A arte e o Metro #2
Barra "Arte Nova", pormenor do revestimento do átrio Sul, intervenção plástica de Maria Keil.Fotografia: Roberto Santandreu.
Pormenor do revestimento do átrio Norte, intervenção plástica de Rogério Ribeiro.Fotografia: Roberto Santandreu
in metrolisboa.pt.
Uma das pessoas vai riscando uns traços enigmáticos que tanto podem ser um retrato como uma declaração de amor ou a palavra que faltava inventar.
José Saramago
in "1993"
.
Rogério Ribeiro (n. 1930), Sem Título (1958), linoleogravura.
© Blog da Rua Nove
.
Alexandre Cabral (pseudónimo de José dos Santos Cabral, 1917-1996), Histórias do Zaire (1956).
Ilustração de Rogério Ribeiro (n. 1930)
© Blog da Rua Nove.
Sem título
Rogério Ribeiro
Serigrafia 64/100; 65/100; 66/100, 50 cm x 60 cm
.
|
Uma ilustrações de Rogério Ribeiro para o romance de Manuel Tiago "Até Amanhã, Camaradas" |
Trabalhadores! Operários e Camponeses:
Serigrafias
.
.
Flor da Utopia, a ( com Quinze Ilustraçoes de Rogerio Ribeiro) ( Direcçao Grafica de Armandoalves) |
Rodrigues, Urbano Tavares |
Editor: Asa |
Nº Edição: 1 |
Ano de edição: 2003 |
Local de edição: Porto |
.
Rogerio Ribeiro: Desenhos Anos50, Desenhos Recentes 2003/ 2004, a Morte Nao Mata a Dor, Leitura do Nosso Tempo ( Coordenaçao: Manuela de Abreu e Lima) |
Castro, Laura ( Texto) |
.
Rogerio Ribeiro: a Pintura entre Teatro da Historia |
Barroso, Eduardo Paz |
36º volume da colecção: Caminhos Arte Port. Sec. Xx |
Editor: Caminho |
Ano de edição: 2007 |
Local de edição: Caminho |
Rogerio Ribeiro ( Coordenaçao: Rogerio Ribeiro) |
Porfirio, Jose Luis et al. ( Texto) |
Editor: Campo das Letras |
Nº Edição: 1 |
Ano de edição: 2003 |
Local de edição: Porto |
Som do Vermelho, o ( Triptico Poetico Sobre Pintura de Rogerio Ribeiro) |
Baptista, Amadeu |
59º volume da colecção: Campo da Poesia |
Editor: Campo das Letras |
Nº Edição: 1 |
Ano de edição: 2003 |
Local de edição: Porto |
.
Praça da Cançao ( Desenhos de Rogerio Ribeiro/ Grafismo de Armando Alves) |
Alegre, Manuel |
14º volume da colecção: Campo da Poesia |
Editor: Campo das Letras |
Nº Edição: 9 |
Ano de edição: 1998 |
Local de edição: Porto |
Sinopse
.
Sem grande margem para dúvidas, pode dizer-se que este livro marcou para sempre toda uma geração de jovens portugueses que ao longo dos anos 60 se empenharam na contestação estudantil nas Universidades e lutaram contra a guerra nas ex-colónias africanas.
Aparecido em Coimbra e incluindo muitos poemas que rapidamente se divulgaram graças às canções de Manuel Freire, José Afonso, Adriano Correia de Oliveira ou Luís Cília (entre outros), "Praça da Canção" recorre à História de Portugal para através desse passado colectivo interrogar o presente e o futuro do país, conseguindo aliar um poderoso sopro épico e um lamento pela condição dos portugueses no tempo em que foi escrito
.
Sublinhe-se ainda a capacidade de aproveitar os recursos da métrica e da rima para a criação de uma musicalidade sensível, por exemplo, na famosa "Trova do Vento que Passa", e contribuindo para fazer de Manuel Alegre o trovador da sua geração.
.
Autor: | ROGÉRIO RIBEIRO |
Título: | Briga |
Desc.: | Litografia a duas cores, papel 53x40 cm, superfície impressa 27,8x33 cm, tiragem 150 (1 a 150). |
.
Rogério Ribeiro
Tinta da China. Assinada e datada de 1986. Dim. 38x28 cm.
.
.
Rogério Ribeiro
Prova de autor, assinada e datada de 1975. Dim. 44x58 cm.
