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* Dina Gusmão com Lusa
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* Dina Gusmão com Lusa
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Ora doce, ora agressiva, a obra de Paula Rego abre hoje ao público madrileno naquela que é já apontada como a maior e mais completa retrospectiva da obra da pintora.
Ora doce, ora agressiva, a obra de Paula Rego abre hoje ao público madrileno naquela que é já apontada como a maior e mais completa retrospectiva da obra da pintora.
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O Museu Rainha Sofia, em Madrid, Espanha, é o local de eleição para receber e dar a conhecer as duas centenas de pinturas, desenhos e gravuras da artista portuguesa, desde os anos 70 a residir em Londres. Com frequêcia confrontada com a dupla condição da sua obra, tão depressa suave como mais depressa agreste, disse um dia: “Pinto para dar face ao medo”.
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Comissariada pelo historiador Marco Livingstone, a retrospectiva prolonga-se até final do ano e reúne cerca de oitenta pinturas (o seu material de eleição desde 1994) e ainda sessenta desenhos e outras tantas gravuras e litografias.
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“Mergulhar na visão da vida – em toda a sua turbulência patética e tragicómica – que a artista nos oferece” é o objectivo da mostra a fazer fé no texto que lhe serve de apresentação e que está disponível no site do museu.
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As exposições de Paula Rego costumam ser consensuais no que a sucesso garantido diz respeito, afinal, ela é hoje um dos nomes mais conhecidos e reconhecidos da arte nacional e internacional. .
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Em Inglaterra adoram-na e, ainda não há muito tempo, Paula Rego foi eleita um dos quatro melhores pintores vivos do mundo. A sua obra é um sucesso mas nem por isso destituída de polémica. Ambígua, sobre a obra de Paula Rego já foi dito tratar-se de “delirantes figurações narrativas que cobrem inquietantes universos pessoais e femininos”, paralelamente, tem o condão de perturbar e até encantar. Estranha e misteriosa. Ora doce, ora agressiva.
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Paula Rego
Satisfação em Madrid
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A pintora portuguesa Paula Rego foi fotografada ontem, num momento descontraído, durante a inauguração da exposição que reúne 200 obras da sua autoria e que está patente no Museu Rainha Sofia, em Madrid, Espanha.
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Ao lado da artista, está o conhecido escritor, crítico e editor britânico Anthony Rudolf, que posou para o quadro em fundo, intitulado ‘Olga’.
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Em entrevista, Rudolf, que obviamente tem um grande sentido de humor, disse que o retrato estava muito bem conseguido. E as semelhanças são evidentes.
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in Correio da Manhã 2007.09.26
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Para saber e ver mais:
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