Discurso de Lula da Silva (excerto)

___diegophc

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fado das Trincheiras - Fernando Farinha


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Ícone de canal
Rambomen14

Para mim o mais de todos nós =) O Rei Fernando Farinha Video feito por mim =)   
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"FADO DAS TRINCHEIRAS"

Música de António Melo
Letra de João Bastos e Félix Bermudes
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O soldado na trincheira, não passa duma toupeira
Vive debaixo do chão.
Só pode ter a alegria de espreitar a luz do dia
Pela boca de um canhão.
Mas quando chegar a hora dele arrancar por aí fora
Ao som da marcha de guerra,
Seus olhos são duas brasas e as toupeiras ganham asas
Como as águias lá da serra.
Refrão :
Rastejando como sapos, com as fardas em farrapos
Pela terra de ninguém
Mas cá dentro o pensamento, corre mais alto que o vento
Quando pela nossa mãe.
E se eu morrer na batalha, só quero ter por mortalha
A bandeira nacional.
E na campa de soldado, só quero um nome gravado
O nome de Portugal.
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Soldados da nossa terra, são voluntário da guerra
Que vêm bater-se por brio.
Raça de povo e de glória, que escreveu a nossa história
Nos mundos que descobriu.
Por isso a Pátria distante, brilha em nós a cada instante
Como a luz de uma candeia,
Que arde de noite e de dia no altar da Virgem Maria
Na igreja da nossa aldeia.
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http://letras.terra.com.br/fernando-farinha/721436/
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NOTA VN - Durante a Guerra Colonial este fadol era muito tocado nos «discos pedidos» pelos militares na rádio
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Belos Tempos - O melhor de Fernando Farinha (2005) versão para impressão enviar por e-mail
Edições - 23.12.2006
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Ver imagem original

Dizer-se «O melhor de» acerca deste ou qualquer outro disco de fado é sempre, a meu ver, partir dum princípio errado: todos os que conhecem o universo fadista sabem que os melhores momentos de fado acontecem invariavelmente à porta fechada…   mas não a de um estúdio! Surgem no aconchego da casa de fado, da taberna, em noites que por um motivo oculto se tornam, de repente, vibrantes de Fado e, assim, especiais e memoráveis. Únicas.
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Certamente que Fernando Farinha viveu noites dessas. Dado o seu percurso, arrisco até dizer que terá vivido muitas noites assim.
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Ícone do fado da sua época, e ainda hoje uma referência de topo para todos os fadistas, Fernando Farinha possuía capacidades vocais e interpretativas raras, notadas ainda de tenra idade (impossível esquecer o «Miúdo da Bica»), e graças às quais foi distinguido, já adulto, com vários prémios da Rádio e da Imprensa.

Neste disco, compilado pela EMI para a Colecção Caravelas em 2005, começamos por ouvir alguém dizer, numa dessas entoações tão típicas das casas de fado: «e agora, com vocês, Fernando Farinha!», logo seguido de um fado gravado ao vivo cujo poema se chama exactamente A minha apresentação, escrito pelo próprio Fernando Farinha (Farinha foi também reconhecido como um grande poeta popular).
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 A partir daí, desfolha-se um rol de temas imortais, sempre deliciosos de escutar nesta voz firme e flexível, imortal como os fados que canta: Belos Tempos (mais um poema da autoria de Fernando Farinha, este na música do fado Loucura, e que fala do seu percurso no Fado), Guitarras de Lisboa, Golegã Toureira (com letra e música do fadista), Eh pá do Fado (ao vivo numa casa de fado; pode-se até ouvir a audiência a trautear o refrão!), Fado das Trincheiras (que tanto lembra aos que combateram na Guerra Colonial), O Ardina, Chico do Cachené, …
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Merecem ainda especial destaque o tema Antes e Depois, um dueto com Alfredo Marceneiro, na música do fado menor, que Farinha escreveu propositadamente para os dois; e Zé Cacilheiro, um fado que eu particularmente aprecio muito, e que aqui encontra uma interpretação belíssima de fadista e guitarristas (no caso, o Conjunto de Guitarras de José Nunes). Aliás, Fernando Farinha não está sozinho a abrilhantar a ficha técnica deste disco: da lista de guitarristas constam os nomes do já citado José Nunes, bem como de Fontes Rocha, Raúl Nery e Domingos Camarinha.
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Para eu o considerar um disco soberbo, falta-lhe apenas Deus queira (autobiográfico também), Guitarra Triste e, a título meramente saudosista, Duas fotografias: possivelmente o primeiro fado que escutei.
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Patrícia Costa
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Portal do Fado
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http://www.portaldofado.net/content/view/143/67/
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joana darc 
greco cavalheiro
0
ola boa noite que a paz e a graça do senhor jesus esteje com vc
em 26 Dez, 2008 -  
anari
anari disse
+2
Ressalva ao que atrás disse. Quando me refiro a bons tempos, é aos da minha juventude... Será por demais evidente que para os nossos bravos heróis de guerra não são decerto boas recordações. Peço desculpa por não me exprimido convenientemente e ter dado azo a este lapso...
em 25 Dez, 2008 -
albertosi
albertosi respondeu
Imaginava que assim fosse prezada opinadora Ana, assim já colocou os pontos nos is, para memória futura e para que não existam equivocos.
Somos da mesma faixa etária, portanto a maioria do seu imaginário equipara-se ao meu.
Só um reparo: bravos heróis de guerra eram os guerrilheiros da Guiné, de Moçambique e de Angola, que lutavam pelo direito à liberdade na sua própria terra.
Quanto a nós, eramos na maioria obrigados e lhe garanto que não primava-mos muito pela bravura, salvo raras excepcções.
PS: não entenda isto como uma critica mas sim como um simples comentário. Muitos dos que nos lêm desconhecem estes pormenores e estamos a falar da nossa história recente.
r
anari
anari disse
+2
Fado é sentimento e como amante do fado,também este fadista está no meu album das recordações...Recordo sobretudo quando dedicava o Fado das trincheiras a um afilhado de guerra. Bons tempos...
em 25 Dez, 2008 -
albertosi
albertosi respondeu
Bons tempos, salvo seja!
Estive na guerra colonial (Guiné) e lhe garanto que os meus 11 camaradas mortos e os 64 feridos (numa companhia de 175 elementos), não me trazem boas recordações.
Portugal era cinzento nessa época. Sinto alguma nostalgia mas nunca direi que eram bons tempos.
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http://pt.livra.com/item/fernando-farinha/57335306/
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Do entusiasmo patriótico à tragédia das trincheiras: A I Grande ...

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Do entusiasmo patriótico à tragédia das trincheiras: A I Grande Guerra nas letras do. Fado de Lisboa – RUY VIEIRA NERY. Universidade de Évora / Instituto de .
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