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A Fundação fez ontem dois anos. Como é costume dizer-se, parece que o tempo não passou (...)
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Aprender, Aprender Sempre ! (Lenine) ..... Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Alegria e Fantasia (Victor Nogueira) ..... Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
A Fundação fez ontem dois anos. Como é costume dizer-se, parece que o tempo não passou (...)
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«Não podemos ser indiferentes a uma decisão que afecta uma marca histórica de raízes profundas no mercado discográfico português», disse o responsável da AFP à agência Lusa.
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Eduardo Simões descreveu ainda a falência da VC lojas como «um sinal dos tempos», da concorrência «leal», de outras cadeias de consumo, e «desleal», da pirataria que «nos últimos oito anos fez o mercado da música baixar em 65%» as suas receitas.
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O Tribunal de Comércio de Lisboa decretou hoje a falência da Valentim de Carvalho (VC) lojas durante uma assembleia geral de credores, disse à agência Lusa fonte do Tribunal de Comércio.
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A insolvência da Valentim de Carvalho lojas foi pedida ao tribunal de Comércio de Lisboa a 22 de Abril último.
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A Valentim de Carvalho lojas deve mais de um milhão de euros a credores, foi alvo de 34 acções judiciais por parte de fornecedores nos últimos cinco anos, mas situação não afecta os negócios da produção de música, cinema e televisão do grupo Valentim de Carvalho.
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Diário Digital / Lusa - terça-feira, 30 de Junho de 2009 | 15:33
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As únicas excepções são Viana do Castelo e Santa Cruz (Madeira), mas isso não significa que se ignorem os cuidados básicos de protecção.
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Entre as 11:00 e as 17:00 horas, o IM aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protector solar e que se evite a exposição das crianças ao sol.
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Para hoje, o IM prevê céu pouco nublado, apresentando períodos com muita nebulosidade a norte do sistema montanhoso Sintra-Estrela, onde podem ocorrer aguaceiros fracos, em especial nas regiões do Norte. Aguarda-se ainda uma pequena subida da temperatura máxima, em especial nas regiões do interior.
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O índice ultravioleta varia entre o «Baixo» e o «Extremo», passando pelo nível «Moderado», «Alto» e «Muito Alto».
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Diário Digital / Lusa -Terça-feira, 30 de Junho de 2009 | 23:15
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Nascida Philippine Bausch, ela era diretora artística do Teatro de Dança de Wuppertal desde 1973. Segundo Popp, a coreógrafa foi internada no hospital para fazer exames, devido a um estado de fatiga intensa, e "não saiu de lá". No domingo, ela esteve em cena com sua companhia, que influenciou dançarinos do mundo inteiro. Quando saiu pela última vez para receber a grande ovação do público que a aplaudiu de pé, ninguém sabia que se tratava de sua despedida definitiva.
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Nascida em 27 de julho de 1940 na cidade de Solingen, Alemanha, Pina Bausch se formou em 1958 na escola Folkwang, em Essen, também na Alemanha. Depois continuou aprendendo dança nos Estados Unidos, onde passou três anos e estudou na Juilliard School of Music, em Nova York, de 1959 a 1962.
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O trabalho da bailarina — que estreou como coreógrafa em 1968 — caracteriza-se por uma junção de teatro e dança moderna, que refletia sentimentos humanos como a tristeza e o amor. Entre as suas produções mais conhecidas estão Komm tanz mit mir (Vem, Dança Comigo, 1977), Café Müller (1978), Keuschheitlegende (Lenda de Castidade, 1979) e Viktor (1986).
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Parte dos trabalhos da companhia Tanztheather Wuppertal de Bausch tomou por referência países por onde passou desde a década de 1980. A coreografia Rough Cut é dedicada à Coreia do Sul, por exemplo, e Água, de 2001, é fruto da passagem da coreógrafa pelo Brasil.
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Em 2007 ela ganhou o Prêmio Kyoto, importante prêmio de dança, em homenagem ao seu trabalho, rompendo a fronteira entre dança e teatro e estabelecendo um novo parâmetro da arte teatral. No mesmo ano, o Festival de Dança da Bienal de Veneza premiou a bailarina com o Leão de Ouro pelo conjunto de sua obra.
