Geral
.
As mulheres são as principais vítimas da violência praticada contra a população indígena no mundo. As índias têm mais chance de ser estupradas do que outras mulheres. A constatação é de relatório inédito da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quinta-feira (14). O relatório também cita pesquisas mostrando que mais de uma em cada três índias é estuprada durante a vida.
.
De acordo com o líder Marcos Terena, articulador do Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena (ITC), o estupro é uma forma de desmoralizar as comunidades e também uma espécie de limpeza étnica. A forma mais fácil de destruir um povo é desmoralizá-lo. Atingir a parte mais vulnerável do grupo tem esse objetivo, disse Terena, durante a divulgação do relatório.
.
O racismo contra os indígenas é apontado no relatório como fator de violência, acrescentou Terena. Em sua forma mais extrema, a discriminação pode levar a graves violações, como homicídio e estupro, diz o documento. Este tipo de discriminação é difícil de quantificar e verificar porque, ou não é documentado, ou não desagrega por etnia, ponderou.
.
Além de violência física, as mulheres indígenas também são alvo indireto de conflitos armados ou de desastres naturais. Por causa desses problemas, muitas vezes, ficam sem acesso a educação, a terra e a recursos econômicos, embora sejam responsáveis pelos cuidados de saúde e bem-estar de sua família e comunidade, relata o texto.
.
O documento da ONU também revela que as mulheres indígenas lideram os índices de mortalidade materna. Assim como a população indígena, em geral, experimenta níveis desproporcionais de mortalidade infantil, desnutrição, doenças cardiovasculares, Aids, além de outras doenças infecciosas como malária e tuberculose.
.
A ONU trabalha para que os bancos de financiamento e organismos multilaterais como o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sejam obrigados a estabelecer mecanismos de consulta e diálogo com os povos indígenas para levar em conta a opinião deles. Isso vai ajudar na garantia dos direitos humanos, concluiu Terena.
.
Fonte: Agência Brasil
.
O racismo contra os indígenas é apontado no relatório como fator de violência, acrescentou Terena. Em sua forma mais extrema, a discriminação pode levar a graves violações, como homicídio e estupro, diz o documento. Este tipo de discriminação é difícil de quantificar e verificar porque, ou não é documentado, ou não desagrega por etnia, ponderou.
.
Além de violência física, as mulheres indígenas também são alvo indireto de conflitos armados ou de desastres naturais. Por causa desses problemas, muitas vezes, ficam sem acesso a educação, a terra e a recursos econômicos, embora sejam responsáveis pelos cuidados de saúde e bem-estar de sua família e comunidade, relata o texto.
.
O documento da ONU também revela que as mulheres indígenas lideram os índices de mortalidade materna. Assim como a população indígena, em geral, experimenta níveis desproporcionais de mortalidade infantil, desnutrição, doenças cardiovasculares, Aids, além de outras doenças infecciosas como malária e tuberculose.
.
A ONU trabalha para que os bancos de financiamento e organismos multilaterais como o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sejam obrigados a estabelecer mecanismos de consulta e diálogo com os povos indígenas para levar em conta a opinião deles. Isso vai ajudar na garantia dos direitos humanos, concluiu Terena.
.
Fonte: Agência Brasil
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário