23.08.2010 - 08:11 Por Samuel Silva
Três mosteiros do Norte do país vão passar a funcionar em rede para atrair turistas. O projecto do Ministério da Cultura conta com a colaboração da Entidade Regional de Turismo e vai começar a funcionar em pleno no Verão de 2012, tendo o bracarense mosteiro de São Martinho de Tibães, antiga casa-mãe dos beneditinos em Portugal, como âncora do projecto.
Tibães, em Braga, vai ser a âncora desta rede de mosteiros
(Foto: Adriano Miranda)
Além daquele monumento nacional, cujas grandes obras de recuperação terminaram há um ano, também os mosteiros beneditinos de Pombeiro, em Felgueiras, e Vilar de Frades, em Barcelos, vão integrar o projecto da rede de mosteiros em espaço rural de entre Douro e Minho. "Queremos criar um circuito temático, trabalhando em articulação com os agentes turísticos, de forma a aproveitar a proximidade do Aeroporto Sá Carneiro", revela a directora regional de cultura do Norte, Paula Silva.
A rede pode vir a integrar alguns pacotes turísticos regionais, criando um fluxo de turismo cultural "de exigência". "São passos que nunca tinham sido dados na divulgação do património arquitectónico e religioso da região e que nos parecem muito importantes", sublinha Paula Silva.
A rede contará com três mosteiros numa primeira fase, mas pode vir a integrar também o de Santa Maria de Bouro, em Amares, um importante cenóbio da regra de Cister hoje parcialmente utilizado como Pousada de Portugal . Tibães será a grande âncora desta oferta turística, potenciando o investimento de 13 milhões de euros feito pelo Estado entre 1994 e 2009. "É um mosteiro magnífico, mas estava sozinho. Era como uma criança sem irmãos", ilustra a directora regional de cultura.
O projecto foi candidatado a um apoio do QREN e começa agora a ser desenvolvido, devendo começar a funcionar em pleno no Verão de 2012. Mas até lá o caminho vai começar a ser preparado. Um dos mosteiros que integrarão essa rede reabriu ao público há duas semanas. O mosteiro de Vilar de Frades, em Barcelos, estava encerrado desde 2001, numa altura em que entrou em obras de restauro.
Manuelino em Barcelos
A reabilitação do edifício, que é monumento nacional, custou três milhões de euros, tendo sido feitas uma recuperação total da infra-estrutura e intervenções de conservação no património móvel existente, particularmente ao nível da estatuária e dos altares.
O mosteiro de Vilar de Frades fica agora com "condições de qualidade" para receber visitas, garante Paula Silva, lembrando que o monumento tem pela primeira vez um espaço de acolhimento para visitantes. "É um local muito pouco conhecido, mas com uma riqueza impressionante. Especialmente do ponto de vista arquitectónico, com uma sobreposição de estilos em que se destaca uma parte manuelina incomum nesta região do país", explica a responsável da DRCN.
As obras permitiram também criar um espaço de exposições no mosteiro, onde podem ser vistos painéis de azulejos seiscentistas descobertos, durante as obras, na capela-mor. No mesmo espaço está também exposta uma pia baptismal encontrada sob o lajeado da actual capela baptismal.
A rede pode vir a integrar alguns pacotes turísticos regionais, criando um fluxo de turismo cultural "de exigência". "São passos que nunca tinham sido dados na divulgação do património arquitectónico e religioso da região e que nos parecem muito importantes", sublinha Paula Silva.
A rede contará com três mosteiros numa primeira fase, mas pode vir a integrar também o de Santa Maria de Bouro, em Amares, um importante cenóbio da regra de Cister hoje parcialmente utilizado como Pousada de Portugal . Tibães será a grande âncora desta oferta turística, potenciando o investimento de 13 milhões de euros feito pelo Estado entre 1994 e 2009. "É um mosteiro magnífico, mas estava sozinho. Era como uma criança sem irmãos", ilustra a directora regional de cultura.
O projecto foi candidatado a um apoio do QREN e começa agora a ser desenvolvido, devendo começar a funcionar em pleno no Verão de 2012. Mas até lá o caminho vai começar a ser preparado. Um dos mosteiros que integrarão essa rede reabriu ao público há duas semanas. O mosteiro de Vilar de Frades, em Barcelos, estava encerrado desde 2001, numa altura em que entrou em obras de restauro.
Manuelino em Barcelos
A reabilitação do edifício, que é monumento nacional, custou três milhões de euros, tendo sido feitas uma recuperação total da infra-estrutura e intervenções de conservação no património móvel existente, particularmente ao nível da estatuária e dos altares.
O mosteiro de Vilar de Frades fica agora com "condições de qualidade" para receber visitas, garante Paula Silva, lembrando que o monumento tem pela primeira vez um espaço de acolhimento para visitantes. "É um local muito pouco conhecido, mas com uma riqueza impressionante. Especialmente do ponto de vista arquitectónico, com uma sobreposição de estilos em que se destaca uma parte manuelina incomum nesta região do país", explica a responsável da DRCN.
As obras permitiram também criar um espaço de exposições no mosteiro, onde podem ser vistos painéis de azulejos seiscentistas descobertos, durante as obras, na capela-mor. No mesmo espaço está também exposta uma pia baptismal encontrada sob o lajeado da actual capela baptismal.
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