1890: Primeira revista em quadrinhos
Algumas fontes consideram o 17 de maio de 1890 como o dia de nascimento da história em quadrinhos. Foi nessa data que Alfred Harmsworth, mais tarde Lord Northcliffe, um magnata da imprensa de então, lançou em Londres a Comic Cuts, primeira revista com histórias desenhadas.
Ela continha mais textos que desenhos e seu conteúdo era satírico-humorístico. Apenas um mês mais tarde, a publicação já tinha atingido uma tiragem de 300 mil exemplares, muito maior do que a dos grandes jornais de então.
Outras fontes apontam o norte-americano Richard Outcalt como o verdadeiro criador do gênero. Ele sintetizou o que tinha sido feito até então e introduziu em suas histórias do Yellow Kid, publicadas regularmente a partir de 1897 no suplemento dominical colorido do New York Journal, um elemento novo: o balão com as falas.
Há, no entanto, no Brasil um precursor que não deve ser deixado de lado numa crônica das HQ: o ítalo-brasileiro Angelo Agostini, que criou, já em 1869, para o jornal Vida Fluminense, As Aventuras de Nhô Quim.
Origens se perdem no tempo
Na verdade, as origens das HQ são mais remotas ainda. Já as culturas mais antigas, tais como a egípcia e a grega, narravam histórias através de seqüências de figuras desenhadas. Na virada do século 20, os gibis viraram um fenômeno comercial e artístico nos Estados Unidos, pela sua forma fácil de comunicação.
Tanto histórias divertidas como dramas eram estampados nos quadrinhos. O interesse era tanto que não demorou para as empresas explorarem o tema através da comercialização de licenças, a venda de brinquedos com a imagem dos personagens, programas de rádio e filmes, já na primeira década de 1900.
Em 1929, foi criado o marinheiro Popeye e, um ano mais tarde, o Mickey, seguindo-se o Pato Donald em 1938. A partir de 1933, começaram a ser publicadas as revistinhas de Walt Disney, exclusivamente com histórias em quadrinhos. Foi a época também do detetive Dick Tracy e do aventureiro do espaço Buck Rogers, e, depois, de Super-Homem e Batman.
Durante a Segunda Guerra Mundial, foram criados vários super-heróis norte-americanos para ajudar na luta dos Estados Unidos contra a Alemanha e o Japão. Depois, a temática ampliou-se para a reprodução de clássicos, ficção científica, aventuras, romances, crimes e horror.
Devido à censura na década de 50, muitas editoras foram à falência, principalmente nos Estados Unidos. O renascimento aconteceu nos anos 60, com a criação de mais uma série de personagens conhecidos, como o Homem Aranha.
Os nomes mais famosos da produção alemã são Fix e Foxi, de Rolf Kauka. Na Bélgica e na França, foram criados Tintin, Asterix, Lucky Luke, Spirou e Fantasio.
Ela continha mais textos que desenhos e seu conteúdo era satírico-humorístico. Apenas um mês mais tarde, a publicação já tinha atingido uma tiragem de 300 mil exemplares, muito maior do que a dos grandes jornais de então.
Outras fontes apontam o norte-americano Richard Outcalt como o verdadeiro criador do gênero. Ele sintetizou o que tinha sido feito até então e introduziu em suas histórias do Yellow Kid, publicadas regularmente a partir de 1897 no suplemento dominical colorido do New York Journal, um elemento novo: o balão com as falas.
Há, no entanto, no Brasil um precursor que não deve ser deixado de lado numa crônica das HQ: o ítalo-brasileiro Angelo Agostini, que criou, já em 1869, para o jornal Vida Fluminense, As Aventuras de Nhô Quim.
Origens se perdem no tempo
Na verdade, as origens das HQ são mais remotas ainda. Já as culturas mais antigas, tais como a egípcia e a grega, narravam histórias através de seqüências de figuras desenhadas. Na virada do século 20, os gibis viraram um fenômeno comercial e artístico nos Estados Unidos, pela sua forma fácil de comunicação.
Tanto histórias divertidas como dramas eram estampados nos quadrinhos. O interesse era tanto que não demorou para as empresas explorarem o tema através da comercialização de licenças, a venda de brinquedos com a imagem dos personagens, programas de rádio e filmes, já na primeira década de 1900.
Em 1929, foi criado o marinheiro Popeye e, um ano mais tarde, o Mickey, seguindo-se o Pato Donald em 1938. A partir de 1933, começaram a ser publicadas as revistinhas de Walt Disney, exclusivamente com histórias em quadrinhos. Foi a época também do detetive Dick Tracy e do aventureiro do espaço Buck Rogers, e, depois, de Super-Homem e Batman.
Durante a Segunda Guerra Mundial, foram criados vários super-heróis norte-americanos para ajudar na luta dos Estados Unidos contra a Alemanha e o Japão. Depois, a temática ampliou-se para a reprodução de clássicos, ficção científica, aventuras, romances, crimes e horror.
Devido à censura na década de 50, muitas editoras foram à falência, principalmente nos Estados Unidos. O renascimento aconteceu nos anos 60, com a criação de mais uma série de personagens conhecidos, como o Homem Aranha.
Os nomes mais famosos da produção alemã são Fix e Foxi, de Rolf Kauka. Na Bélgica e na França, foram criados Tintin, Asterix, Lucky Luke, Spirou e Fantasio.
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