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hertzonline* Victor Nogueira
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O fascismo ignorou os avisos da metereologia, criminosamente não tomou precauções e depois da tragédia proibiu a referência nos órgãos de comunicação Social. Os estudantes universitários de Lisboa e as suas Associações estiveram lá, ajudando as vítimas e denunciando a situação, apesar da PIDE. O responsável: Salazar, eleito o maior português de todos os tempos em eleições telefónicas de valor acrescentado. O mesmo que perseguiu até à morte o conservador e monárquico Aristides de Sousa Mendes e família (0 consul de Bordéus), Salazar, o mesmo que ordenou e deu cobertura ao assassinato pela PIDE do anti-comunista e pró-americano General Humberto Delgado e de muitos comunistas e trabalhadores, Salazar, que foi avisado com tempo pelos EUA dos massacres que iriam ocorrer no Norte de Angola, em 15 de Março de 1961, e nada fez para impedi-los ou minimizá-los (fonte: General Galvão de Melo, na RTP 1), Salazar, que mandou bombardear em Janeiro de 1961 e regar com napalm as aldeias dos negros em revolta contra o regime de monocultura imposto pela Cotonang e que provocou milhares de vítimas que a imprensa foi forçada a silenciar, Salazar, que ignorou os apelos de negociação para a independência das colónias pelos Movimentos de Libertação dando origem a uma sangrenta e inglória guerra colonial, Salazar, que ignorou a União Indiana e, desarmando o território do Estado da Índia, deu ordens expressas para que todos os elementos das Forças Armadas morressem num combate perdido à partida e perseguiu o General Vassalo e Silva que se rendeu e recusou o cumprimento de ordens suicidas.
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Por detrás de Salazar, os grandes agrários e grandes gupos económicos nacionais e estrangeiros. Tal como hoje estão por detrás de José Sócrates e ontem de Spínola, Mário Soares, Sá Carneiro e Companhia.
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Geologia Ambiental
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Elementos de apoio preparados por J. Alveirinho Dias
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As Cheias de Novembro de 1967 em Lisboa Na noite de 25 para 26 de Novembro de 1967 registou-se, na região de Lisboa, precipitação intensa e concentrada, tendo atingido, na estação de São Julião do Tojal, no concelho de Loures, 111mm em apenas 5 horas (entre as 19h e as 24 h do dia 25). As estações da região de Lisboa registaram, nesta data, cerca de um quinto do total da precipitação anual.
Tal precipitação excepcional, cujo período de retorno está estimado em de 500 anos, provocaram a ocorrência de uma cheia repentina com duração inferior a 12 horas.
A cheia foi amplificada por vários factores, designadamente:
Acresce que os fortes caudais da escorrência superficial tinham grande carga sólida, arrastando quantidade muito grande de detritos de dimensões muito variadas (de micra a metros), designadamente solo erodido, árvores, fragmentos de muros e blocos de edificações destruídas. Nalguns pontos a corrente de cheia revelou características de corrente de densidade. Muitas vezes os danos foram provocados pelo impacte de detritos de grandes dimensões, que fragilizaram as estruturas, as quais acabariam por ceder perante a força da corrente.
A situação na região de Lisboa tornou-se completamente caótica. As cheias destrutivas causaram a morte de 462 pessoas e desalojaram ou afectaram cerca de 1100, submergindo centenas de casas e infra-estruturas num rio de lamas e pedras. Todavia, permanecem muitas dúvidas sobre a dimensão deste evento, designadamente no que se refere ao número de vítimas mortais, pois que o regime político da altura nunca permitiu apurar as verdadeiras consequências desta catástrofe. Algumas estimativas apontam para prejuízos da ordem dos 3 milhões de dólares a preços da época.
