Discurso de Lula da Silva (excerto)

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Centenário da República e a Banda Desenhada



Centenário da República e a Banda Desenhada

Data de publicação: 
18.05.2010
Os heróis de banda desenhada “Quim e Manecas” criados em 1915 por Stuart Carvalhais vão reaparecer em 2010 e não só na sua forma original, como no redesenho que agora foi feito por Richard Câmara, para as Comemorações do Centenário da República.
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Eles vão ser os anfitriões das comemorações nacionais, como foi anunciado na conferência de imprensa realizada dia 18 de Maio nos Recreios da Amadora, na qual foi apresentada toda a programação que na área da Banda Desenhada vai assinalar o Centenário da República.
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Essa programação foi articulada entre a CNCCR e a Câmara Municipal da Amadora e oficializada com a assinatura de um protocolo.
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Na programação anunciada inclui-se a reedição das “Aventuras do Quim e do Manecas” que foram publicadas em O Século Cómico de 1915 a 1918, numa compilação que está a cargo do investigador João Paiva Boléo, a quem a CNCCR dirigiu um convite nesse sentido e que é autor de outros livros sobre o importante legado de Stuart Carvalhais. 
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Stuart não só revolucionou a BD portuguesa como a colocou na vanguarda, como será certamente também recordado na exposição “A I República na Génese da Banda Desenhada e no Olhar do Século XXI”, que vai inaugurar dia 2 de Junho no Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem, na Amadora.
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A exposição terá cinco núcleos, cada um deles a cargo de um investigador:  A I República e a Amadora será tratado por João Castela Cravo, A Caricatura Modernista e a Primeira República, a cargo de Oswaldo de Sousa, O primeiro filme de animação português, por Paulo Cambraia, A Génese da moderna BD Portuguesa, por João Paiva Boléo, e A I República na BD portuguesa contemporânea.
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A exposição estará patente no CNBDI até dia 5 de Outubro, mostrando-se depois na 21ª edição do Amadora BD, o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, que decorre de 22 de Outubro a 7 de Novembro.
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Durante o Amadora BD haverá também um colóquio subordinado ao tema da exposição, a qual terá uma versão mais reduzida que deverá fazer itinerância pelo país.
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http://www.centenariorepublica.pt/conteudo/centen%C3%A1rio-da-rep%C3%BAblica-e-banda-desenhada
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  • Gazeta das Escolas - Nº 02 - Outubro de 2009
    Nº 02 - Outubro 2009
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    A I República na génese da Banda Desenhada e no Olhar do século


    Centro Nacional de BD e Imagem
    Até 5 de Outubro

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    Esta exposição é uma pequena e estimulante viagem à infância da nossa banda desenhada. E sem grande aparato, porque o tempo não está para isso. Uma série de vitrinas, alguns originais expostos na parede, jornais e revistas do tempo dos nossos bisavós, e o mais difícil está feito. Como o longo título indica, o objectivo é comemorar os 100 anos da República e, não estivesse o Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem (CNBDI) na Amadora, também há um pequeno espaço dedicado à história da cidade. 
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    O que merece a visita, no entanto, são os núcleos da caricatura modernista e da génese da banda desenhada em Portugal. No primeiro, destaque para os desenhos e o humor de Stuart Carvalhais, Emmerico Nunes e Almada Negreiros ou para os exemplares do jornal Os Ridículos. Alguns temas (a crise, a independência nacional, a instabilidade social) continuam, um século depois, familiares, o que abona a favor do lado visionário dos autores e, infelizmente, da previsibilidade da sociedade portuguesa. 
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    Já nas revistas e jornais que mostram banda desenhada, o que domina é a cor, a narrativa e o imaginário infanto-juvenil. Lá estão o Quim e o Manecas de Carvalhais, as personagens de Cottinelli Telmo, a linha clara de Carlos Botelho, as tiras diárias de Rocha Vieira. É toda uma idade de ouro da BD nacional que se conta nas páginas de títulos como o ABC-zinho, o Pim Pam Pum! o Século Cómico ou O(s) Tic Tac(s). Não vamos tão longe ao ponto de afirmar que estávamos ao nível da produção franco-belga ou americana da altura, mas andávamos lá perto: basta reparar no ritmo, nas pranchas e no grafismo assinados por Stuart ou Botelho. 
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    Mas esta exposição não se limita às histórias da banda desenhada, da caricatura ou da República. Também vai descrevendo outras, porventura mais silenciosas, como as relações cúmplices entre a arte modernista e as artes visuais ditas populares. Ou a fascinante explosão da imprensa periódica. É caso para dizer que se algumas coisas ficaram na mesma, outras não mais se repetiram. 
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    O Centro Nacional de BD e Imagem fica na Av. do Brasil, 52 A (Amadora). 
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    José Marmeleira
    terça-feira, 13 de Julho de 2010
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    http://timeout.sapo.pt/news.asp?id_news=5705
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