Discurso de Lula da Silva (excerto)

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quinta-feira, 4 de março de 2010

Alfredo Marceneiro - A Casa da Mariquinhas


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O Melhor de Alfredo Marceneiro   
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ALFREDO MARCENEIRO A CASA DA MARIQUINHAS LYRICS

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Letra - Silva Tavares

É numa rua bizarra
A casa da Mariquinhas
Tem na sala uma guitarra
Janelas com tabuinhas
Tem na sala uma guitarra
Janelas com tabuinhas
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Vive com muitas amigas
Aquela de quem vos falo
E não há maior regalo
De vida de raparigas
E não há maior regalo
De vida de raparigas
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É doida pelas cantigas
Como no campo a cigarra
Se canta o fado à guitarra
De comovida até chora
A casa alegre onde mora
É numa rua bizarra
A casa alegre onde mora
É numa rua bizarra
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Para se tornar notada
Usa coisas esquisitas
Muita renda, muitas fitas
Lenços de cor variada
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Pretendida e desejada
Altiva como as rainhas
Ri das muitas coitadinhas
Que a censuram rudemente
Por verem cheia de gente
A casa da Mariquinhas
Por verem cheia de gente
A casa da Mariquinhas
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É de aparência singela
Mas muito mal mobilada
E no fundo não vale nada
O tudo da casa dela
No fundo não vale nada
O tudo da casa dela
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No vão de cada janela
Sobre coluna uma jarra
Colchas de chita com barra
Quadros de gosto magano
Em vez de ter um piano
Tem na sala uma guitarra
Em vez de ter um piano
Tem na sala uma guitarra
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Para guardar o parco espólio
Um cofre forte comprou
E como o gás acabou
Ilumina−se a petróleo
E como o gás acabou
Ilumina−se a petróleo
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Limpa as mobílias com óleo
De amêndoa doce, e mesquinhas
Pasmam defronte as vizinhas
Pra ver o que lá se passa
Mas ela tem por pirraça
Janelas com tabuinhas
Mas ela tem por pirraça
Janelas com tabuinhas 

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http://www.justsomelyrics.com/299138/Alfredo-Marceneiro-A-Casa-da-Mariquinhas-Lyrics

 Pode ouvir também de Alfredo Marceneiro:

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ALFREDO D. MARCENEIRO - "A Viela"

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Letra - Guilherme Pereira da Rosa

Fotografias de Lisboa

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            http://www.youtube.com/watch?v=ptC0Kq4L-gM

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Fui de viela em viela
Numa delas, dei com ela
E quedei-me enfeitiçado...
Sob a luz dum candeeiro,
S’tava ali o fado inteiro,
Pois toda ela era fado.
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Arvorei um ar gingão,
Um certo ar fadistão
Que qualquer homem assume.
Pois confesso que aguardei
Quando por ela passei
O convite do costume.
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Em vez disso no entanto,
No seu rosto só vi pranto,
Só vi desgosto e descrença.
Fui-me embora amargurado
Era fado, mas o fado,
Não é sempre o que se pensa.
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Ainda recordo agora
A visão, que ao ir-me embora
Guardei da mulher perdida.
Na pena que me desgarra
Só me lembra uma guitarra
A chorar penas da vida.

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