No dia seguinte as estruturas oficiais revelaram-se incapazes de ministrar o apoio necessário às vítimas, tendo-se, para tal, verificado mobilização da sociedade civil. Como recorda Mariano Gago "... com as cheias de 1967 e com a participação na movimentação dos estudantes de Lisboa no apoio às populações (morreram centenas de pessoas na área de Lisboa e isso era proibido dizer-se). Só as Associações de Estudantes e a Juventude Universitária Católica é que estavam no terreno a ajudar as pessoas a tirar a lama, a salvar-lhes os pertences, juntamente com alguns raros corpos de bombeiros e militares. Talvez isso, tenha sido um dos primeiros momentos de mobilização política da minha geração.
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Na imprensa pró-regime, as notícias concentravam-se no júbilo perante a demonstrada «cadeia de solidariedade humana (…) sem distinção de classes», que havia significado a «vitória do homem, que a natureza tinha esmagado», como acentua o Diário da Manhã. Numa leitura distinta, o Solidariedade Estudantil apresentava estatísticas baseadas em dados do Serviço Meteorológico Nacional, mostrando que o máximo de pluviosidade havia ocorrido no Estoril, apesar das mortes terem acontecido nos bairros de lata de Lisboa e arredores e nas zonas pobres do Ribatejo. Também o Comércio do Funchal chamava abertamente a atenção para as causas sociais que haviam estado na base da catástrofe: «nós não diríamos: foram as cheias, foi a chuva. Talvez seja mais justo afirmar: foi a miséria, miséria que a nossa sociedade não neutralizou, quem provocou a maioria das mortes. Até na morte é triste ser-se miserável. Sobretudo quando se morre por o ser». O vídeo [acima] traz-nos algumas imagens da tragédia.
Na chuva copiosa que inundou Alenquer, Loures, Odivelas, Quintas, esvaíram-se sonhos e esperanças da população, que o Governo da época abandonou à sua sorte, sem preocupação nem rebate de consciência.
No total, morreram setecentas pessoas, houve milhares de contos de prejuízos materiais e mil e cem desalojados.
Na altura , o país não teve a exacta noção de quão trágica foi a situação, pois os diligentes lápis azuis dos coronéis da Censura realizaram bem o seu trabalho, isto é, manter o povo português alheado da realidade e proteger a ditadura infame que nos estrangulava!
Só para se ter uma noção do que aconteceu: há quem considere que maior do que este drama, só a tragédia do terramoto de 1755.
No caos em que tudo se transformou às portas da capital portuguesa, aconteceram cenas perfeitamente surrealistas e o descalabro da ditadura foi total.
Sem ninguém a quem recorrer e sem apoio social , os sinistrados ainda tiveram que sofrer a presença das perfumadas, bem vestidas e melhor alimentadas senhoras do Movimento Nacional Feminino a distribuírem , por exemplo, três latas de conserva para uma família de seis ou sete pessoas.
E o cúmulo foi um senhorio se ter deslocado ao local, acompanhado por polícia, para receber a renda de uma casa que deixara de existir, de todo!!
O único auxílio veio da população estudantil universitária, já com consciência cívica e traquejo político desde as movimentações de 1962.
Claro que o aparecimento dos e das jovens da Universidade não foi bem acolhido pelo regime, mas mesmo o Exército a actuar no terreno teve que se render à eficácia da sua presença.
Assim se estreitaram os laços entre a população rural e analfabeta e as élites estudantis, abrindo caminho para a Revolução dos Cravos( 25 de Abril de 1974, sempre aclamado por quem ama verdadeiramente a Democracia).
Por estas e por outras, é que se torna cada vez maior a minha profunda convicção de ser enorme a necessidade de ensinar a História recente às gerações mais novas para que tenham a noção da vilania que foi a ditadura de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano.
Esta necessidade torna-se cada vez mais premente, porque já se assitiu à vergonhosa eleição de Salazar como o português mais importante de sempre e o movimento de extrema-direita começa a mostrar as garras.
