Discurso de Lula da Silva (excerto)

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domingo, 14 de março de 2010

Estações arqueológicas romanas em Setúbal


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Alguns aspectos de duas importantes estações arqueológicas romanas de Setúbal - Portugal
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Situada nos arredores de Setúbal, na localidade do Grelhal, este troço de estrada romana com cerca de 300 metros atesta a importância que a região de Cetóbriga (Setúbal) tinha por alturas da ocupação Romana da Península, por aqui passar uma das mais importantes estradas da região.
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Fábrica romana de salga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Fábrica Romana de Salga, Cetárias Setúbal
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A Fábrica Romana de Salga situa-se na Travessa de Frei Gaspar, no centro da cidade de Setúbal, no subsolo de um edifício onde se encontram instalados serviços da Região de Turismo da Costa Azul.
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Esta unidade industrial romana, composta por catorze cetárias, foi descoberta em 1979, aquando de obras efectuadas nesse mesmo local. Esta unidade dedicava-se à salga de peixe e pequenos crustáceos, com os quais se preparavam vários alimentos e condimentos, destacando-se o garum.
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Corresponde a um período de ocupação que vai do século I ao século V ou VI.
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A fábrica foi posteriormente abandonada, devido à decadência dos mercados romanos.

Ligações externas

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Descrições
Nota Histórico-ArtisticaAs ruínas da Fábrica Romana de Salga foram descobertas em 1979, aquando das obras de construção de um edifício situado na Travessa de Frei Gaspar, em Setúbal. Este complexo industrial destinava-se à preparação de derivados de peixe, incluindo o garum, ou pasta de peixe salgada, que na época constituía valiosa moeda de troca. Setúbal, a Cetobrica romana, era então um importante entreposto comercial, baseado em grande parte no comercio das conservas do abundante pescado do estuário do Sado. Para além da fábrica da Travessa de Frei Gaspar, conhecem-se duas outras na cidade, situadas na Rua Januário da Silva e na Praça de Bocage. A laboração destas salgadeiras implicava o desenvolvimento de indústrias auxiliares, como as olarias, os estaleiros, as manufacturas de redes de pesca, as salinas e as quintas agrícolas, dinamizando desta forma toda a região.
As escavações arqueológicas realizadas no sítio revelaram dois grandes grupos estruturais. Um primeiro conjunto de estruturas teria eventual carácter habitacional, sendo datável de meados do século I d. C., época na qual seriam construídos o peristilo e a zona do pátio. No último quartel da centúria foi edificada a fábrica de salga, que se desenvolvia em torno do pátio central já referido, numa série de estruturas das quais apenas uma parte se encontra identificada. Junto da construção existiria um forno de olaria, para fabricação das ânforas nas quais os preparados de peixe eram embalados para exportação. A fábrica foi abandonada ao longo do século IV, quando os tanques ou cetárias passaram a ser utilizados como lixeiras, mas seria recuperada no século seguinte, quando se deu a segunda fase de construção do complexo. Embora não voltasse a laborar em pleno, os tanques foram beneficiados com novos revestimentos, em opus signinum, aparelhamento habitualmente utilizado para impermeabilizar estruturas, constando de cal e cerâmica triturada. Na mesma época, um dos tanques quadrangulares de maiores dimensões foi dividido em dois, e o pátio do século I foi igualmente revestido por um segundo pavimento. É em torno deste que se organizam, e são ainda visíveis, 14 tanques quadrangulares, dispostos em duas fiadas paralelas. A fábrica seria definitivamente abandonada no século V ou VI, certamente devido à decadência dos mercados e do comércio que se seguiu à queda do Império Romano, em 476 d.C..
Sílvia Leite / DIDA / IGESPAR, I.P. / 18-09-2007
Imagens
Fábrica Romana de Salga, sob o pavimento do actual Turismo de Setúbal - Ver Imagem
Fábrica Romana de Salga - pormenor - Ver Imagem
Fábrica Romana de Salga - pormenor através do pavimento - Ver Imagem
Bibliografia
Título"Fábrica romana de salga de peixe de Cacilhas. Relatório dos trabalhos arqueológicos de 1987", Informação Arqueológica
LocalLisboa
Data1994
Autor(es)BARROS, Luís Manuel Boa Ventura de
TítuloArqueologia de Setúbal. Para o conhecimento das origens da cidade
Local-
Data1990
Autor(es)VARIA
Título"Fábrica de Salga da Época romana da Travessa de Frei Gaspar", Primeiro Encontro Nacional de Arqueologia Urbana
Local-
Data1985
Autor(es)SILVA, Carlos Tavares da, SOARES, Antónia C., SOARES, Joaquina
Título"Algumas considerações sobre as fabricas de conservas de peixe da antiguidade encontradas em Portugal"
Local-
Data1867
Autor(es)FERREIRA, Octávio da Veiga
TítuloFábrica de preparados de peixe da época romana
LocalSetúbal
Data-
Autor(es)Luís Jorge GONÇALVES
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Galeria & Photomaton: Setúbal esconde cidade romana (1)

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Setúbal Romana


Os vestígios materiais da época romana em Setúbal sitam-se, cronologicamente, entre o século I e V d.C. Predominam os vestígios da indústria de preparados de peixe, dos quais o único visível é o conjunto de Cetárias da Travessa Frei Gaspar, onde se encontra o posto de informação da Região de Turismo da Costa Azul.
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Os elementos que hoje podemos observar no Posto de Turismo, faziam parte de uma fábrica idêntica ás de Tróia. Foi utilizada entre os século I e V d.C.. Para além da fábrica da Travessa frei Gaspar, outras foram assinaladas e estudadas, na Praça do Bocage e na Rua António Januário da Silva.
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Outros elementos identificados da época romana, situam-se numa área ao longo da Rua Direita do Troino até á zona de Palhais/Fontainhas passando pelo Lg da Misericórdia e Rua Antão Girão.
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No início do século XX, foi descoberta uma necrópole nas proximidades do Miradouro. Esta necrópole, utilizada entre os séculos II e IV d.C., era de inumação.
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Os elementos conhecidos permitem afirmar que a Setúbal da época romana se estendia por uma área que abrange a cidade medieval. Na zona do Miradouro situava-se o cemitério. A área industrial estendia-se ao longo da faixa anexa á actual Avenida Luisa Todi e Praça do Bocage.
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Com o fim do Império romano e das rotas comerciais, os prepatrados de peixe de Setúbal, tal como os de Tróia e de toda a Lusitânea deixaram de ter acesso aos mercados do Mediterrâneo, entrando a cidade em declínio. Acrescenta-se ainda o facto de a cidade não oferecer condições de segurança.
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Na margem esquerda do estuário do Sado conhecem-se vestígios da industria de preparados de peixe no Creiro, Rasca, Comenda, Cachoferra, Pedra Furada e Santa Catarina.
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Indústria Romana de Transformação e conservação de Peixe em Olisipo.

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1992- "Cetarias colocadas a descoberto em Cascais", Almadan, II série, 1, ..... SILVA, Carlos Tavares da, COELHO-SOARES, Antónia, 1981 - "A Praça do Bocage (
Setúbal) ... Salga da Época Romana da Travessa do Frei Gaspar (Setúbal)", ...
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Centros oleiros da Lusitania. Balanço dos conhecimentos e ...

de C FABIÃO - Citado por 7 - Artigos relacionados
romana, com cetárias) poderia sugerir a existência de uma notória continuidade na malha do povoamento e nas ...... SILVA, C. T. e COELHO-SOARES, A. (1980-1981)
: “A praça do Bocage (Setúbal) na época romana. Escavações arqueológicas de ...
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