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A presidente do Chile, Michelle Bachelet, inaugurou nesta segunda-feira (11) o Museu da Memória e dos Direitos Humanos, em homenagem aos que foram torturados, assassinados ou desapareceram durante o governo de Augusto Pinochet. A ideia é documentar e não deixar esquecer uma das piores ditaduras da América Latina, que durou de 1973 a 1990.
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“A mensagem deste memorial é mostrar que todos perdemos algo. O que se passou, a divisão do país da ditadura, afetou a todos”, disse à imprensa a diretora executiva do projeto Museu da Memória, Marcia Scantlebury. "O museu é um ato reparatório às vítimas. É uma homenagem aos desaparecidos, que vinham gozando de uma não existência," completou.
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Segundo as conclusões de uma comissão suprapartidária que investigou o período ditatorial, o regime de exceção deixou 3.200 mortos; 1.200 desaparecidos; e quase 30 mil presos e vítimas de tortura.Cerca de 800 militares foram levados à Justiça por violações dos direitos humanos, sendo que quase 300 já foram condenados.
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O museu foi um dos projetos que teve todo o empenho pessoal da presidente Bachelet nos últimos anos, já que ela mesma foi presa e torturada quando era uma estudante socialista de 23 anos, na ditadura do general Pinochet. Da mesma forma, seus pais também são parte das vítimas da ditadura.
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Na mostra permanente ficarão expostas cartas, objetos pessoais e a foto de todos os desaparecidos. O prédio de vidro e concreto foi projetado pelo escritório brasileiro Estúdio América. A inauguração do museu é um contraponto à instalação do centro de memória que partidários do general (morto em 2006, sem que fosse julgado pelos crimes que cometeu) instalado há cerca de um ano em sua homenagem.
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A inauguração do Museu da Memória acontece dois meses antes do fim da presidência de Michelle Bachelet e a seis dias do segundo turno da eleição presidencial que definirá seu sucessor, entre o direitista Sebastián Piñera e o governista de centro-esquerda Eduardo Frei.
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Bachelet lançou no ano passado uma campanha para recolher amostras de sangue de parentes de desaparecidos, a fim de criar uma base de dados genética que ajude a identificar restos mortais ainda anônimos daquele período. Até agora, esse banco de dados tem mais de 3.000 amostras, segundo o IML chileno.
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Em dezembro, um juiz abriu processo contra seis pessoas, inclusive médicos e membros da polícia secreta de Pinochet, pelo assassinato do ex-presidente Eduardo Frei Montalva, pai do candidato Eduardo Frei.
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Também em dezembro, o corpo do cantor e compositor Victor Jara, assassinado pelas forças de segurança nos primeiros dias do golpe, foram exumados para que sejam esclarecidas as circunstâncias da sua morte.
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Com agências
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Leia também: Chile: Frei destaca conquistas e Piñera pede chance
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Segundo as conclusões de uma comissão suprapartidária que investigou o período ditatorial, o regime de exceção deixou 3.200 mortos; 1.200 desaparecidos; e quase 30 mil presos e vítimas de tortura.Cerca de 800 militares foram levados à Justiça por violações dos direitos humanos, sendo que quase 300 já foram condenados.
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O museu foi um dos projetos que teve todo o empenho pessoal da presidente Bachelet nos últimos anos, já que ela mesma foi presa e torturada quando era uma estudante socialista de 23 anos, na ditadura do general Pinochet. Da mesma forma, seus pais também são parte das vítimas da ditadura.
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Na mostra permanente ficarão expostas cartas, objetos pessoais e a foto de todos os desaparecidos. O prédio de vidro e concreto foi projetado pelo escritório brasileiro Estúdio América. A inauguração do museu é um contraponto à instalação do centro de memória que partidários do general (morto em 2006, sem que fosse julgado pelos crimes que cometeu) instalado há cerca de um ano em sua homenagem.
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A inauguração do Museu da Memória acontece dois meses antes do fim da presidência de Michelle Bachelet e a seis dias do segundo turno da eleição presidencial que definirá seu sucessor, entre o direitista Sebastián Piñera e o governista de centro-esquerda Eduardo Frei.
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Bachelet lançou no ano passado uma campanha para recolher amostras de sangue de parentes de desaparecidos, a fim de criar uma base de dados genética que ajude a identificar restos mortais ainda anônimos daquele período. Até agora, esse banco de dados tem mais de 3.000 amostras, segundo o IML chileno.
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Em dezembro, um juiz abriu processo contra seis pessoas, inclusive médicos e membros da polícia secreta de Pinochet, pelo assassinato do ex-presidente Eduardo Frei Montalva, pai do candidato Eduardo Frei.
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Também em dezembro, o corpo do cantor e compositor Victor Jara, assassinado pelas forças de segurança nos primeiros dias do golpe, foram exumados para que sejam esclarecidas as circunstâncias da sua morte.
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Com agências
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Leia também: Chile: Frei destaca conquistas e Piñera pede chance
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1 comentários:
- O projeto, vencedor de um concurso de 2007, é do escritório brasileiro Estúdio América, assinado pelos arquitetos Carlos Dias, Lucas Fehr e Mário Figueroa.
1 comentário:
O projeto, vencedor de um concurso de 2007, é do escritório brasileiro Estúdio América, assinado pelos arquitetos Carlos Dias, Lucas Fehr e Mário Figueroa.
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