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O trabalho de Bausch pode ser visto também no filme Fale com Ela (2002), de Pedro Almodóvar, que apresenta as coreografias Masurca Fogo e Café Müller. Desde setembro de 2008, o trabalho da bailarina e coreógrafa era objeto de uma biografia cinematográfica conduzida pelo diretor Win Wenders.
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A companhia de Pina Bausch estava programada para fazer uma turnê por São Paulo em setembro deste ano, com apresentações de Café Müller, peça de 1978, e sua versão para A Sagração da Primavera, de 1975, com música de Igor Stravinsky. O programa seria o mesmo apresentado pelo Teatro de Dança de Wuppertal em 1980 no Brasil — a primeira de suas cinco passagens pelo país.
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in Vermelho - 30 DE JUNHO DE 2009 - 16h51
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27 DE JUNHO DE 2009
Com o falecimento, no dia 25 de junho passado, de um dos ícones da música pop para a juventude que viveu e cresceu excluída de muitos direitos como foi Michael Jackson, somos chamados a refletir sobre o que acontece no dia a dia em que o capitalismo continua dirigindo a humanidade e podemos dizer que muitas questões se reacendem.
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Por Wander Geraldo*
A black music norte-americana — assim como o forró, o samba e o hip-hop no Brasil — é expressão de uma juventude que luta e enfrenta condições adversas. Não falo aqui de somente ouvir ou gostar desses ritmos. Cito aqueles que através dessas e outras expressões musicais externam sua realidade, na maioria das vezes dura, porém enfrentadas com criatividade, alegria, vontade de vencer e acima de tudo respeito ao ser humano.
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A identidade inicia-se na origem, de famílias proletárias, de artistas e militantes dessas expressões culturais. Passa pelas barreiras do pré-conceito e explodem na aceitação e simpatia que os povos assumem por essas expressões culturais. Assim como no Harlem em Nova YorK, a vida no sertão nordestino, nas periferias do Rio de Janeiro e de São Paulo é enfrentar as barreiras do direito à alimentação, ao emprego, à educação e tantos outros direitos básicos que no regime socialista serão superados.
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Em meio a essas barreiras, homens e mulheres, na maioria das vezes jovens, conseguem compor e cantar músicas que muitas vezes são críticas, que dão conforto e mensagem que outros milhões de homens e mulheres buscam. Mais ainda, inspiram para continuar a luta e a caminhada pela sobrevivência e pelos nossos direitos.
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No Brasil, especialmente nos finais de semana, os bailes funks, as rodas de samba e os forrós são espaços para esses maravilhosos momentos, em que, sem distinção étnica, econômica e social, todos se encontram e extravasam suas energias e se preparam para mais uma semana, na qual os trabalhadores terão novamente sua força de trabalho sugada.
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As elites muitas vezes não entendem como é que certos fenômenos populares rompem barreiras de seus modos de pensar, em suas mídias manipuladas e até mesmo nas suas gigantescas salas de estar, onde muitos de seus filhos também ouvem e dançam músicas compostas nos guetos e favelas do mudo, levando a esses espaços letras e conteúdos que queriam eles, as elites, que fossem sufocadas onde eles não passam nem por perto.
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Nesse sentido, render homenagens a Michael Jackson é lembrar que ele e sua família de origem operária romperam barreiras através da música; que ele, ainda em um mundo sem internet e sem a universalização da televisão, já era um ídolo nas periferias do nosso país e do mundo. Inspirou Tim Maia, Jorge Ben (hoje Benjor) e Sandra de Sá dentre outros milhões de pessoas em todo o mundo.
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Assim como Martinho da Vila, Luiz Gonzaga e Mano Brown, Michael representou as lutas e anseios de muitas pessoas oprimidas pelo sistema. Sucumbiu antes de morrer às garras do mercado, das aparências ditadas, das concepções e doenças contemporâneas que o capitalismo tenta nos enfiar goela abaixo. Porém, deixou um legado que em todo o mundo será lembrado, para que também através da musica todos possamos alimentar os nossos sonhos e lutas para superar o regime capitalista caduco, opressor e desumano.
