Discurso de Lula da Silva (excerto)

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

A CRISE DE 1929 E A GRANDE DEPRESSÃO DA DÉCADA DE 30 Osvaldo Coggiola

Comentando a chamada “crise financeira” de 2008, a revista inglesa The Economist disse que, substituindo as palavras “ações” e “ativos” por “casas”, qualquer descrição da crise econômica de 1929 poderia ser usada para a crise atual. As semelhanças, de fato, saltam aos olhos: os bancos, assim como na crise de 1929, passaram a rejeitar emprestar dinheiro com casas em garantia (ao invés de ações em 1929), e com isso muitos passaram a vender suas casas para pagar as hipotecas, pois não estavam conseguindo pagá-las. Com as casas caindo de preço estourou a “bolha imobiliária”, num curto espaço de tempo. Mas The Economist tranqüilizou também seus leitores: entre 1929 e 1933, o PIB americano caiu mais de um quarto, o que, hoje, estaria descartado; o desemprego chegou, na década de 1930, até 25% (com muitos dos empregados trabalhando em tempo parcial – e recebendo salário também parcial), hoje só poderia chegar, no máximo, até 10%. Mas, se é impossível, ainda, prever os efeitos de uma crise capaz de superar os maiores “pânicos” do século XX (em 1907 e 1929), a análise não pode se limitar aos aspectos “econômicos” da crise de 1929, ignorando suas conseqüências sociais, políticas (o New Deal e... o nazismo) e bélicas (a Segunda Guerra Mundial). 
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Continua no Kant_O_Ximpi
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