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Desde que os jornais começaram a morrer nos Estados Unidos, a acusação mais frequente contra o Google tem sido a de que o gigante da internet “monetiza” suas buscas em cima do conteúdo de empresas jornalísticas. Isso se alguém considerar que citar um trecho de uma página da Web, associado a determinadas palavras-chave, com eventuais anúncios, seja algo próximo de... pirataria. A verdade é que a WWW esteve aberta para todos os experimentos, desde sempre, mas o Google encontrou uma forma de ganhar rios de dinheiro, que a grande imprensa não encontrou – e agora os perdedores, obviamente, se sentem lesados... O último capítulo dessa alardeada briga pode: ou mudar os rumos da veiculação de conteúdo na internet; ou acabar num acordo entre cavalheiros e não alterar nada. O fato é que Rupert Murdoch, o magnata da News Corp. – que já criticou os jornalistas antes, em favor do mundo on-line –, vem ameaçando fechar o conteúdo de seus jornais, porque a “farra” de consumir informação de graça, na WWW, vem corroendo seu modelo de negócio. Se isso era uma indireta para o Google, a empresa não se manifestou. Foi, então, que Jason Calacanis – pai do Weblogs, Inc., hoje desenvolvendo o Mahalo – “ventilou”, de graça, em seu videocast, uma ideia para Mudorch. Jason disse que, se fosse o magnata australiano, proibiria o Google de “indexar” seu conteúdo e, ao mesmo tempo, se aproximaria da Microsoft, oferecendo exclusividade ao seu serviço de busca – que fechou recente acordo com o Yahoo! –, o Bing. Pois, não passou muito tempo e o New York Times noticiou que a empresa de Bill Gates e a News Corp. deram início a “conversações”, para um possível acordo nesse sentido. Jason, em sua fala original, ia além: conclamava outras grandes empresas jornalísticas a fazer o mesmo e apostava que, se isso acontecesse, seria um “momento histórico” (para o bem e para o mal). Desde o fim de novembro, o Twitter, os blogs e mesmo o mainstream media discutem os impactos de uma associação Murdoch-Microsoft. Entre as mais variadas hipóteses e os cansativos “especialistas em social media”, Seth Godin, o guru da publicidade na internet, foi o mais certeiro até o momento: “Você nunca cobra, de uma mecanismo de busca, para que ele desvie tráfego para as suas páginas, você o paga. E se você está no negócio de mídia e não consegue mais chamar a atenção do seu público, você deveria mudar de ramo. Cobrar para obter atenção possivelmente não te trará nenhum dinheiro, nem atenção”. “Rupert Mudoch entendeu tudo errado”, Seth Godin proclama. Será?
.Desde que os jornais começaram a morrer nos Estados Unidos, a acusação mais frequente contra o Google tem sido a de que o gigante da internet “monetiza” suas buscas em cima do conteúdo de empresas jornalísticas. Isso se alguém considerar que citar um trecho de uma página da Web, associado a determinadas palavras-chave, com eventuais anúncios, seja algo próximo de... pirataria. A verdade é que a WWW esteve aberta para todos os experimentos, desde sempre, mas o Google encontrou uma forma de ganhar rios de dinheiro, que a grande imprensa não encontrou – e agora os perdedores, obviamente, se sentem lesados... O último capítulo dessa alardeada briga pode: ou mudar os rumos da veiculação de conteúdo na internet; ou acabar num acordo entre cavalheiros e não alterar nada. O fato é que Rupert Murdoch, o magnata da News Corp. – que já criticou os jornalistas antes, em favor do mundo on-line –, vem ameaçando fechar o conteúdo de seus jornais, porque a “farra” de consumir informação de graça, na WWW, vem corroendo seu modelo de negócio. Se isso era uma indireta para o Google, a empresa não se manifestou. Foi, então, que Jason Calacanis – pai do Weblogs, Inc., hoje desenvolvendo o Mahalo – “ventilou”, de graça, em seu videocast, uma ideia para Mudorch. Jason disse que, se fosse o magnata australiano, proibiria o Google de “indexar” seu conteúdo e, ao mesmo tempo, se aproximaria da Microsoft, oferecendo exclusividade ao seu serviço de busca – que fechou recente acordo com o Yahoo! –, o Bing. Pois, não passou muito tempo e o New York Times noticiou que a empresa de Bill Gates e a News Corp. deram início a “conversações”, para um possível acordo nesse sentido. Jason, em sua fala original, ia além: conclamava outras grandes empresas jornalísticas a fazer o mesmo e apostava que, se isso acontecesse, seria um “momento histórico” (para o bem e para o mal). Desde o fim de novembro, o Twitter, os blogs e mesmo o mainstream media discutem os impactos de uma associação Murdoch-Microsoft. Entre as mais variadas hipóteses e os cansativos “especialistas em social media”, Seth Godin, o guru da publicidade na internet, foi o mais certeiro até o momento: “Você nunca cobra, de uma mecanismo de busca, para que ele desvie tráfego para as suas páginas, você o paga. E se você está no negócio de mídia e não consegue mais chamar a atenção do seu público, você deveria mudar de ramo. Cobrar para obter atenção possivelmente não te trará nenhum dinheiro, nem atenção”. “Rupert Mudoch entendeu tudo errado”, Seth Godin proclama. Será?
News Corp. Weighs an Exclusive Alliance With Bing
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