Discurso de Lula da Silva (excerto)

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Casa de Anne Frank abriu portas na net


2010-04-28

Museu do anexo onde a jovem judia se escondeu durante a II Guerra Mundial lançou uma visita virtual aos espaços encobertos em que viveu com a família. Veja o vídeo.
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A casa onde Anne Frank viveu durante a II Guerra Mundial vai deixar de ser visitável apenas fisicamente. O museu Anne Frank, com 50 anos de existência e um milhão de visitantes por ano, vai disponibilizar, no website oficial, um "tour" virtual do anexo onde a jovem judia se escondeu das forças Nazis com a família e amigos durante dois anos, entre 1942 e 1944.
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"Por várias razões, nem todos conseguem visitar o anexo, quer seja devido a limitações físicas, quer por viverem muito longe. E devido ao espaço reduzido, apenas uma pequena fracção do espólio pode ser exposta no museu", pode ler-se na página oficial do Museu Anne Frank, que explica assim a decisão de criar a visita virtual.
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O tour virtual apresenta detalhadamente items como as fotografias nas paredes, o padrão da roupa de cama e a cozinha apertada onde as oito pessoas viveram diariamente, sempre com medo de serem descobertas. Para além da mostra virtual do espaço físico, o plano avançado pelo Museu Anne Frank inclui ainda uma base de dados do espólio e uma "Linha de Tempo".
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Anne Frank nasceu em 1929 em Frankfurt am Main, Alemanha, tendo posteriormente mudado para Amsterdão, Holanda. Em 1942, devido à chamada da irmã mais velha de Anne, Margot, para um campo de concentração, a família Frank escondeu-se num anexo atrás dos escritórios onde Otto, o pai, trabalhava. A eles juntaram-se Fritz Pfeffer e a família Van Pels.
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Durante dois anos, as oito pessoas viveram escondidas e Anne detalhou minuciosamente, no seu diário, o dia-a-dia no anexo. Uma denúncia anónima levou à invasão do espaço pela autoridades nazis em Agosto de 1944. Anne Frank acabou por morrer de febre tifóide no campo de Bergen-Belsen em 1945, poucas semanas antes das tropas inglesas libertarem o lugar.
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Otto Frank foi o único sobrevivente dos habitantes do anexo. O diário de Anne, publicado em mais de 60 línguas, é um dos mais famosos testemunhos do Holocausto nazi.
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