.
Quinta-feira, 4 de Outubro de 2007
Papel habitado
Rogério Ribeiro reuniu um conjunto de desenhos, feitos durante este ano, e pendurou-os nas paredes da Galeria Salgadeiras, situada na rua que deu o nome à dita, no Bairro Alto. São desenhos que enunciam a maturidade do Pintor. Um pintor que risca o papel com a sabedoria ditada por um percurso singular. Aqueles riscos não enganam. Traçam humores, desafiam desesperos, denunciam cansaços. São feitos por uma mão que já não alinha em novidades circunstanciais. Não precisa. O que está feito, está feito. E está mesmo muito bem feito.
.
Rogério Ribeiro ensinou-me, no AR.CO, muito do pouco que fui aprendendo. Ficámos amigos. Foi muito bom estar com ele no dia da abertura. Ainda por cima num tempo em que regresso à escola.
Obrigado por tudo, Rogério.
Rogério Ribeiro
Desenho a tinta da china
Salgadeiras Galeria
http://blogoperatorio.blogspot.com/
Exposição de Obras para o livro de poemas “ Claro Interior “de Amadeu Baptista
A CiDiarte orgulha-se de apresentar um conjunto de aguarelas inéditas e pintura, de Rogério Ribeiro.
"Uma obra de arte vista como obra de arte é uma experiência, não é uma declaração nem a resposta a uma pergunta. A arte não é apenas sobre qualquer coisa; é qualquer coisa. Uma obra de arte é uma coisa no mundo, não apenas um texto ou um comentário sobre o mundo"
Susan Sontag- Em "Contra a interpretação e outros ensaios" Lisboa, Gótica, 2004, pág. 41
Convidada a dissertar sobre a obra de Rogério Ribeiro na Exposição realizada em Óbidos, na Primavera deste ano, Ana Isabel Ribeiro, escreveu que "O desenho e a pintura foram sempre para este artista plástico, uma declaração de inconformismo redigida numa gramática pessoal, servida, ao longo dos anos, inconformismo aberto e establecido em relação a todas as "coisas" do mundo, a todas as "coisas" da vida do mundo. Neste sentido, a pintura surge no pintor como uma necessidade vital, como uma espécie de manual de sobrevivência e entendimento do mundo, onde balança o real e o onírico, o espanto e a resignação, mas também a raiva, a revolta e a impotência de poder agir directamente sobre a dor e a amargura. Talvez por isso, "a essência humana, com as suas contradições, confronta-se com a ânsia do infinito", evidenciada nos traços da representação, mas contida nas dimensões dos papéis e das telas onde esta se plasma sem geografia definida e, incomoda."
A vasta e ecléctica obra deste autor que desde 1954 expõe individualmente e em mostras colectivas, para públicos nacionais e internacionais, não se esgota na pintura: trabalha na minúcia da gravura, tornando-se sócio fundador da Gravura-Soc. Cooperativa da Gravadores Portugueses (1958); tolda e arma o barro, como simples oleiro, criando obra pública que pode ser vista em locais tão variados como a estação de metro Avenida em Lisboa à estação Santa Lúcia, no metropolitano de Santiago do Chile. Faz painéis para instituições bancárias, para a Casa de Portugal da Cidade Unversitária de Paris, Arquivo histórico Nambam, Uzuki, no Japão, Cine-Teatros, Museus, Igrejas, Estação de Caminhos de Ferro de Sete Rios em Lisboa; com a sensibilidade de uma bordadeira, realiza o primeiro cartão para a Manufactura de Tapeçarias de Portalegre; Faz ilustrações para o livro "A flor da utopia" de Urbano Tavares Rodrigues, "Triunfo do Amor Português" de Mário Cláudio,"Até amanhã, camaradas" de Manuel Tiago entre outros; Foi Professor da ESBAL; Desenvolve trabalhos no âmbito do Design de Equipamento e gráfico, colaborando com vários arquitectos nos estudos de cor e integração de materiais e trabalhos artísticos. No domínio da arquitectura de interiores fez parte integrante a equipa de projectos e obras para o estudo, preparação e montagem do Museu da Fundação Caloust Gulbenkian.
Um homem, uma vida, duas inspiradas mãos como asas de pomba, de onde a sua obra grita paz e harmonia. Abafando a dor, a descriminação e a prepotência.
