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O ano de 2010 pode ser instituído como Ano Nacional Rachel de Queiroz, em homenagem ao centenário da escritora. A iniciativa é do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que apresentou projeto de lei nesse sentido, manifestando publicamente o reconhecimento da singular contribuição para a literatura brasileira. Inácio apresentou ainda uma proposta de sessão solene em homenagem à escritora cearense, a ser realizada em novembro do próximo ano.
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“A idéia de dedicar um ano a Rachel de Queiroz servirá para demonstrar, mais uma vez, o reconhecimento pelo legado cultural que o Brasil recebeu dessa ilustre cearense, renovando e estendendo o conhecimento de suas obras às gerações mais recentes”, explica o parlamentar.
A instituição de um “Ano Nacional” dedicado a figuras públicas notáveis tem sido uma das maneiras de se prestar o devido reconhecimento a brasileiros de destaque, a exemplo do que aconteceu com Santos Dumont, em 2006, e Machado de Assis, em 2008.
Nascida em Fortaleza, em 17 de novembro de 1910, Rachel de Queiroz é descendente da família Alencar pelo lado materno e dos Queiroz pelo lado paterno, com raízes profundamente lançadas em Quixadá.
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Em 1917, em razão da forte seca de 1915, sua família transferiu-se para o Rio de Janeiro. Esse fato marcou sua vida de tal forma que veio a servir de inspiração para a criação de “O Quinze”, seu livro de estréia. Rachel foi autora de mais de duas mil crônicas, compiladas nos seguintes livros: “A donzela e a moura torta”, “100 Crônicas escolhidas”, “O brasileiro perplexo” e “O caçador de tatu”.
Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Inácio Arruda
A instituição de um “Ano Nacional” dedicado a figuras públicas notáveis tem sido uma das maneiras de se prestar o devido reconhecimento a brasileiros de destaque, a exemplo do que aconteceu com Santos Dumont, em 2006, e Machado de Assis, em 2008.
Nascida em Fortaleza, em 17 de novembro de 1910, Rachel de Queiroz é descendente da família Alencar pelo lado materno e dos Queiroz pelo lado paterno, com raízes profundamente lançadas em Quixadá.
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Em 1917, em razão da forte seca de 1915, sua família transferiu-se para o Rio de Janeiro. Esse fato marcou sua vida de tal forma que veio a servir de inspiração para a criação de “O Quinze”, seu livro de estréia. Rachel foi autora de mais de duas mil crônicas, compiladas nos seguintes livros: “A donzela e a moura torta”, “100 Crônicas escolhidas”, “O brasileiro perplexo” e “O caçador de tatu”.
Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Inácio Arruda
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Rachel de Queiroz (Fortaleza, 17 de novembro de 1910 - Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2003) foi uma tradutora, jornalista, escritora e dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção social nordestina, foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras e a receber, em 1993, o Prêmio Camões, equivalente ao nobel da língua portuguesa. É considerada por muitos como a maior escritora brasileira. . Foi com Rachel que, em 1930, a seca passou a ser não apenas o ambiente, mas o próprio personagem da história narrada. Mais do que o personagem, ela se transfigurou num estilo conhecido, então, pela primeira vez: uma prosa árida, despojada, o avesso completo de qualquer possibilidade épica. . Livrando-se de todo excesso romanesco, Rachel de Queiroz esteve no princípio do movimento regionalista, um dos mais importantes que o país já teve e que revelou nomes da importância de Graciliano Ramos e Jorge Amado, entre outros. Seus romances originaram adaptações para a TV, como o “Memorial de Maria Moura”, veiculado pela Rede Globo em 1994 e estrelado por Glória Pires . Obras indicadas . - As Três Marias - romance (1939) - Lampião - teatro (1953) - O menino mágico - infanto-juvenil (1969) - Dora, Doralina, romance (1975) - Memorial de Maria Moura, romance (1992) |
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http://www.assefaz.org.br/portal/beneficiario/autor_mes/agosto_2009/rachel.html
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