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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A contestadora Mafalda é homenageada com uma escultura

Cultura

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Vermelho - 25 de Agosto de 2009 - 15h49

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Mafalda, a politizada e contestadora personagem criada nos anos 1960 pelo cartunista argentino Quino, ganhará em breve uma estátua em sua homenagem. O artista argentino Pablo Irrgang pretende "humanizar" a personagem dos quadrinhos na escultura que será inaugurada no próximo domingo (30).

Mafalda

Sentada em um banco de 80 centímetros de altura, a protagonista da tirinha mais popular da Argentina descansará na rua Chile, em San Telmo, onde a história é ambientada, e a poucos metros do local onde vivia seu criador.
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Escolhido pelo Governo de Buenos Aires para fazer a escultura, o escultor Irrgang conta que a recomendação inicial para o trabalho era que fosse "uma obra um pouco mais monumental, em uma escala maior", o que não parecia adequado ao personagem na opinião de Irrgang.
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Ao contrário da recomendação, Mafalda passava ao artista uma ideia de proximidade, e ele optou por reproduzir a personagem em uma escala menor, porém parecida com o que seria seu tamanho real.
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Para confeccionar a escultura, foram necessários "os materiais mais indicados para deixar a obra em um local público e que dessem um pouco de cor e vida a Mafalda", afirma o artista.
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Mafalda, a menininha que detesta sopa e costuma fazer perguntas embaraçosas aos adultos virou uma espécie símbolo da rebeldia latino-americana. Inteligente e irônica como só ela sabe ser, Mafalda enfrentou a ditadura argentina para falar de censura, feminismo, crises econômicas e política internacional.
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Embora o autor tenha deixado de desenhá-la em 1973, essa brava menina de cabelos escuros e cara redonda, entrou para a história como a fomosa personagem que não aceita o mundo como ele é.
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Mafalda odeia a injustiça, a guerra, as armas nucleares, o racismo e as absurdas convenções dos adultos. É apaixonada pelos direitos humanos, a democracia e os Beatles. Imaginem agora o que ela diria, em meio ao golpe de Honduras, à militarização crescente do mundo e à invasão de artistas que mais rebolam do que cantam...

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