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* Wander Geraldo é membro do Comitê Central do PCdoB. Integra, em São Paulo, a Escola de Samba Unidos do Peruche e o Bloco Carnavalesco Unidos do Pé Grande
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in Vermelho - 29 DE JUNHO DE 2009 - 19h13
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Segunda-feira, 29 de Junho de 2009 | 10:31 |
Para Jaime Pinho e Maria José Simas, que participam no projecto com outros cinco professores e com um colectivo de alunos do 9º ano da Escola Secundária D. João II, em Setúbal, o livro captou a frustração da população da cidade, que se sente excluída face ao empreendimento Tróia Resort, da Sonae Turismo.
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«O livro chegou num momento particularmente sentido pela população de Setúbal, que finalmente vê o que aconteceu em Tróia neste último ano», contou Jaime Pinho, professor de História, à agência Lusa, recordando que, em meados do século XX, «o espaço era um autêntico paraíso para a comunidade setubalense e não só, também para a comunidade da região e do país».
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«Sobretudo nos anos 50, 60 e 70, Tróia acolhia dezenas de milhar de pessoas que, em grande percentagem, acampavam ali durante os três meses de Verão. Mesmo quando iam para as aulas ou para o trabalho, mantinham as suas tendas e barracas e voltavam para dormir», contou.
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Referindo-se à transformação da península pelo projecto Tróia Resort como «uma viragem muito grave» e «brutal», o docente explicou que a população sente «um misto de nostalgia e de revolta» pela «humilhação» que Setúbal está a viver.
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Ao verem o livro, há nas pessoas «um brilho nos olhos, o prazer de reverem os tempos que lá passaram e, por outro lado, uma revolta por serem praticamente impedidas de voltar», afirmou, assinalando «uma grande comoção na comunidade setubalense» face a uma mudança que acontece «perante os nossos olhos e a nossa impotência».
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«Na quarta-feira, seis elementos da equipa - dois entrevistados, dois alunos e dois professores - foram a Tróia e o que vimos é triste: uma autêntica cidade mas sem pessoas. Nada da azáfama, da intensidade, das brincadeiras das crianças, do ambiente de libertação e de prazer de outrora», declarou.
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Uma impressão partilhada por Maria José Simas, professora de Inglês e Alemão e também participante no livro, publicado com chancela da Escola D. João II a 25 de Maio e que, desde então, esgotou três edições (3.200 exemplares) na cidade de Setúbal, único local onde está à venda.
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Face a esta alteração com que a população de Setúbal se viu confrontada, a docente diz não estar surpreendida com o sucesso do livro, que esta semana terá a sua quarta edição.
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«Frequento os locais populares: vou à mercearia, ando de autocarro e oiço as pessoas. Por isso, sabia que existe, em Setúbal, uma frustração latente em relação ao destino de Tróia. Não sabia é que essa frustração era uma saudade tão sentida e tão comovida», reconheceu.
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Maria José Simas espantou-se, contudo, por o livro «transmitir esse sentimento de forma tão vívida» e por pessoas de diversas idades e zonas da cidade utilizarem «um discurso tão próximo para falarem das suas memórias».
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O projecto de «Quando a Tróia era do Povo» teve início em Setembro de 2008 e decorreu até Maio passado, mobilizando os estudantes para a preparação das entrevistas e a recolha dos testemunhos junto de «avós, tios e vizinhos, que ficaram encantados por poderem partilhar as suas memórias».
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Em relação ao nome do livro, a professora assegurou que «não é nenhum recado, apenas dá voz a um sentimento colectivo», tendo sido escolhido pelos alunos entre outras propostas de título colocadas à sua consideração.
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No âmbito desta iniciativa, os docentes manifestaram-se ainda orgulhosos com o trabalho desenvolvido pelos alunos, «que mostraram ser capazes de produzir algo muito válido para o público», nas palavras de Jaime Pinho.