PAVANA
(PARA AS VÍTIMAS DE 1967)
Água, pedras, lamas;
Gritos, prantos e suspiros.
Pessoas mortas, arrastadas;
Corpos perdidos no vazio.
E os poderes ausentes...
E a Igreja longe...
Ah! Mas veio a polícia...
Veio a polícia
Com quem quis receber
O pagamento devido
Por um tecto já perdido!
Vieram também
As caridosas damas
Com uma lata de sardinhas
Para as cinco crianças
De uma família!
E só estudantes...
E só estudantes sujaram
As mãos na água e na lama
Fazendo a sementeira
Dos cravos de Abril!!
Bom dia!
Nota:
Todos os poemas não assinados/identificados são de minha autoria.
Todas as citações utilizadas por mim - independentemente das circunstâncias - serão identificadas de algum modo!
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O fascismo ignorou os avisos da metereologia, criminosamente não tomou precauções e depois da tragédia proibiu a referência nos órgãos de comunicação Social. Os estudantes universitários de Lisboa e as suas Associações estiveram lá, ajudando as vítimas e denunciando a situação, apesar da PIDE. O responsável: Salazar, eleito o maior português de todos os tempos em eleições telefónicas de valor acrescentado. O mesmo que perseguiu até à morte o conservador e monárquico Aristides de Sousa Mendes e família (0 consul de Bordéus), Salazar, o mesmo que ordenou e deu cobertura ao assassinato pela PIDE do anti-comunista e pró-americano General Humberto Delgado e de muitos comunistas e trabalhadores, Salazar, que foi avisado com tempo pelos EUA dos massacres que iriam ocorrer no Norte de Angola, em 15 de Março de 1961, e nada fez para impedi-los ou minimizá-los (fonte: General Galvão de Melo, na RTP 1), Salazar, que mandou bombardear em Janeiro de 1961 e regar com napalm as aldeias dos negros em revolta contra o regime de monocultura imposto pela Cotonang e que provocou milhares de vítimas que a imprensa foi forçada a silenciar, Salazar, que ignorou os apelos de negociação para a independência das colónias pelos Movimentos de Libertação dando origem a uma sangrenta e inglória guerra colonial, Salazar, que ignorou a União Indiana e, desarmando o território do Estado da Índia, deu ordens expressas para que todos os elementos das Forças Armadas morressem num combate perdido à partida e perseguiu o General Vassalo e Silva que se rendeu e recusou o cumprimento de ordens suicidas.
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Por detrás de Salazar, os grandes agrários e grandes gupos económicos nacionais e estrangeiros. Tal como hoje estão por detrás de José Sócrates e ontem de Spínola, Mário Soares, Sá Carneiro e Companhia.
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Geologia Ambiental
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Elementos de apoio preparados por J. Alveirinho Dias
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As Cheias de Novembro de 1967 em Lisboa Na noite de 25 para 26 de Novembro de 1967 registou-se, na região de Lisboa, precipitação intensa e concentrada, tendo atingido, na estação de São Julião do Tojal, no concelho de Loures, 111mm em apenas 5 horas (entre as 19h e as 24 h do dia 25). As estações da região de Lisboa registaram, nesta data, cerca de um quinto do total da precipitação anual.
Tal precipitação excepcional, cujo período de retorno está estimado em de 500 anos, provocaram a ocorrência de uma cheia repentina com duração inferior a 12 horas.
