segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2010
«Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!»
A acreditar no que leio, o Vaticano, por intermédio do seu órgão oficial, o “O Osservatore Romano”, certamente muito interessado em contribuir para o refrigério das nossas almas musicais, decidiu incluir na sua lista de obras musicais autorizadas, vários discos de música Pop/Rock, que vão de Paul Simon a U2 e Oásis, passando pelos três da imagem, “Revolver”, dos Beatles (1966), “Dark side of the moon”, dos Pink Floyd (1973) e “Thriller”, the Michael Jackson (1982).
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Pelo menos em relação e este três é de assinalar o fabuloso timing da “aprovação” do Vaticano, tendo em consideração as datas de edição dos discos, há 44, 37 e 28 anos, respectivamente.
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Igualmente de assinalar é a admirável evolução do Papa, que ainda há bem poucos anos, em textos carregados da profundidade intelectual e rigor científico que tantos lhe admiram, considerava que a música rock era «obra do diabo».
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Poderia ficar para aqui a tecer considerações sobre o mau ou bom gosto musical do Vaticano, ou a tentar explicar o quanto me "encanita", apesar não ser nada comigo, esta tão antiga mania do Vaticano de proibir e autorizar coisas, caindo mesmo no ridículo de elaborar listas de música ligeira autorizada (mania em que está, infelizmente, acompanhado por outros cristãos e outras religiões)... mas uma coisa gostaria mesmo de saber:
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Como é que os católicos, em pleno ano 10 do século XXI, aturam uma coisa destas.
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