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Por seu lado, Maria José Simas destacou que este tipo de projectos «valoriza o saber e a cultura familiares e devolve aos miúdos um certo orgulho pelas famílias, pelo seu valor documental, mesmo quando são iletradas».
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O volume, vendido a cinco euros, é o quarto de uma colecção que integra «A Vida e o Trabalho em Setúbal no Tempo dos Nossos Avós», de 1986, «Mano Preto Mano Branco - Direitos Humanos em Angola e Moçambique (1950-1974)», publicado em 2003, com prefácio do autor angolano Pepetela, e «De Sol a Sol - O Alentejo dos Nossos Avós», lançado em 2006, com prefácio do jovem escritor José Luís Peixoto. Os dois últimos tiveram três edições.
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As desventuras conjugais do rei inglês Henrique 8º foram transformadas numa peça de teatro por William Shakespeare. O drama baseia-se exclusivamente em acontecimentos históricos. O primeiro divórcio, o segundo casamento, o nascimento de Elizabeth 1ª. Daí o título original: All is true – tudo é verdade. As edições posteriores das obras completas de Shakespeare deram um novo título à peça: Henrique 8º.
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Catarina de Aragão foi a primeira esposa de Henrique 8º. Após 23 anos de casamento e cinco filhos, dos quais quatro morreram e apenas uma menina sobreviveu, o rei declarou-se farto da esposa. Um novo casamento, com Ana Bolena, uma dama de companhia da rainha, deveria trazer-lhe o almejado herdeiro do trono. Mas as autoridades eclesiásticas de Roma recusaram-se a anular seu casamento.
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Sem titubear, Henrique 8º rompeu com o Papa e a Igreja Católica romana. Para realizar seu divórcio, ele fundou a Igreja Anglicana, da qual se declarou chefe. Mas também alguns integrantes leigos da corte protestaram contra a arbitrariedade do rei.
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80 anos depois
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Tudo isso já havia ocorrido há exatamente 80 anos, quando William Shakespeare escreveu, em 1613, uma peça sobre o jogo de amor, poder e política do rei Henrique 8º. Por falta de conhecimento próprio, ele buscou apoio em outras fontes: a crônica inglesa do historiador Holinshed e as biografias de mártires cristãos de John Foxe lhe forneceram fatos comprovados. Além disso, é bastante provável que John Fletcher, um colega escritor de Shakespeare, tenha participado como coautor do texto.
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A peça é a reportagem de um escândalo em forma dialógica. Sem dúvida fascinante para os contemporâneos de Shakespeare. Faltaram, no entanto, os conflitos teatrais entre o dever e o desejo, entre o amor e a determinação, que a teriam transformado numa peça de validade universal. É por isso que Henrique 8º, de Shakespeare, desapareceu dos repertórios teatrais de hoje.
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A grande cena final da peça foi, ao mesmo tempo, uma reverência de Shakespeare à sua protetora: é o batismo da filha recém-nascida de Henrique 8º, a futura rainha Elizabeth 1ª.
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Shakespeare fez a encenação de estreia de forma bombástica. Na cena do batismo, mandou que fossem disparadas salvas de canhão. Uma delas provocou um incêndio no telhado colmado do teatro, que terminou inteiramente destruído pelo fogo. O lema de Shakespeare tornara-se realidade: o mundo inteiro é um teatro.
Catrin Möderler (am)
(Pixinguinha e João de Barro)
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Meu coração
Não sei porque
Bate feliz, quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim, foges de mim
Ah! Se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E muito e muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
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Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor
Dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então
Serei feliz, bem feliz
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1421: The Year China Discovered the World | |
Author | Gavin Menzies |
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Country | United Kingdom |
Language | English |
Genre(s) | Pseudohistory |
Publisher | Bantam Press |
Publication date | 2002-11-04 |
Media type | print (hardback) |
Pages | 544 |
ISBN | 978-0593050781 |
Contents. |
On some early European world maps, it appears that someone had charted and surveyed lands supposedly unknown to the Europeans. Who could have charted and surveyed these lands before they were "discovered"?
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