Exit Through The Gift Shop
Banksy mostra filme (mas continua escondido)
Público - 29.01.2010
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"Exit Through The Gift Shop" e vai, decididamente, ser o "primeiro filme-catástrofe da 'street art'"
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Chama-se "Exit Through The Gift Shop" e vai, decididamente, ser o "primeiro filme-catástrofe da 'street art'" (até porque, até ao momento, ainda não se fez outro). A imprensa britânica, que já o viu, deu-lhe uma média de quatro estrelas em cinco e presumimos que a estrela que falta serve sobretudo para sublinhar a vermelho a grande desilusão da antestreia no domingo passado em Sundance: Banksy, o artista anónimo mais famoso do mundo, mandou uma carta a pedir desculpa por não poder estar presente na primeira projecção do seu próprio filme. Imaginamos o "oh" prolongado da comunidade artística, do quarto poder e do cidadão comum.
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O documentário conta a história da "street art" abordando questões centrais como a identidade e a autoria - mas fá-lo num tom entre a farsa e o assunto sério que deixou a crítica particularmente baralhada. As piadas começam logo no logótipo da Paranoid Pictures, "remake" assassino da imagem de marca da Paramount, e continuam a seguir quando Bansky, o próprio, entra em cena encapuzado. "Exit Through The Gift Shop" é, na prática, um "despesperadamente procurando Bansky", o único artista que não se deixa filmar pelo narrador, Terry Guetta, um francês de caricatura cujo sotaque, escreveu o "The Independent", tresanda a alho. Verdade ou mentira? "'Exit Through The Gift Shop' é sobre um homem que tentou fazer um filme sobre mim. Tudo nele é verdade, especialmente as partes em que todos mentimos", mandou dizer Bansky.
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A estreia em Sundance confirma o estatuto quase ao nível do "establishment" de um artista que intervém ilegalmente no espaço público. No ano passado, uma exposição em Bristol registou 350 mil visitantes e injectou cerca de 10 milhões de libras na economia local. O filme que brevemente chegará às salas, escreveu Jeremy Kay no "The Guardian", "não é só um triunfo do marketing de guerrilha: é o mais perto que este graffiter anónimo esteve de se desmascarar".
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Chama-se "Exit Through The Gift Shop" e vai, decididamente, ser o "primeiro filme-catástrofe da 'street art'" (até porque, até ao momento, ainda não se fez outro). A imprensa britânica, que já o viu, deu-lhe uma média de quatro estrelas em cinco e presumimos que a estrela que falta serve sobretudo para sublinhar a vermelho a grande desilusão da antestreia no domingo passado em Sundance: Banksy, o artista anónimo mais famoso do mundo, mandou uma carta a pedir desculpa por não poder estar presente na primeira projecção do seu próprio filme. Imaginamos o "oh" prolongado da comunidade artística, do quarto poder e do cidadão comum.
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O documentário conta a história da "street art" abordando questões centrais como a identidade e a autoria - mas fá-lo num tom entre a farsa e o assunto sério que deixou a crítica particularmente baralhada. As piadas começam logo no logótipo da Paranoid Pictures, "remake" assassino da imagem de marca da Paramount, e continuam a seguir quando Bansky, o próprio, entra em cena encapuzado. "Exit Through The Gift Shop" é, na prática, um "despesperadamente procurando Bansky", o único artista que não se deixa filmar pelo narrador, Terry Guetta, um francês de caricatura cujo sotaque, escreveu o "The Independent", tresanda a alho. Verdade ou mentira? "'Exit Through The Gift Shop' é sobre um homem que tentou fazer um filme sobre mim. Tudo nele é verdade, especialmente as partes em que todos mentimos", mandou dizer Bansky.
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A estreia em Sundance confirma o estatuto quase ao nível do "establishment" de um artista que intervém ilegalmente no espaço público. No ano passado, uma exposição em Bristol registou 350 mil visitantes e injectou cerca de 10 milhões de libras na economia local. O filme que brevemente chegará às salas, escreveu Jeremy Kay no "The Guardian", "não é só um triunfo do marketing de guerrilha: é o mais perto que este graffiter anónimo esteve de se desmascarar".
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Exit Through The Gift Shop - A Banksy Film
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