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Poucos concelhos do país terão uma “tradição quaresmal e pascal tão rica e secular como as mantidas no concelho de Idanha-a-Nova” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Américo Lourenço, pároco de Idanha-a-Nova. As celebrações atingem o auge a partir de Quinta-feira Santa à noite, especialmente nas freguesias de Proença-a-Velha e Segura, com as cerimónias do encontro do Senhor e do lava-pés (com organização a cargo da Santa Casa da Misericórdia).
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As procissões decorrem num profundo silêncio e emoção. Em Alcafozes (localidade desta vigararia) a Quaresma é celebrada de uma forma particular: são os homens da confraria e mulheres da povoação que conduzem as cerimónias onde “o padre se incorpora”. Celebrações que “não são actos litúrgicos” mas “não há nada de anticlericalismo” – sublinhou. Todas as Sextas Feiras da Quaresma, o povo organiza-se e faz “os passos”. Uma espécie de procissões espontâneas “com música e cânticos antiquíssimos” porque foram os homens que “herdaram este legado das gerações anteriores” – disse o Pe. Américo Lourenço. As melodias entoadas “são em latim” e “português antigo” e têm alguns séculos de existência. Foram transmitidas oralmente de geração em geração. Os homens, com o seu estandarte, percorrem durante a noite as ruas da aldeia e “param nos sete passos armados” que são “uma espécie de altar”.
As procissões decorrem num profundo silêncio e emoção. Em Alcafozes (localidade desta vigararia) a Quaresma é celebrada de uma forma particular: são os homens da confraria e mulheres da povoação que conduzem as cerimónias onde “o padre se incorpora”. Celebrações que “não são actos litúrgicos” mas “não há nada de anticlericalismo” – sublinhou. Todas as Sextas Feiras da Quaresma, o povo organiza-se e faz “os passos”. Uma espécie de procissões espontâneas “com música e cânticos antiquíssimos” porque foram os homens que “herdaram este legado das gerações anteriores” – disse o Pe. Américo Lourenço. As melodias entoadas “são em latim” e “português antigo” e têm alguns séculos de existência. Foram transmitidas oralmente de geração em geração. Os homens, com o seu estandarte, percorrem durante a noite as ruas da aldeia e “param nos sete passos armados” que são “uma espécie de altar”.
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Na Quinta-Feira Santa à noite faz-se “a procissão do Senhor dos Passos”. Com cunho antigo e “figurando as ruas de Jerusalém”, esta procissão tem também um “sermão de encontro” porque “Nossa Senhora encontra-se com o filho”. No dia seguinte, também durante a noite, “fazemos o enterro, à moda antiga, do Senhor dos Passos”. As melodias desta cerimónia são “comovedoras e em latim” – realça o Pe. Américo Lourenço.
Na Quinta-Feira Santa à noite faz-se “a procissão do Senhor dos Passos”. Com cunho antigo e “figurando as ruas de Jerusalém”, esta procissão tem também um “sermão de encontro” porque “Nossa Senhora encontra-se com o filho”. No dia seguinte, também durante a noite, “fazemos o enterro, à moda antiga, do Senhor dos Passos”. As melodias desta cerimónia são “comovedoras e em latim” – realça o Pe. Américo Lourenço.
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No Ladoeiro, paróquia do mesmo arciprestado, na procissão dos penitentes (Sexta-feira Santa) apenas “os homens podem participar”, as mulheres “ficam em casa (por detrás das janelas) acendendo velas e candeias”. Tradições “que não conhecemos a origem” – acentua. Em Idanha-a-Nova, no Sábado de Aleluia (Ressurreição), faz-se a “festa dos apitos”, em que “toda a população se junta na Igreja com apitos”. No momento do “Glória”, a filarmónica toca o “hino da Senhora do Almortão (Romaria que se comemora quinze dias depois)” e faz-se “uma algazarra imensa”. Uma manifestação “diferente”.
No Ladoeiro, paróquia do mesmo arciprestado, na procissão dos penitentes (Sexta-feira Santa) apenas “os homens podem participar”, as mulheres “ficam em casa (por detrás das janelas) acendendo velas e candeias”. Tradições “que não conhecemos a origem” – acentua. Em Idanha-a-Nova, no Sábado de Aleluia (Ressurreição), faz-se a “festa dos apitos”, em que “toda a população se junta na Igreja com apitos”. No momento do “Glória”, a filarmónica toca o “hino da Senhora do Almortão (Romaria que se comemora quinze dias depois)” e faz-se “uma algazarra imensa”. Uma manifestação “diferente”.
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Depois da celebração realiza-se uma marcha “ruidosa pela vila” onde as mulheres tocam os seus adufes e cantam à Senhora do Almortão para depois se aglomerarem junto à casa do pároco. Este, cumprindo a tradição, atira amêndoas da janela a todos os presentes. Um episódio onde “dou cerca de cem quilos de amêndoas”. Uma maneira “única” das pessoas manifestarem a “alegria do Senhor Ressuscitado” – finalizou.
.Depois da celebração realiza-se uma marcha “ruidosa pela vila” onde as mulheres tocam os seus adufes e cantam à Senhora do Almortão para depois se aglomerarem junto à casa do pároco. Este, cumprindo a tradição, atira amêndoas da janela a todos os presentes. Um episódio onde “dou cerca de cem quilos de amêndoas”. Uma maneira “única” das pessoas manifestarem a “alegria do Senhor Ressuscitado” – finalizou.
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