A cheia foi amplificada por vários factores, designadamente:
- na região de Lisboa as bacias hidrográficas têm áreas reduzidas e tempos de resposta muito curtos (2 horas);
- vastas zonas da região estão intensamente urbanizadas e impermeabilizadas;
- grande parte do coberto vegetal tinha sido destruído;
- ao longo do tempo tinham sido construídas estruturas transversais nos cursos de água, que dificultavam ou impediam a drenagem natural;
- os rios e ribeiras da região careciam de limpeza, havendo locais onde existia vegetação muito densa que dificultava a escorrência, e outros onde, ao longo do tempo, se tinha acumulado lixo variado, inclusivamente mobiliário velho e electrodomésticos;
- em muitos pontos a rede fluvial tinha sido canalizada, correndo, nalguns locais, de forma subterrânea (através de manilhas);
- o sistema de drenagem pluvial estava mal dimensionado com limpeza deficiente;
- a precipitação concentrada coincidiu com a preia-mar do Tejo, que ocorreu às 22h50;
Acresce que os fortes caudais da escorrência superficial tinham grande carga sólida, arrastando quantidade muito grande de detritos de dimensões muito variadas (de micra a metros), designadamente solo erodido, árvores, fragmentos de muros e blocos de edificações destruídas. Nalguns pontos a corrente de cheia revelou características de corrente de densidade. Muitas vezes os danos foram provocados pelo impacte de detritos de grandes dimensões, que fragilizaram as estruturas, as quais acabariam por ceder perante a força da corrente.
Cheia no concelho de Odivelas (www.cm-odivelas.pt)
Consequências das cheias na Pontinha (www.jf-pontinha.pt).
A situação na região de Lisboa tornou-se completamente caótica. As cheias destrutivas causaram a morte de 462 pessoas e desalojaram ou afectaram cerca de 1100, submergindo centenas de casas e infra-estruturas num rio de lamas e pedras. Todavia, permanecem muitas dúvidas sobre a dimensão deste evento, designadamente no que se refere ao número de vítimas mortais, pois que o regime político da altura nunca permitiu apurar as verdadeiras consequências desta catástrofe. Algumas estimativas apontam para prejuízos da ordem dos 3 milhões de dólares a preços da época.
No dia seguinte as estruturas oficiais revelaram-se incapazes de ministrar o apoio necessário às vítimas, tendo-se, para tal, verificado mobilização da sociedade civil. Como recorda Mariano Gago "... com as cheias de 1967 e com a participação na movimentação dos estudantes de Lisboa no apoio às populações (morreram centenas de pessoas na área de Lisboa e isso era proibido dizer-se). Só as Associações de Estudantes e a Juventude Universitária Católica é que estavam no terreno a ajudar as pessoas a tirar a lama, a salvar-lhes os pertences, juntamente com alguns raros corpos de bombeiros e militares. Talvez isso, tenha sido um dos primeiros momentos de mobilização política da minha geração.
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As Cheias de 1967
Publicado por Miguel Cardina em 26-11-2007
Há precisamente quarenta anos, chuvas torrenciais abateram-se sobre a área da Grande Lisboa, provocando inúmeras vítimas: 427 mortos indicava o Diário de Notícias a 29 de Novembro de 1967, pouco antes do governo ter imposto a cessação da contagem pública. Algumas zonas de Lisboa, Loures, Odivelas, Vila Franca de Xira e Alenquer foram transformadas em autênticos cemitérios de lama. Num ambiente de comoção geral, promoveram-se peditórios, espectáculos e subscrições visando recolher fundos de apoio aos sinistrados. A «campanha de solidariedade» contou com a participação de centenas de estudantes, muitos deles oriundos de estruturas católicas, e que a partir deste episódio se distanciariam irremediavelmente do regime. Censurada pelo governo, a intervenção estudantil no auxílio à catástrofe, serviu também como um importante motor de politização destas novas gerações que, a partir das universidades, vinham ensaiando modos de contestação menos elitistas e mais aguerridos..
