concentração de vestígios na Vila de Mértola (Criptopórtico, Torre Couraça, casa romana e vias romanas), podem também encontrar-se vestígios de menor dimensão em todo o Concelho.
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Com a adopção do catolicismo pelos romanos, os cidadãos de Mértola acompanharam os sinais de mudança, facto testemunhado pelos vestígios arqueológicos representativos de locais de culto e enterramento na cidade (basílicas Paleocristãs do Rossio do Carmo e da Alcáçova onde se observa um baptistério octogonal).
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Na Torre de Menagem do Castelo encontram-se expostas um conjunto de materiais arquitectónicos, dos Sécs. VI a IX, que atestam a presença dos visigodos neste território, onde se destaca colunas e pilastras recolhidas um pouco por todo o Concelho.
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Com a invasão dos povos do Norte de África, liderados por Tarik em 711, Mértola ganha uma nova dinâmica, passando a ser o porto mais Ocidental do Mediterrâneo. A excepcional posição geográfica no último troço navegável do Guadiana será determinante para o crescimento e apogeu de Martulah. A cidade cresce e sobre o antigo Forúm romano é edificado um bairro almoada onde, depois de vinte anos de escavações, é possível identificar com clareza as habitações com os seus vários compartimentos, os tradicionais pátios centrais das casas árabes e as ruas. Tendo sido este, o período de maior dinamismo da urbe, Mértola apresenta hoje no Museu de Mértola um núcleo de Arte Islâmica, o que de mais representativo se pode conhecer dessa época.
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Com a conquista do território de Mértola em 1238, no reinado de D. Sancho II, a posterior doação aos Cavaleiros da Ordem de Santiago, a Vila e todo o seu território perde importância. O Comércio com o Mediterrâneo perde fulgor e pouco a pouco a Vila começa a fechar-se sobre si própria.
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D. Manuel I dá Foral a Mértola em 1512, sendo este século e o seguinte momentos de alguma retoma da antiga importância do porto de Mértola, donde partiam os cereais para abastecer as praças portuguesas do norte de África.
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No final do século XIX, com a descoberta do filão mineiro em S. Domingos o Concelho, em especial a margem esquerda do Guadiana conhece uma nova época de prosperidade, caracterizada principalmente por um acentuado crescimento demográfico. Em finais da década de cinquenta e à medida que a exploração mineira diminuía a crise social e económica instala-se nos que dependiam directamente e indirectamente da Mina. Em 1965 a Mina encerra definitivamente e a depressão económica assola centenas de famílias, que para assegurarem a sua sobrevivência são obrigadas a ir para a zona da grande Lisboa e estrangeiro.
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 Entre 1961 e 1971 o Concelho de Mértola perde mais de 50% da sua população.
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 Após o 25 de Abril de 1974 o número de habitantes continuou a decrescer, principalmente devido à emigração para os países do centro da Europa.
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 Nos anos oitenta a Vila de Mértola começou através da arqueologia a descobrir e a conhecer melhor o seu passado e a transformar esse imenso património em factor de desenvolvimento económico e cultural.
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 Neste momento, o Concelho de Mértola enfrenta problemas semelhantes a muitos municípios do interior como uma elevada taxa de analfabetismo, população envelhecida e reduzida dinâmica económica, factores que a Câmara Municipal de Mértola está empenhada em alterar, nomeadamente através da criação de estruturas de apoio aos mais idosos e incentivos económicos a todos que pretendam fixar-se no concelho.
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 Aliado a um extenso património cultural, o Concelho de Mértola possui uma riqueza ambiental, cinegética, cultural e desportiva que constituirá a médio prazo um motor de revitalização da economia local, através da aposta num turismo sustentado em que as entidades locais participem activamente.
Ermida de S. Barão
Localizada na serra com o mesmo nome, a cerca de 12 km da sede de concelho, a antiga Ermida de S. Barão foi votada ao abandono em meados do século XX, o que provocou a ruína do edifício. No ano 2000...
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Canais
Ao longo do Guadiana foram instaladas diversos tipos de armadilhas para capturar peixe, sendo esta a última no Concelho de Mértola a ser desmantelada. Aproveitando os açudes os pescadores colocaram...
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Moinho do Alferes
Junto à ribeira do Vascão, afluente do Guadiana encontra-se o secular moinho do Alferes, que esteve em funcionamento até à década de sessenta, data em que estes engenhos foram substituídos por...
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Moinho de S. Miguel
Local onde a arte da fazer pão ainda se encontra bem viva. No Moinho de S. Miguel o moleiro trabalha e vigia as mós que moem o trigo que dará origem a um dos produtos de maior qualidade do Concelho...
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Pomarão
Depois de extraído, o minério era conduzido pelo caminho-de-ferro que ligava a Mina de S. Domingos ao porto do Pomarão para embarcar em grandes navios que o levavam até Inglaterra e outros países....
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Ermida de Nossa Sr. de Aracelis
Local de culto desde tempos antigos a Ermida de Nossa Senhora de Aracelis está edificada numa elevação isolada no meio da vasta planície (276m). Denominada por “Altar dos Céus” esta ermida, segundo a...
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Azenhas
Situadas a montante de Mértola, as azenhas do Guadiana aproveitaram, durante séculos, as correntezas vindas de norte para transformar o cereal em farinha. Depois de perderem o seu papel principal...
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Mina de S. Domingos
Com a redescoberta da Mina em 1854, por Nicolau Biava e o início da exploração em 1857, a empresa proprietária da Mina La Sabina concede os direitos de exploração à empresa Mason and Barry, que...
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Convento de S. Francisco
Edificado no século XVII, por iniciativa do cónego Diogo Nunes de Figueira Negreiros, o convento de S. Francisco de Mértola situa-se a sul da Vila numa elevação rochosa, com uma vista deslumbrante...
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Torre do Relógio
Construída em finais do século XVI, princípio do século seguinte, num dos torreões da muralha a Torre do Relógio de Mértola começou, provavelmente, a funcionar em 1593, data inscrita no sino. A...
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Torre Couraça
Edificada em época romana, a Torre Couraça tem ao longo dos séculos resistido a muitas cheias do Guadiana. Esta edificação permitiu aos habitantes de Mértola o acesso à água e a defesa do porto em...
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Antiga Mesquita/Igreja Matriz de Mértola
A mesquita data do Séc. XII tendo a sua construção incorporado elementos de construções anteriores, nomeadamente de época romana. Com a reconquista foi consagrada ao culto cristão mantendo a...
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Castelo
Assente em estruturas muito antigas o Castelo de Mértola foi edificado já em época cristã, tendo ao longo da História sido alvo de muitas transformações e obras de recuperação. A Torre de Menagem...
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 .http://www.cm-mertola.pt/cm-mertola/default.asp?SqlPage=GuiaVisitantePatrimonio&CpChannelId=107&CpContentId=218&Style=amarelo.css..
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Mértola

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

História

Chamada Myrtilis Iulia (ou Mirtylis Iulia) na Antiguidade pelos Romanos, seguiu-se-lhe a ocupação visigótica e finalmente muçulmana; por esta época era chamada de Mārtulah. Importante porto de rio, dominava o Guadiana alcantilada no seu castelo; só seria conquistada aos Mouros em tempo do rei Sancho II de Portugal, pelo comendador da Ordem de Santiago, Paio Peres Correia, em 1238.

Património

Ligações externas

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