Discurso de Lula da Silva (excerto)

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Truste mundial dos jornais ataca Google por democratizar notícias




Mídia

4 de Dezembro de 2009 - 19h42

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A Associação Mundial de Jornais (WAN) voltou a atacar duramente o Google no seu congresso em Hyderabad, na Índia. Motivo: os chamados "agregadores" na internet, entre os quais o Google News é o líder absoluto, facilitam a difusão gratuita de notícias, para desespero da mídia tradicional. "Temos tentado sentar para negociar, mas o Google não tem colaborado. Enquanto isso, continua com sua cleptomania", reclamou nesta quinta-feira (3) Gavin O'Reilly, presidente da WAN.

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Segundo O'Reilly, o Google tem sido "insistentemente convocado" a "colaborar" com a implantação de um software, criado pela WAN. Denominado Acap, o programa permite a um site noticioso controlar o uso de seu conteúdo por terceiros, ou seja, fazer com que menos pessoas tenham acesso ao seu conteúdo.
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Visivelmente irritado, O'Reilly mencionou que recentemente o presidente mundial do Google, Eric Schmidt, disse em entrevista que "é um imperativo moral ajudar os jornais". E rebateu: "Ninguém aqui está falando em caridade, nem de certo ou errado. Estamos falando de leis, de copyright de conteúdos que, sejamos honestos, custa caro produzir". Não chegou a agregar "estamos falando de dólares".
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"O Google sempre fala no tráfego que ele gera para os sites dos jornais. Mas não seria um direito das empresas escolher o que querem pelo seu conteúdo, se é tráfego, pagamento ou algo diferente?", provocou ainda O'Reilly. "Se o Google reconhece a legitimidade dos direitos autorais, pelo menos deveria ser a favor da implantação do Acap. Não estamos falando de algo abstrato, é apenas a lei".
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A defesa do Google

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David Drummond, vice-presidente de assuntos jurídicos do Google, participou do painel na cidade indiana. "Vim a esse debate em missão de paz e desarmado", amenizou Drummond.
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"O Google não é o culpado. Os jornais é que não estão aproveitando todo o nosso potencial, e deveriam trabalhar mais próximos a nós", defendeu-se.
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Drummond procurou contemporizar afirmando que, na visão de sua empresa, o buscador não está infringindo direitos. "Temos uma diferença fundamental aí. Não consideramos que pesquisar e organizar links seja quebra de direitos. Segundo ele, tem havido decisões favoráveis de alguns tribunais pelo mundo. "Não queremos dar uma mãozinha, queremos que todo mundo ganhe dinheiro".
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Com informações de O Estado de S. Paulo
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