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Mafalda, de Quino, deseja bom ano novo
Mafalda, de Quino, deseja bom ano novo
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Por Rolando Lazarte em 26/12/2009
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Se entendermos a mobilização social como um processo de dissolução de barreiras que impedem a livre circulação e inserção de pessoas na sociedade como um todo, ou em alguma das suas sub-sociedades (famílias, bairros, comunidades, movimentos), podemos entender, como aqui esta dito, que a terapia comunitária seja uma estratégia de mobilização social.
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Nela colaboram, lado a lado, pessoas humildes e doutores, estudantes e donas de casa, pessoas viciadas em drogas e crentes das igrejas mais variadas, com o objetivo comum de superarem juntos, os problemas mentais, emocionais e relacionais de todo ser humano.
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Nas rodas de terapia, como diz o Prof. Adalberto Barreto, seu fundador, e a experiência comprova, os estudantes saram do autismo universitário, da miragem de um saber sem gente, de um conhecimento sem experiência. E as pessoas do meio popular colaboram com o que tem de mais próprio, seus valores originais, a sua generosidade, simplicidade, solidariedade, entre outros. Não partimos de uma visão idealizada dos pobres.
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Um dos pilares da Terapia Comunitária, a pedagogia de Paulo Freire, afirma a autonomia dos sujeitos e a horizontalidade do saber. Isto é praticado a partir do momento em que você entra numa roda de terapia. Ninguém lhe pergunta sua profissão, embora você possa dizê-la. Mas quando alguém fala, os outros escutam. Todos e todas tem algo a dizer. Todas as histórias, os problemas, os sonhos, os anseios e ansiedades, são importantes. Ninguém dá conselhos nem interrompe quando os outros falam. Não há ninguém mais importante que os demais.
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Todos se tocam, se abraçam, se trocam olhares e palavras de carinho, de afeto, de apoio, de compreensão..
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Costumo dizer, e tenho ouvido outros e outras dizerem, que na terapia comunitária, você se torna terapeuta de si mesmo. Não há a pretensão de que o terapeuta cure ninguém. É a comunidade que cura. A sua comunidade interna e a externa. A que você é em si mesmo ou em si mesma, e a que você forma, faz parte, fora de você, na sua relação com os demais.
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Quebra-se a dependência, você pode, os outros podem, todos juntos podemos mais. E se isto possa soar como algo ilusório ou pueril, você pode testar, de várias formas, a sua veracidade. Uma, participando de uma ou mais rodas de terapia. Outra, ouvindo alguém que já participou ou participa. E, ainda, tomando conhecimento do impacto que esta atividade vem mostrando em diversos municípios do Brasil, na criação ou reforço de redes solidárias, estimulando o aumento da auto-estima de pessoas e comunidades, promovendo a reintegração de ex-dependentes de álcool ou outras drogas ilícitas, mobilizando coletivos das periferias urbanas e de nichos de classe média das cidades, que, aos poucos, mas evidentemente, começam a sair do imobilismo e da apatia, da resignação e da manipulação externa, para serem, cada vez mais, pessoas e comunidades, agentes ativos da sua vida e do seu destino.
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Nela colaboram, lado a lado, pessoas humildes e doutores, estudantes e donas de casa, pessoas viciadas em drogas e crentes das igrejas mais variadas, com o objetivo comum de superarem juntos, os problemas mentais, emocionais e relacionais de todo ser humano.
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Nas rodas de terapia, como diz o Prof. Adalberto Barreto, seu fundador, e a experiência comprova, os estudantes saram do autismo universitário, da miragem de um saber sem gente, de um conhecimento sem experiência. E as pessoas do meio popular colaboram com o que tem de mais próprio, seus valores originais, a sua generosidade, simplicidade, solidariedade, entre outros. Não partimos de uma visão idealizada dos pobres.
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Um dos pilares da Terapia Comunitária, a pedagogia de Paulo Freire, afirma a autonomia dos sujeitos e a horizontalidade do saber. Isto é praticado a partir do momento em que você entra numa roda de terapia. Ninguém lhe pergunta sua profissão, embora você possa dizê-la. Mas quando alguém fala, os outros escutam. Todos e todas tem algo a dizer. Todas as histórias, os problemas, os sonhos, os anseios e ansiedades, são importantes. Ninguém dá conselhos nem interrompe quando os outros falam. Não há ninguém mais importante que os demais.
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Todos se tocam, se abraçam, se trocam olhares e palavras de carinho, de afeto, de apoio, de compreensão..
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Costumo dizer, e tenho ouvido outros e outras dizerem, que na terapia comunitária, você se torna terapeuta de si mesmo. Não há a pretensão de que o terapeuta cure ninguém. É a comunidade que cura. A sua comunidade interna e a externa. A que você é em si mesmo ou em si mesma, e a que você forma, faz parte, fora de você, na sua relação com os demais.
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Quebra-se a dependência, você pode, os outros podem, todos juntos podemos mais. E se isto possa soar como algo ilusório ou pueril, você pode testar, de várias formas, a sua veracidade. Uma, participando de uma ou mais rodas de terapia. Outra, ouvindo alguém que já participou ou participa. E, ainda, tomando conhecimento do impacto que esta atividade vem mostrando em diversos municípios do Brasil, na criação ou reforço de redes solidárias, estimulando o aumento da auto-estima de pessoas e comunidades, promovendo a reintegração de ex-dependentes de álcool ou outras drogas ilícitas, mobilizando coletivos das periferias urbanas e de nichos de classe média das cidades, que, aos poucos, mas evidentemente, começam a sair do imobilismo e da apatia, da resignação e da manipulação externa, para serem, cada vez mais, pessoas e comunidades, agentes ativos da sua vida e do seu destino.
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