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Percurso entre Alcoutim e Mertola. Do alto Algarve ao baixo Alentejo - Maio de 2007.
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Músicas do festival islâmico de Mértola de 2009
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Imagens do Souk do Festival Islâmico de Mértola 2007
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Mértola ao longo da História . Com vestígios que remontam ao Neolítico, o Concelho de Mértola apresenta, actualmente, sítios arqueológicos que nos permitem regressar ao passado sem a ajuda da máquina do tempo. . As escavações arqueológicas iniciadas em finais da década de setenta e as informações recolhidas no início do século pelo arqueólogo Estácio da Veiga deram a conhecer uma Mértola bem mais antiga do que as fontes escritas testemunhavam. Edifícios de grande monumentalidade permitem que qualquer visitante identifique a presença dos romanos na então Mirtilis e na Mina de S. Domingos. Apesar da concentração de vestígios na Vila de Mértola (Criptopórtico, Torre Couraça, casa romana e vias romanas), podem também encontrar-se vestígios de menor dimensão em todo o Concelho. . | ||
Com a adopção do catolicismo pelos romanos, os cidadãos de Mértola acompanharam os sinais de mudança, facto testemunhado pelos vestígios arqueológicos representativos de locais de culto e enterramento na cidade (basílicas Paleocristãs do Rossio do Carmo e da Alcáçova onde se observa um baptistério octogonal). . Na Torre de Menagem do Castelo encontram-se expostas um conjunto de materiais arquitectónicos, dos Sécs. VI a IX, que atestam a presença dos visigodos neste território, onde se destaca colunas e pilastras recolhidas um pouco por todo o Concelho. . Com a invasão dos povos do Norte de África, liderados por Tarik em 711, Mértola ganha uma nova dinâmica, passando a ser o porto mais Ocidental do Mediterrâneo. A excepcional posição geográfica no último troço navegável do Guadiana será determinante para o crescimento e apogeu de Martulah. A cidade cresce e sobre o antigo Forúm romano é edificado um bairro almoada onde, depois de vinte anos de escavações, é possível identificar com clareza as habitações com os seus vários compartimentos, os tradicionais pátios centrais das casas árabes e as ruas. Tendo sido este, o período de maior dinamismo da urbe, Mértola apresenta hoje no Museu de Mértola um núcleo de Arte Islâmica, o que de mais representativo se pode conhecer dessa época. . Com a conquista do território de Mértola em 1238, no reinado de D. Sancho II, a posterior doação aos Cavaleiros da Ordem de Santiago, a Vila e todo o seu território perde importância. O Comércio com o Mediterrâneo perde fulgor e pouco a pouco a Vila começa a fechar-se sobre si própria. . D. Manuel I dá Foral a Mértola em 1512, sendo este século e o seguinte momentos de alguma retoma da antiga importância do porto de Mértola, donde partiam os cereais para abastecer as praças portuguesas do norte de África. . | ||
No final do século XIX, com a descoberta do filão mineiro em S. Domingos o Concelho, em especial a margem esquerda do Guadiana conhece uma nova época de prosperidade, caracterizada principalmente por um acentuado crescimento demográfico. Em finais da década de cinquenta e à medida que a exploração mineira diminuía a crise social e económica instala-se nos que dependiam directamente e indirectamente da Mina. Em 1965 a Mina encerra definitivamente e a depressão económica assola centenas de famílias, que para assegurarem a sua sobrevivência são obrigadas a ir para a zona da grande Lisboa e estrangeiro. . Entre 1961 e 1971 o Concelho de Mértola perde mais de 50% da sua população. . Após o 25 de Abril de 1974 o número de habitantes continuou a decrescer, principalmente devido à emigração para os países do centro da Europa. . Nos anos oitenta a Vila de Mértola começou através da arqueologia a descobrir e a conhecer melhor o seu passado e a transformar esse imenso património em factor de desenvolvimento económico e cultural. . Neste momento, o Concelho de Mértola enfrenta problemas semelhantes a muitos municípios do interior como uma elevada taxa de analfabetismo, população envelhecida e reduzida dinâmica económica, factores que a Câmara Municipal de Mértola está empenhada em alterar, nomeadamente através da criação de estruturas de apoio aos mais idosos e incentivos económicos a todos que pretendam fixar-se no concelho. . Aliado a um extenso património cultural, o Concelho de Mértola possui uma riqueza ambiental, cinegética, cultural e desportiva que constituirá a médio prazo um motor de revitalização da economia local, através da aposta num turismo sustentado em que as entidades locais participem activamente. | ||
Canais | ||||||||||
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Moinho do Alferes | ||||||||||
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Moinho de S. Miguel | ||||||||||
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Pomarão | ||||||||||
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Ermida de Nossa Sr. de Aracelis | ||||||||||
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Azenhas | ||||||||||
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Mina de S. Domingos | ||||||||||
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Convento de S. Francisco | ||||||||||
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Torre do Relógio | ||||||||||
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Torre Couraça | ||||||||||
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Antiga Mesquita/Igreja Matriz de Mértola | ||||||||||
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Castelo | ||||||||||
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Mértola
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
História
Chamada Myrtilis Iulia (ou Mirtylis Iulia) na Antiguidade pelos Romanos, seguiu-se-lhe a ocupação visigótica e finalmente muçulmana; por esta época era chamada de Mārtulah. Importante porto de rio, dominava o Guadiana alcantilada no seu castelo; só seria conquistada aos Mouros em tempo do rei Sancho II de Portugal, pelo comendador da Ordem de Santiago, Paio Peres Correia, em 1238.
Património
Ligações externas
- Mértola Online
- Campo Arqueológico de Mértola
- Câmara Municipal de Mértola
- Associação de Defesa do Património de Mértola
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