E porque "Escrever sobre o que é de "ver" obriga-nos a outro aparo, a ordenar de outro modo a atitude de pensar, a desenhar rabiscos curtos e caprichosos que quando, tentam desmontar as imagens chamam a si o seu próprio gosto de significar."(Rogério Ribeiro) melhor do que escrever sobre este autor da liberdade, é vê-lo, senti-lo e lê-lo na sua cor e escrita animada, desta obra que agora temos o prazer de apresentar.
.
©2007 CIDIARTE - Galeria de Arte, Lda. Rua da Escola Politécnica-69, 1200-457
Lisboa
EXPOSIÇÃO DE ROGÉRIO RIBEIRO | Exposição patente de 12 de Setembro a 27 de Outubro de 2007 | |
Catálogo - Download: 1,35 MB [PDF] ROGÉRIO RIBEIROpoético que lhes está na origem. Agradeço do coração ao Poeta, o poema. “Constelação“, original expressamente. escrito para este catálogo. Rogério Ribeiro ... | ||
.
Rogério Ribeiro
de José Luís Porfírio
.
Biografia por Ana Isabel Ribeiro
Ilustração : | Rogério Ribeiro | |
Sobre o Livro : | Contém um índice das ilustrações em pequeno formato e com as respectivas legandas retiradas do texto. Nota introdutória, antologia e leitura do texto: António Borges Coelho | Ilustrações e Posfácio: Rogério Ribeiro KaminhosFERNÃO LOPES – CRÓNICAS de D. Pedro I, D. Fernando e D. João I, António Borges Coelho (Antologia), Rogério Ribeiro (ilustrações); Editorial Campo das Letras ... |
Il. de Rogério Ribeiro In: Os mais belos sonetos / de Bocage ; escolhidos por José Régio. – [Lisboa] : Artis, imp. 1959 BN L. 30522 V. |
Azulejos de Rogério Ribeiro no Japão
A Câmara Municipal de Usuqui (Oita) inaugurou no passado dia 26 de Maio dezoito painéis de azulejo da autoria de Rogério Ribeiro destinados ao Arquivo Histórico Municipal daquela cidade. O artista plástico está no Japão desde 28 de Fevereiro para acompanhar o complexo processo de colocação dos painéis.
Este projecto foi lançado em 1993 por ocasião da celebração dos 450 anos da chegada dos portugueses ao Japão e visa instalar naquela cidade um arquivo/museu que reuna não apenas microfilmes dos documentos relativos às relações luso-nipónicas, como constitua um espaço de projecção desses laços culturais e históricos.
Localizado no centro histórico da cidade, o futuro arquivo/museu ficará instalado num antigo armazém de arroz agora recuperado. De 1993 até hoje foram já reunidos microfilmes de vários arquivos - Torre do Tombo, Évora e Vaticano - que foram catalogados por Paula Santos, investigadora portuguesa que trabalhou na Câmara Municipal de Usuqui entre 1995 e 1997 e actualmente lecciona português em Oita.
Para decoração do edifício foi convidado por sugestão do Centro Cultural Português de Tóquio, o pintor Rogério Ribeiro que concebeu quinze painéis alusivos às relações entre Usuqui e Portugal - instalados no exterior - e três outros painéis, de maiores dimensões, com alegorias ao nascimento, baptismo e morte - a colocar no interior e à entrada.
.
ROGÉRIO RIBEIRO
Tinta-da-china S/ Papel
c/ moldura
.
Terça-feira, Fevereiro 13, 2007
ARTE CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA
Rogério Ribeiro nasceu em 1930, em Estremoz, e frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio. A sua formação inicial desenvolveu-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, agora Faculdade, onde o artista, como docente de design, prestou relevantes serviços científicos, didácicos e pedagógicas, aliás na sequência da reforma implemnentada por docentes e alunos, além de muita documentação recolhida e coordenada por um dos grupos de trabalho. Isso aconteceu, naturalmente, depois do 25 de Abril de 74 e permitiu convencer os renitentes governantes de que a arte, além de sedimentar e caracterizar uma civilização, é indispensável, a nível superior, para a identidade dos países em que se consolida.
.
.
.
Terça-feira, Março 11, 2008
NA MORTE DO PINTOR ROGÉRIO RIBEIRO
.
http://rochasousa.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário