A única hipótese de sobrevivência para a espécie humana é a colonização espacial nos próximos 100 anos, diz o astrofísico. Mas não há aqui alguma falta de optimismo?
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Ele acredita que devemos ter cuidado com os encontros com seres de outros planetas. "Só temos de olhar para nós para ver como a vida inteligente pode transformar-se em algo que não quereríamos conhecer", disse Stephen Hawking em Abril. Agora, o físico também pensa que a única forma de garantir a sobrevivência da espécie a longo prazo é "não continuar a olhar apenas para o planeta Terra, mas sim espalharmo-nos pelo espaço".
Um dos mais importantes e populares cientistas da nossa era, Stephen Hawking, 68 anos, é o autor de Uma Breve História do Tempo e de The Grand Design (editado no Reino Unido em Setembro). Quando disse, em entrevista ao site Big Think, divulgada segunda-feira pela AFP, que "vê grandes perigos" no futuro e estabeleceu paralelos com a crise dos mísseis de Cuba (1962) e respectiva Guerra Fria e temor nuclear, mostrou o seu descrédito na possibilidade de o homem evitar esgotar os recursos naturais do planeta e de lidar com a sobrepopulação, sem esquecer a iminência de uma guerra destruidora. "Estamos a entrar num período cada vez mais perigoso da nossa história", alertou. "A nossa população e o nosso uso dos recursos finitos do planeta Terra estão a crescer exponencialmente, em simultâneo com a nossa capacidade técnica para mudar o ambiente para o bem ou para o mal. Temos feito progressos notáveis nos últimos 100 anos. Mas se queremos continuar nos próximos 100, o nosso futuro está no espaço."
Optimista, diz ele
O físico, num dos seus mais negros avisos de sempre, disse ainda neste site que se foca na busca e debate de novas ideias, que houve uma série de momentos no passado em que a sobrevivência foi uma questão de sorte, dependeu de decisões momentâneas. "A crise dos mísseis de Cuba foi um deles. É provável que a frequência de tais ocasiões aumente no futuro", acrescenta. "Será só por si difícil evitar o desastre nos próximos 100 anos, quanto mais nos próximos milhares ou milhões [de anos]." Mas, acredite-se ou não, Hawking diz-seum optimista: "Se conseguirmos evitar a catástrofe nos próximos dois séculos, a nossa espécie deve permanecer segura à medida que nos espalharmos pelo espaço. A raça humana não deveria ter todos os seus ovos no mesmo cesto, ou num único planeta."
Para o coordenador do Programa Gulbenkian Ambiente, Viriato Soromenho Marques, "optimismo" não é a palavra em que pensa quando reflecte sobre a ideia de Stephen Hawking. "É uma fuga para a frente, uma ideia que revela falta de sabedoria num homem muito inteligente, mas sem senso comum", diz ao P2 por telefone. Para o professor da Faculdade de Letras da Universidade Nova de Lisboa, há que encarar os actuais problemas ambientais como consequência de "um modelo de civilização que foi definido há 200 anos e que nos tornou dependentes de combustíveis fósseis, do carbono", e pensar agora "numa solução que terá de ser tecnológica, mas sobretudo política, ética, jurídica - encarar um novo modus vivendi".
Menos duro é o astrónomo Pedro Russo, coordenador do Ano Internacional da Astronomia em 2009 e afiliado da União Astronómica Internacional, que diz ao P2 compreender as declarações de Hawking. Russo acredita que a comunidade científica está de acordo num ponto: "É preciso exploração espacial para responder às diferentes questões que o Universo ainda esconde." Mas, em termos práticos, a ideia de Hawking é exequível num momento em que a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) está a conter orçamentos, em que os voos tripulados são alvo desses cortes e em que "tempo" é uma variável essencial?
Pedro Russo recorda que, apesar de a NASA e de a Agência Espacial Europeia (ESA) estarem em sintonia quanto às dificuldades de enviar missões tripuladas a Marte nas próximas duas décadas, como agendou em 2004 o então Presidente dos EUA George W. Bush, as declarações de Barack Obama são animadoras. O actual Presidente americano afirmou recentemente que, em meados de 2030, vamos estar preparados para enviar humanos para Marte. "Acredito que estamos próximos de ter a tecnologia certa para enviar estas missões, mas só a vontade política pode concretizar estes planos", diz o cientista. 2030, portanto, e um punhado de humanos.
A única alternativa
Falamos de Marte porque é a única alternativa, garante Soromenho Marques. "Vénus é o nosso futuro, é um planeta efeito estufa" e "não há tecnologia" para pensar de forma realista na colonização espacial em cerca de 100 anos. "Só [há tecnologia] para chegar a 2050 com uma economia que dependa muito menos (cerca de 35 por cento e não os 81 por cento actuais) do carbono", frisa.
Em termos de custos, a ideia de Hawking seria multimilionária. Pedro Russo fala apenas do que conhece: "As diferentes estimativas para enviar uma tripulação a Marte estão entre os 20 e os 450 mil milhões de euros." E temos tempo, afinal, para isto? "Para termos uma ideia das escalas de tempos e distâncias envolvidos, para chegar ao mais próximo planeta extra-solar (neste momento foram descobertos mais 470 destes planetas), que está a 10,5 milhões de anos-luz, seriam necessários 185 mil anos, a uma velocidade de 61.452 km/h, a velocidade da sonda espacial Voyager."
Um dos argumentos de Hawking é a defesa dos voos espaciais tripulados, o que faz Pedro Russo sublinhar que o astrofísico fala meras semanas depois de o presidente da Royal Society of Astronomy ter afirmado que os humanos não são necessários para a exploração espacial, confiante na tecnologia, e num momento em que o Reino Unido está a reestruturar a organização e financiamento das ciências espaciais. "O que cria algum nervosismo na comunidade. Acredito que estas declarações são o reflexo desse nervosismo", remata o astrónomo português.
Para Viriato Soromenho Marques, a ideia de colonizar o espaço nos próximos 100 anos é, "do ponto de vista científico, um projecto fantasista e, do ponto de vista político, irrealizável - seria um processo hiperelitista, uma Arca de Noé".
Um dos mais importantes e populares cientistas da nossa era, Stephen Hawking, 68 anos, é o autor de Uma Breve História do Tempo e de The Grand Design (editado no Reino Unido em Setembro). Quando disse, em entrevista ao site Big Think, divulgada segunda-feira pela AFP, que "vê grandes perigos" no futuro e estabeleceu paralelos com a crise dos mísseis de Cuba (1962) e respectiva Guerra Fria e temor nuclear, mostrou o seu descrédito na possibilidade de o homem evitar esgotar os recursos naturais do planeta e de lidar com a sobrepopulação, sem esquecer a iminência de uma guerra destruidora. "Estamos a entrar num período cada vez mais perigoso da nossa história", alertou. "A nossa população e o nosso uso dos recursos finitos do planeta Terra estão a crescer exponencialmente, em simultâneo com a nossa capacidade técnica para mudar o ambiente para o bem ou para o mal. Temos feito progressos notáveis nos últimos 100 anos. Mas se queremos continuar nos próximos 100, o nosso futuro está no espaço."
Optimista, diz ele
O físico, num dos seus mais negros avisos de sempre, disse ainda neste site que se foca na busca e debate de novas ideias, que houve uma série de momentos no passado em que a sobrevivência foi uma questão de sorte, dependeu de decisões momentâneas. "A crise dos mísseis de Cuba foi um deles. É provável que a frequência de tais ocasiões aumente no futuro", acrescenta. "Será só por si difícil evitar o desastre nos próximos 100 anos, quanto mais nos próximos milhares ou milhões [de anos]." Mas, acredite-se ou não, Hawking diz-seum optimista: "Se conseguirmos evitar a catástrofe nos próximos dois séculos, a nossa espécie deve permanecer segura à medida que nos espalharmos pelo espaço. A raça humana não deveria ter todos os seus ovos no mesmo cesto, ou num único planeta."
Para o coordenador do Programa Gulbenkian Ambiente, Viriato Soromenho Marques, "optimismo" não é a palavra em que pensa quando reflecte sobre a ideia de Stephen Hawking. "É uma fuga para a frente, uma ideia que revela falta de sabedoria num homem muito inteligente, mas sem senso comum", diz ao P2 por telefone. Para o professor da Faculdade de Letras da Universidade Nova de Lisboa, há que encarar os actuais problemas ambientais como consequência de "um modelo de civilização que foi definido há 200 anos e que nos tornou dependentes de combustíveis fósseis, do carbono", e pensar agora "numa solução que terá de ser tecnológica, mas sobretudo política, ética, jurídica - encarar um novo modus vivendi".
Menos duro é o astrónomo Pedro Russo, coordenador do Ano Internacional da Astronomia em 2009 e afiliado da União Astronómica Internacional, que diz ao P2 compreender as declarações de Hawking. Russo acredita que a comunidade científica está de acordo num ponto: "É preciso exploração espacial para responder às diferentes questões que o Universo ainda esconde." Mas, em termos práticos, a ideia de Hawking é exequível num momento em que a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) está a conter orçamentos, em que os voos tripulados são alvo desses cortes e em que "tempo" é uma variável essencial?
Pedro Russo recorda que, apesar de a NASA e de a Agência Espacial Europeia (ESA) estarem em sintonia quanto às dificuldades de enviar missões tripuladas a Marte nas próximas duas décadas, como agendou em 2004 o então Presidente dos EUA George W. Bush, as declarações de Barack Obama são animadoras. O actual Presidente americano afirmou recentemente que, em meados de 2030, vamos estar preparados para enviar humanos para Marte. "Acredito que estamos próximos de ter a tecnologia certa para enviar estas missões, mas só a vontade política pode concretizar estes planos", diz o cientista. 2030, portanto, e um punhado de humanos.
A única alternativa
Falamos de Marte porque é a única alternativa, garante Soromenho Marques. "Vénus é o nosso futuro, é um planeta efeito estufa" e "não há tecnologia" para pensar de forma realista na colonização espacial em cerca de 100 anos. "Só [há tecnologia] para chegar a 2050 com uma economia que dependa muito menos (cerca de 35 por cento e não os 81 por cento actuais) do carbono", frisa.
Em termos de custos, a ideia de Hawking seria multimilionária. Pedro Russo fala apenas do que conhece: "As diferentes estimativas para enviar uma tripulação a Marte estão entre os 20 e os 450 mil milhões de euros." E temos tempo, afinal, para isto? "Para termos uma ideia das escalas de tempos e distâncias envolvidos, para chegar ao mais próximo planeta extra-solar (neste momento foram descobertos mais 470 destes planetas), que está a 10,5 milhões de anos-luz, seriam necessários 185 mil anos, a uma velocidade de 61.452 km/h, a velocidade da sonda espacial Voyager."
Um dos argumentos de Hawking é a defesa dos voos espaciais tripulados, o que faz Pedro Russo sublinhar que o astrofísico fala meras semanas depois de o presidente da Royal Society of Astronomy ter afirmado que os humanos não são necessários para a exploração espacial, confiante na tecnologia, e num momento em que o Reino Unido está a reestruturar a organização e financiamento das ciências espaciais. "O que cria algum nervosismo na comunidade. Acredito que estas declarações são o reflexo desse nervosismo", remata o astrónomo português.
Para Viriato Soromenho Marques, a ideia de colonizar o espaço nos próximos 100 anos é, "do ponto de vista científico, um projecto fantasista e, do ponto de vista político, irrealizável - seria um processo hiperelitista, uma Arca de Noé".
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protejam os ovos ..enquanto só há um cesto
Concordo com a interpretação de Soromenho Marques ,ao sublinhar o pessimismo e consequente fuga para a frente de Stephen Hawking . O próprio S.M . deixa antever o seu pessimismo quando diz ser necessária uma solução encarando um novo”modus vivendi”…utópico?..Os actuais problemas ambientais e sociais provam que dificilmente a humanidade atingirá um justo equilíbrio de forma evitar a exaustão acelerada dos limitados recursos do nosso planeta .Discordo que se diga que este assunto só diga respeito aos políticos e cientistas , interessa não só a toda a humanidade como às demais espécies de seres vivos .A tecnologia não responde a tudo e por muito que evolua no espaço de tempo proposto pelo cientista, cem anos, dificilmente criará condições para apaziguar as massas que terão que pagar os custos das pesquisas que só alguns terão o privilegio de usufruir .O futuro é incerto e haverá muitos factores ainda não ponderados que influenciarão as vidas dos nossos netos.Acredito na ciência mas duvido de quem acha que esta tem resposta para tudo.-
RE: protejam os ovos ..enquanto só há um cesto
Enquanto se andar com muitos ovos no ar a fazer malabarismos e não nos concentrar-mos no que realmente é importante andamos a correr para a morte. Certo é que os malabarismos estimulam outras partes do cérebro normalmente pouco usadas e fazem bem ao ego. Há quem diga a selecção natural está do lado daqueles que mantêm este estado de coisas e que isto só vai lá com eliminação selectiva, como uma experiencia que fizeram na Rússia para criar espécies dóceis de raposas.
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Um passo a favor da Ciência
Acho muito bem que se envie gente para o espaço. Há já muito tempo que penso, que a única saída para Portugal é pôr toda a classe política portuguesa num contentor e envia-los para o espaço. Seria um passo a favor da Ciência e a salvação de um país. -
Fim da humanidade? Porque não?
E será suposto sobrevivermos? A nossa raça que tanto mal tem feito a este planeta? Se colonizarmos um outro planeta o mesmo voltará acontecer...Temos de estar preparados para todos os cenários... -
A velocidade do Sol
A órbita do Sol é de 1,5 zettametros (26.000 x 300 000 x 365,35 x 24 x 60 x 60 x Pi x 2).Dividi por 220 milhões de anos e esqueci-me de dividir pelo nº de horas que o ano tem: 8.766. Assim já bate certo: a velocidade do Sol em torno do buraco negro é 802 mil km/hora.Há uns anos obtive o resultado 703 mil km/h porque na altura considerava-se o tempo de translação do Sol 240 milhões de anos. Actualmente fala-se em 220 milhões de anos. Ninguém sabe ao certo. No entanto movimentamo-nos a pelo menos 3 milhões de km/hora. Acho que mais cedo ou mais tarde a humanidade aprenderá a aproveitar este fabuloso movimento para concretizar os seus sonhos: colonizar mundos diferentes.-
RE: A velocidade do Sol
uma velocidade do sol destas e consequente velocidade da terra deve ter efeitos visiveis?
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pensador
É um projeto realista dado que a longo prazo a humanidade vai aniquilar-se se manter a atual organização civilizaional, revela que a nossa prudência deve ir no sentido do espaço e não na de o homem em mudar o mundo e a civilização terrestre!!!
Dvindade
É melhor não mandar nenhum foguetão para o céu, porque se não ainda penetram alguma divindade no traseiro... e ela pode gostar...-
Só Deus é pai!
Deus é grande! Se nos colocou neste planeta foi para amarmos o proximo e nele vivermos! Devemos olhar para o ceu em contemplação e não a querer penetra-lo, pois apenas Deus e os seus escolhidos têm o direito de ali habitar! Se o homem lá quer chegar deve viver uma vida sem mácula e pecado!-
RE: Só Deus é pai!
Deus não exite! -
RE: Só Deus é pai!
ahhaahahah
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Fogo!
Mas que mmoda de optimismo! Tudo tem de ser optimista senao deve de ser abatido!-
RE: Fogo!
Tadinho de ti. Tadinho.
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Decepção ou não.
O que Stephen Hawking nos vem dizer mais não é do que a sua própria falência e a já sua manifesta falta de capacidade para dar mais algo de novo à Humanidade, à ciência e ao conhecimento humano. Está acabado e mostra sinais de estar terminado, falido de ideias e nada mais tem a acrescentar, do que o seu mero delírio fantasista ou da pura ficção. Decepciona-me, ou talvez não. Só vem, mais uma vez, mostrar, que os cientistas não percebem, e raros foram aqueles que perceberam, mesmo onde se encontra a solução para os problemas do Homem: está no próprio Homem e nas suas infinitas capacidades mentais e espirituais. (cont.) -
outro louco
o mundo esta cheio de pessoas loucas,esta agora quer mandar as pessoas para o espaço...se DEUS fez a terra foi para nós vivermos e não nos outros planetas,eu nao acredito que haja vida nos planetas,esta tudo doido...sabichoes da treta...com 68 anos ja esta caduco e nao sabe o que diz...daqui a 100 anos so DEUS sabe andou estamos,com as bombas atomicas que estao a fazer,se houver algum doido mandar uma,vai tudo pelo ares,esses estudiosos nao sabem de nada,sao uns parasitas,DEUS DISSE QUANDO OS HOMENS QUEREM SABER MAIS DO QUE ,LHE TROCO AS VOLTAS....SO ESTUPIDEZ QUE UMA PESSOA LE-
RE: outro louco
É melhor não mandar nenhum foguetão para o céu, porque se não ainda penetram alguma divindade no traseiro...
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Tipo....
Parem o mundo que eu quero descer?.... -
La Palisse ou D. Quixote de la Mancha
Não se trata de acelerar. Temos de encontrar uma tecnologia que permita parar no espaço em relação ao movimento dos planetas, do sistema solar, da Galáxia e quem sabe, talvez um dia, do próprio universo. É como aprender a saltar do comboio em segurança. O mais difícil, pôr o comboio em movimento, foi descoberto pela natureza há 15 mil milhões de anos. E, como todas as grandes descobertas da humanidade, quanto maior a genialidade, maior a simplicidade.Hawking é genial na vertente objectiva do pensamento humano. É um Jacques de la Palice (ou Palisse) do século XXI. Falta-lhe o lirismo ibero-americano de D. Quixote de la Mancha. E é preciso encontrar um equilíbrio razoável entre a razão anglo-saxónica materialista e o lirismo mediterrânico humanista.
É educado.
É sensato e educado mandar-nos para o espaço, em vez de nos mandar ir para outro sítio. Ele anda só enfronhado nas investigações científicas e não conhece o exterior humano (do planeta - Portugal, por exemplo). Aproveito para agradecer a informação divulgada pelo João Chumbo, em particular pela disponibilidade em transmitir esses dados.-
Alguns perigos
O que poderiamos aprender com seres de outros mundos (se é que existem?) era a sua tecnologia, isto é se fossem gentis ao ponto de nos passarem os seus conhecimentos, então sim, já não seria irrealista. Penso que não vai ser o caso, por isso com a tecnogia actual é mesmo sonhar. Tambem partilho a ideia de Stephen Hawking, evitar a todo o custo contacto com civilizações avançadas tecnologicamente, pois existe o perigo real de colonização por seres mais evoluidos. -
Como viajar rapidamente no espaço
Nos anos 50 os primeiros computadores, muito menos potentes que o iPhone4, ocupavam prédios de 3 andares. Há 60 anos ninguém acreditaria que em 2010 apareceria o iPhone4. Em 1969 Neil Armstrong pisou a Lua. Passados 60 anos ou seja em 2029 poderemos chegar a outros planetas. Não será possível com a tecnologia dos anos 60, mas seguramente não será essa a utilizada em 2030 ou em 2050. Até o pensamento e os princípios serão outros. Não se trata de acelerar. Temos de encontrar uma tecnologia que permita parar no espaço em relação ao movimento dos planetas, do sistema solar, da Galáxia e quem sabe, talvez um dia, do próprio universo. É como aprender a saltar do comboio em segurança. O mais difícil, por o comboio em movimento, já foi descoberto pela própria natureza há 15 mil milhões de anos.-
RE: Como viajar rapidamente no espaço
Aprecio o seu entusiasmo, mas parece-me que nos próximos 100 anos a via será desenvolver sistemas de propulsão que permitam às naves espaciais atingirem cada vez maiores velocidades.
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Conclusão
Se viajarmos num comboio a 100 km/hora e saltarmos, provavelmente aleijamo-nos seriamente mas acabamos por parar mais cedo ou mais tarde, provavelmente já sem vida. Já um avião pode aterrar com segurança após ter estado a voar a 1000 km/h. Deslocamo-nos no espaço, no mínimo, a 3 milhões de km/h. Podem ser 6, 9, 100 ou até mil milhões de km/hora (= velocidade da luz). Ninguém sabe ao certo. Se desenvolvermos uma tecnologia que faça uma sonda parar no espaço evitando a força de gravidade e a inércia fabulosa que o movimento do Universo implica, poderemos atingir os planetas do sistema solar em poucas horas ou dias e, porque não, planetas noutros sistemas solares. As sondas que até hoje foram enviadas para o espaço, têm uma tecnologia do paleolítico inferior. Parece mas não é, do ponto de vista científico, um projecto fantasista nem, do ponto de vista político, irrealizável. Muito antes pelo contrário é um projecto perfeitamente exequível nos próximos 50 anos. Nos anos 50 os primeiros computadores, muito menos potentes que o iPhone4, ocupavam prédios de 3 andares. Há 60 anos ninguém acreditaria que em 2010 apareceria o iPhone 4. Em 1969 Neil Armstrong pisou a Lua. Passados 60 anos ou ... -
Yes we can!
Andamos aos tropeções mas a natureza humana tem uma dimensão espiritual, quase divina. Acho que, fora da Terra não há vida no Universo. Até recentemente acreditava que quando o sistema solar atingir o fim do seu ciclo a vida acabará no Universo para sempre. Hoje quero acreditar que não seja assim. Acho que as grandes descobertas da humanidade ainda estão para vir. Seja este um pensamento especulativo ou não, as novas descobertas vão sendo cada vez mais espectaculares – dá-me uma alegria imensa pensar como será a ciência dentro de 10, 100 ou mil anos. Dentro de um milhão de anos o conhecimento humano estará ilimitadamente mais desenvolvido que hoje. -
Viajamos a pelo menos 3 milhões de km/h
Aprendemos a controlar o fogo, a electricidade, as nanotecnologias e a energia atómica. Podemos descrever o comportamento dos fotões e das inúmeras partículas subatómicas. Sabemos como transformar quase tudo em energia (vento, ondas, sol). Por enquanto não fazemos a mínima ideia sobre a essência da força de gravidade e dos gravitões. Gostaria ainda de viver o momento em que a humanidade passe a dominar a força de gravidade. À velocidade a que o Universo se movimenta, admito que a inércia e a gravidade tenham alguma relação comum. Uma sonda que consiga evitar a força de gravidade e a inércia a que estamos sujeitos, sem precisar de acelerar, numa hora percorre 3 milhões de kms. Espero que nos próximos 30-50 anos a humanidade faça mais esta fantástica descoberta, como fez tantas outras no passado.Pensar, sonhar e amar faz parte da natureza humana. O pensamento humano é maior que todo o Universo. Acho que a ciência, tal como o pensamento humano, não tem limites. Há apenas 60 anos o director da IBM achava que o mercado mundial para computadores era apenas 4, no máximo 5! -
A maravilhosa viagem no espaço
Somando a velocidade de rotação e translação da Terra, do Sol e da Galaxia, deslocamo-nos a uma velocidade de 3 milhões de kilómetros por hora. Niguém sabe a que velocidade se desloca o Universo, mas não podemos excluir completamente que a energia e a matéria têm a mesma velocidade.A distância que em oposição nos separa de Marte é aprox. 80 milhões de kms.Basta conseguir desenvolver a tecnologia que permita abrandar a velocidade de 3 milhões de km/h para próximo de 0. Em menos de 30 horas estaríamos em Marte. -
Qualquer coisa não bate certo
Qualquer coisa não bate certo nos meus cálculos.A velocidade da luz é de apenas mil milhões de km/hora.O sistema solar não se pode movimentar a uma velocidade 700 vezes superior à da luz.Há uns tempos tinha feito este cálculos e só med davam 700 mil km/hora para a velocidade dop Sol. Vou tentar encontrar o erro.-
RE: Qualquer coisa não bate certo
A velocidade orbital do Sol em torno do centro da Via Láctea é 220 km/s, ou seja, 790 000 km/h. Entusiasmou-se e deu um salto de 10^4…-
RE: RE: Qualquer coisa não bate certo
Tem razão. A órbita do Sol é de 1,5 zettametros (26.000 x 300 000 x 365,35 x 24 x 60 x 60 x Pi x 2).Dividi por 22 milnhões de anos e esqueci-me de dividir pelo nº de horas que o ano tem: 8.766. Assim já bate certo: a velocidade do Sol em torno do buraco negro é 802 mil km/hora.Há uns anos obtive o resultado 703 mil km/h porque na altura considerava-se o tempo de translação do Sol 240 milhões de anos. Actualmente fala-se em 220 milhões de anos. Ninguém sabe ao certo. No entanto movimentamo-nos a pelo menos 3 milhões de km/hora. Acho que mais cedo ou mais tarde a humanidade aprenderá a aproveitar este fabuloso movimento para concretizar os seus sonhos: colonizar mundos diferentes.
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A que velocidade nos deslocamos?
Façamos agora o cálculo da velocidade do Sol à volta do centro da via láctea, o famoso buraco negro que se encontra a 26 mil anos luz do sistema solar. O Sol com todos os seus planetas, asteróides e cometas, incluindo o Pinto da Costa e o Alberto João Jardim, tem de ir à alucinante velocidade de, para facilitar os cálculos 7 mil milhões de km/hora ou seja 115 mil vezes superior à famigerada sonda, isto se não quer atrasado ao mesmo ponto no espaço onde nos encontramos hoje dentro de 220 milhões de anos que é o tempo que o sistema solar leva para fazer uma volta completa em torno do centro da galáxia.Dados do cálculo: raio: 1 ano-luz -
A velocidade da Terra
Um objecto que se encontre em qualquer na linha do equador terrestre, estando parado, seguindo o movimento de rotação da Terra, desloca-se a uma velocidade de 1666 km/hora. Tem de fazer os 40 mil km do equador a 1.666 km/hora para em 24 horas ver o Sol nascer novamente.Já a Terra, para dentro de exactamente um ano se encontrar no mesmo ponto de hoje em relação Sol tem de ir à velocidade vertiginosa de 144 mil km/hora. É que a órbita da Terra, ficando à média de 8 minutos luz do Sol, tem o seguinte perímetro: 8 minutos x 60 segundos x 300.000km/seg (a velocidade aproximada da luz) = 144 milhões de kms. Isto é apenas o raio da elipse que tem aproximadamente 900 milões de kms. Para percorrer esta em termos cósmicos curta distância o nosso extraordinário e maravilhoso planeta azul tem de dar corda aos sapatos e deslocar-se à velocidade de 900 milhões de km / 8766 (um ano tem 8766 horas) = 103 mil km/h.Somos portanto desde sempre transportados por um bólide que gira à volta do Sol quase ao dobro da velocidade da sonda Voyager.Mas isto não é nada comparado com o que vem a seguir. -
Velocidade da luz
A velocidade da luz é aproximadamente 300.000 km/segundo ou seja 1.080.000.000 km/hora (em termos práticos mil milhões de km/h).À velocidade da sonda espacial Voyager de 61.452 km/h levaria a uma sonda espacial 185 mil milhões de anos a chegar ao exoplaneta mais próximo.Parece mas não é, do ponto de vista científico, um projecto fantasista nem, do ponto de vista político, irrealizável. Muito antes pelo contrário é um projecto perfeitamente exequível nos próximos 50 anos.-
RE: Velocidade da luz
e como?-
RE: RE: Velocidade da luz
Nos anos 50 os primeiros computadores, muito menos potentes que o iPhone4, ocupavam prédios de 3 andares. Há 60 anos ninguém acreditaria que em 2010 apareceria o iPhone4. Em 1969 Neil Armstrong pisou a Lua. Passados 60 anos ou seja em 2029 poderemos chegar a outros planetas. Não será possível com a tecnologia dos anos 60, mas seguramente não será essa a utilizada em 2030 ou em 2050. Até o pensamento e os princípios serão outros. Não se trata de acelerar. Temos de encontrar uma tecnologia que permita para no espaço em relação ao movimento dos planetas, do sistema solar, da Galáxia e quem sabe, talvez um dia, do próprio universo. É como aprender a saltar do comboio em segurança. O mais difícil, por do comboio em movimento, já foi descoberto pela própria natureza há 15 mil milhões de anos. -
RE: RE: Velocidade da luz
Se viajarmos num comboio a 100 km/hora e saltarmos, provavelmente aleijamo-nos seriamente mas acabamos por parar mais cedo ou mais tarde, provavelmente já sem vida. Já um avião pode aterrar com segurança após ter estado a voar a 1000 km/h. Deslocamo-nos no espaço, no mínimo, a 3 milhões de km/h. Podem ser 6, 9, 100 ou até mil milhões de km/hora. Ninguém sabe ao certo. Se desenvolvermos uma tecnologia que faça uma sonda parar no espaço evitando a força de gravidade e a inércia fabulosa que o movimento do Universo implica, poderemos atingir os planetas do sistema solar em poucas horas ou dias e, porque não, planetas noutros sistemas solares. As sondas que até hoje foram enviadas para o espaço, têm uma tecnologia do paleolítico inferior. Parece mas não é, do ponto de vista científico, um projecto fantasista nem, do ponto de vista político, irrealizável. Muito antes pelo contrário é um projecto perfeitamente exequível nos próximos 50 anos. Nos anos 50 os primeiros computadores, muito menos potentes que o iPhone4, ocupavam prédios de 3 andares. Há 60 anos ninguém acreditaria que em 2010 apareceria o iPhone 4. Em 1969 Neil Armstrong pisou a Lua. Passados 60 anos ou seja em 2029 ...
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O essencial e o acessorio
O sr. Viriato devia ter mais tento na lingua quando diz que: "É uma fuga para a frente, uma ideia que revela falta de sabedoria num homem muito inteligente, mas sem senso comum"Mas quem e que ele julga que e? e o que e que ele ja provou?As declaracoes do Stephen Hawkings sao globais e genericas. Sobre o futuro, a incapacidade de autoregulacao da humanidade num espaço finito com recursos finitos, e na "fuga para a frente" como unica soluçao, pelo menos a curto prazo (entenda-se 200 anos como curto prazo relativamente a historia da humanidade). Estes senhores pretendem refutar o global com o acessorio. Sao ridiculos. O problema das emissoes de carbono e apenas um entre muitos. resolver este nao resolve os outros, nem a genese de todos eles que e o nosso crescimento exponencial, desregulado e incapacidade de nos gerirmos sustentadamente e de nos entendermos em paz! Marte, Venus ou outro qualquer, daqui a quantos anos e outro detalhe nesta argumentaçao!Tontos, discutem o assecorio e esquecem-se do essencial -
Mais uma calinada de um jornalista
A brilhante jornalista Joana Amaral Cardoso escreveu:"... para chegar ao mais próximo planeta extra-solar ... que está a 10,5 milhões de anos-luz, seriam necessários 185 mil anos, a uma velocidade de 61.452 km/h, a velocidade da sonda espacial Voyager."Ora 61,452 km/h e inferior a velocidade da luz o que implica que levaria sempre mais do que 10,5 milhoes de anos! ... ou estou errado e afinal o pessoal das letras sao uns genios da matematica muito a frente das nossas capacidades? -
Pois
Ou seja que é mais realizável que implementar a justiça e a decência entre humanos? Se assim for não me parece que seja material que mereça exportação. Disse. -
Cuidado com os ETs
Hawkings provavelmente tem razão, à praga que somos, se os seres dos outros planetas nos conhecerem vão logo tratar de nos irradicar "everytime i plant a seed he say kill it before it grow, he said kill them before they grow" -
comsaida.blogspot.com
Na terra já ninguem se atura vamos agora para o espaço em busca do paraiso. Lá vão mais uns quantos degraçados enfiados numa lata andar à batatada, mais uma ilha deserta. Nós somos mesmo uma praga... -
MEDIOCRIDADES
Insensatos. Sonhadores. É impossível. É irrealizável. Seriam provavelmente os comentários algures em 1800 se algum visionário tivesse o atrevimento de dizer que daí a menos de duzentos anos contruiríamos um veículo que nos levaria numa viagem de ida e volta à Lua, que haveria electricidade, automoveis, aviões, telefones, computadores , internet, etc, ... etc, ...etc.DEIXEM PENSAR O FUTURO A QUEM TEM A CAPACIDADE DE O FAZER ... -
Não estamos preparados.
Não estamos preparados para tal expansão, pelo ponto científico e moral.Vamos supor que daqui a 70 anos a nossa tecnologia evoluísse a ponto de poder explorar melhor nossa Galáxia e então nossos costumes e valores não acompanhassse a mesma, estariamos perdidos. Seriamos uma ameaça à continuidade de outros seres e, consequentemente, não seríamos aceitos.O filme Avatar mostra essa idéia. Posicionando isso em um universo de ambiente de trabalho comum, nós, irmãos de espécie, nos confrontamos e cortamos às cabeças uns dos outros em casos extremos para salvarmos a nossa pele de determinada situação onde ocorre descontrole, por outro lado, o dono da entidade, "olha para baixo", assiste crânios rolarem, e dá risada com tufas de dinheiro na mão.-
RE: Não estamos preparados.
Gustavo assumes que a vida inteligente existe... Mais que existe num planeta com o qual teremos contacto em 100 anos (espaco de tempo para manter a forma moral actual).Percebo a teoria de num Universo tao vasto ter de ser considerada a hipótese de nao sermos únicos, mas ao considerares essa hipótese tens de considerar que só é válida pela enorme vastidao existente. Logo colocar a hipótese de num "curto espaco" haver mais que uma forma de vida ciente implica que haja mais do que duas formas (pela mesma razao), aceitando que há mais que duas formas de vida inteligentes, estamos perante uma daquelas situacoes em que temos que aceitar que a vida inteligente é comum e que nao somos tao priveligiados como isso, se vida inteligente é comum e se exploracao espacial é o proximo passo entao o conflicto terá de existir eventualmente, nao necessariamente na forma de guerra e nao necessariamente iniciado pelo Homem. E definitivamente nao no planeta Avatar.
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Comentários 31 a 39 de 39
1.
Pedro Russo , Munique, Alemanha. 12.08.2010 07:46
10.5 anos-luz
Sim, foi um erro da jornalista,o mais próximo planeta extra-solar está a 10.5 anos-luz.
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Bruno Freitas , Bragança. 13.08.2010
RE: 10.5 anos-luz
Obrigado pela correcção. São erros deste género que prejudicam a divulgação da ciência.Não escrevam se não entendem o vosso próprio texto.
2.
dowg , Brasil. 12.08.2010 07:29
humanidade comparavel ao virus
Nosso ilustre amigo comentou de forma muito clara e objetiva, que o homem no geral tem um instinto predatorio, egoista e agressivo, cuja ideia primordial seja explorar até acabar e que dane-se quem vier depois, ainda que esgotassem os recursos da Terra, chegar a outro planeta para destruilo tambem seria esse o ideal? lastimavel ver que a conciencia global esteja ainda tão retrogada.
3.
romeu , brasil. 11.08.2010 21:51
O Universo é um ser vivo
Tudo está vivo no universo e assim como um neutron não deve circular na eletrosfera, assim é o ser humano conmo é fisicamente. O unico progresso no universo, acima da materia, isto é evolução vertical, é através da consciencia. Uma mente comum, bidimensional enxerga apenas planetas e estrelas... Ainda é muito raro no planeta um homo sapiens sapiens sapiens ou tres vezes sapiens e as pessoas nao conseguem se libertar da necessidade de manter um corpo fisico e coisas materiais, crisalidas que não sabem que são futuras borboletas.
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Filipe Almeida , Aveiro. 12.08.2010
RE: O Universo é um ser vivo
Romeu essa ascensao de que falas é um efeito muito conhecido do LSD e há muitos homo sapiens sapiens sapiens que o experimentam, também é possivel alcancar esse efeito se fumares erva acompanhada de um bom whisky.
