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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Chaplin roubou o grande amor de J.D. Salinger


 

Cultura

Vermelho - 30 de Janeiro de 2010 - 11h13

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 O primeiro amor do escritor J.D. Salinger, que morreu na quinta-feira (28), em New Hampshire (EUA), foi Oona O'Neill, filha do famoso dramaturgo americano Eugene O'Neill e que foi tirada dos braços do autor de "O Apanhador no Campo de Centeio" por Charlie Chaplin.

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Segundo o livro "A Life Raised High", escrito por Kenneth Slawenski, biógrafo de Salinger, o rompimento de Oona com Salinger e o casamento dela com o comediante britânico foram "a grande tragédia romântica da vida" do escritor.

Reprodução
Charlie Chaplin com a mulher, Oona O'Neill, na primeira aparição 
pública juntos, em Mocambo, em 1943; ator "roubou" mulher de 
Salinger
Charlie Chaplin com a mulher, Oona O'Neill, na primeira aparição pública juntos, em Mocambo, 1943; ator "roubou" mulher de Salinger
"Não havia como escapar daquilo: as capas dos jornais estampavam fotos de Chaplin enquanto tiravam as impressões digitais dele em um caso de investigação de paternidade", escreveu Slawenski em seu livro, que teve trechos publicados hoje pelo jornal "The Times".
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"Os jornais também publicaram artigos em que o ator era acusado de montar uma armadilha para a jovem e inocente filha do dramaturgo favorito da América, em um diabólico caso de tráfico de mulheres brancas para prostituição", acrescenta.
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"O episódio também foi publicamente humilhante para Salinger. Todo mundo sabia quais eram seus sentimentos por Oona O'Neill. Os companheiros do Exército aos quais ele, orgulhoso, tinha mostrado fotos de Oona agora se compadeciam", diz a biografia.
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Apesar de tudo, "o orgulho e a tenacidade de Salinger o impediram de se lamentar em público. Pelo contrário, ou fez caso omisso do ocorrido ou fingiu uma indiferença impassível".
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"Fora reclamar de incessantes mas leves problemas de saúde, Salinger evitou mostrar qualquer sinal de ressentimento. Só em julho daquele ano [1941] é que ele finalmente admitiu que odiava Chaplin", conta Slawenski.
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Fonte: EFE
 
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