Na imprensa pró-regime, as notícias concentravam-se no júbilo perante a demonstrada «cadeia de solidariedade humana (…) sem distinção de classes», que havia significado a «vitória do homem, que a natureza tinha esmagado», como acentua o Diário da Manhã. Numa leitura distinta, o Solidariedade Estudantil apresentava estatísticas baseadas em dados do Serviço Meteorológico Nacional, mostrando que o máximo de pluviosidade havia ocorrido no Estoril, apesar das mortes terem acontecido nos bairros de lata de Lisboa e arredores e nas zonas pobres do Ribatejo. Também o Comércio do Funchal chamava abertamente a atenção para as causas sociais que haviam estado na base da catástrofe: «nós não diríamos: foram as cheias, foi a chuva. Talvez seja mais justo afirmar: foi a miséria, miséria que a nossa sociedade não neutralizou, quem provocou a maioria das mortes. Até na morte é triste ser-se miserável. Sobretudo quando se morre por o ser». O vídeo [acima] traz-nos algumas imagens da tragédia.
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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007
CHEIAS DE 1967 EM LISBOA
Na noite de 25 para 26 de Novembro de 1967, desabou na região de Lisboa uma tromba de água.Na chuva copiosa que inundou Alenquer, Loures, Odivelas, Quintas, esvaíram-se sonhos e esperanças da população, que o Governo da época abandonou à sua sorte, sem preocupação nem rebate de consciência.
No total, morreram setecentas pessoas, houve milhares de contos de prejuízos materiais e mil e cem desalojados.
Na altura , o país não teve a exacta noção de quão trágica foi a situação, pois os diligentes lápis azuis dos coronéis da Censura realizaram bem o seu trabalho, isto é, manter o povo português alheado da realidade e proteger a ditadura infame que nos estrangulava!
Só para se ter uma noção do que aconteceu: há quem considere que maior do que este drama, só a tragédia do terramoto de 1755.
No caos em que tudo se transformou às portas da capital portuguesa, aconteceram cenas perfeitamente surrealistas e o descalabro da ditadura foi total.
Sem ninguém a quem recorrer e sem apoio social , os sinistrados ainda tiveram que sofrer a presença das perfumadas, bem vestidas e melhor alimentadas senhoras do Movimento Nacional Feminino a distribuírem , por exemplo, três latas de conserva para uma família de seis ou sete pessoas.
E o cúmulo foi um senhorio se ter deslocado ao local, acompanhado por polícia, para receber a renda de uma casa que deixara de existir, de todo!!
O único auxílio veio da população estudantil universitária, já com consciência cívica e traquejo político desde as movimentações de 1962.
Claro que o aparecimento dos e das jovens da Universidade não foi bem acolhido pelo regime, mas mesmo o Exército a actuar no terreno teve que se render à eficácia da sua presença.
Assim se estreitaram os laços entre a população rural e analfabeta e as élites estudantis, abrindo caminho para a Revolução dos Cravos( 25 de Abril de 1974, sempre aclamado por quem ama verdadeiramente a Democracia).
Por estas e por outras, é que se torna cada vez maior a minha profunda convicção de ser enorme a necessidade de ensinar a História recente às gerações mais novas para que tenham a noção da vilania que foi a ditadura de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano.
Esta necessidade torna-se cada vez mais premente, porque já se assitiu à vergonhosa eleição de Salazar como o português mais importante de sempre e o movimento de extrema-direita começa a mostrar as garras.
PAVANA
(PARA AS VÍTIMAS DE 1967)
Água, pedras, lamas;
Gritos, prantos e suspiros.
Pessoas mortas, arrastadas;
Corpos perdidos no vazio.
E os poderes ausentes...
E a Igreja longe...
Ah! Mas veio a polícia...
Veio a polícia
Com quem quis receber
O pagamento devido
Por um tecto já perdido!
Vieram também
As caridosas damas
Com uma lata de sardinhas
Para as cinco crianças
De uma família!
E só estudantes...
E só estudantes sujaram
As mãos na água e na lama
Fazendo a sementeira
Dos cravos de Abril!!
Bom dia!
Nota:
Todos os poemas não assinados/identificados são de minha autoria.
Todas as citações utilizadas por mim - independentemente das circunstâncias - serão identificadas de algum modo!
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