4.
AURIO LUIZ TEIXEIRA DE CAMPOS , BRASIL. 11.08.2010 21:03
O FIM É INEXORÁVEL
Não sou pessimista, mas realista. Nesse realismo vejo o fim gradual da humanidade como um todo. Assim como tantas e tantas civilizações passadas, apareceram, se desenvolveram. tiveram o seu apogeu, declinaram até sua extinção. Isto é ciclico para qualquer realidade, desde o microcosmo até o macrocosmo. Toda vida, nasce, cresce, e morres. Assim foram as culturas passadas, assim será a população terrestre. Por outro lado, é só verificar o envenenamento do planeta, o crescimento demográfico da população terrestre, e veremos que marchamos pra um inexorável fim. Viagens espaciais somente na fantasia do Hawking.A tudo é destinado um fim, mas que renasce em outro lugar para dar continuidade à evolução da Energia e da Consciência, em direçãoda Suprema Consciência de Perfeição Absoluta.
5.
Mário Carreira , Lisboa. 11.08.2010 19:41
A que título é que o Viriato é para aqui chamado?
Num artigo sobre a proposta Stephen Hawking de colonizarmos o espaço quem é o comentador consultado? Um engenheiro astronautico? Um astrofísico? Não é o Viriato Soromenho Marques, professor de Filosofia Social e Política e de História das Ideias na Europa Contemporânea. Na próxima vez que o assunto seja sobre filosofia social que tal consultar um engenheiro?Por isso diz os maiores disparates. Ao contrário do que diz o Viriato a tecnologia actual é suficiente para se ir a Marte e voltar (ver site da Mars society). Pelo contrário a tecnologia para terminar com a dependência dos combustíveis fósseis ainda está no seu início (basta ver a autonomia de um carro eléctrico e as alternativas economicamente viáveis para a produção de polímeros).Claro que os astrónomos não serão os maiores fãs das viagens humanas ao espaço. Bastam-lhes para a sua ciência alguns instrumentos. Os astronaustas não eram astrónomos..... Aos astrónomos bastam ver, os astronautas têm de ir..... os alpinistas escalam montanhas os geólogos estudam rochas....
6.
Ricardo , London, UK. 11.08.2010 19:07
3000 anos a mudar a face do planeta
Errado que a 200 anos que dependamos dos combustíveis fosseis, na verdade sempre dependemos, a 2000 anos a Europa seria provavelmente o continente mais verde do planeta, hoje contam-se pelos dedos as paisagens a que se possam chamar realmente naturais, a madeira foi o combustível que permitiu ao norte da Europa subsistir.Se os orçamentos militares da Europa e dos estados unidos fossem redireccionados para a expansão espacial (em vez de se andar a sustentar parasitas que vão brincar aos cowboys para o Afeganistão e para o Iraque) talvez essas viagens pudessem ser antecipadas em 50 anos.Ao anónimo de Lisboa, ainda que resolvamos a questão das emissões de Carbono, como e que pensa resolver a questão da sub população?
7.
Anónimo , Lisboa. 11.08.2010 18:32
correcção
O planeta conhecido, mais próximo, extra sistema solar, está a cerca de 10,5 anos luz. Em caso contrário a frase citada não faz o minimo sentido!
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PM , P:Varzim. 13.08.2010
RE: correcção
exactamente aquela distancia, o mais proximo planeta ficaria noutra galaxia. LOL Eu até pensei que ninguém sequer fosse notar aquilo. Vá lá já somos dois.
8.
Anónimo , Lisboa. 11.08.2010 17:26
pois é mentira
é perfeitamente mentira que o mundo não tem capacidade energética para alem dos combustíveis fosseis, quererem é manter a nossa dependência do petróleo a troco de muito $$$$$ isso é que é a realidade . Esse senhor doutor pelos vistos sabe menos do assunto que um camponês.Querem destruir a terra depois vão destruir marte, é uma excelente solução(ironizo)... os vírus fazem exatamente a mesma coisa: multiplicar até à morte do hospedeiro, depois passam para outro.
9.
G.D.SILVA , Brasil. 11.08.2010 16:32
SITUAÇÃO DO PLANETA TERRA.
CONVIDO AS PESSOAS LEREM O LIVRO (HERCÓLUBUS OU PLANETA VERMELHO) DO AUTOR VM RABOLÚ, É UM LIVRO DIFERENTE, PARA LER E USAR A IMAGINAÇÃO INDAGAR AS IDÉIAS QUE O AUTOR EXPRESSOU, É UMA OBRA MUITO INTERESSANTE PARA TODOS E PARA OS FÍSICOS, ASTRÔNOMOS ETC. POIS TRATA DA SITUAÇÃO EM QUE PASSA A HUMANIDADE EM GERAL NO ATUAL MOMENTO, O ASSUNTO É URGENTE, NÃO SE DEVE PERDER TEMPO. ESTE LIVRO PODE SER ENCONTRADO EM LIVRARIAS, BANCAS DE REVISTAS, BIBLIOTECAS PÚBLICAS, INTERNET OU NO INSTITUTO HERCOBRASIL...
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