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LeoMOV | 18 de Janeiro de 2009 | 10 utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Canção muito divulgada mas infelizmente não na versão do seu autor aqui apresentada, inserida no seu primeiro disco "Portugal Angola - Chants de Lutte" de 1964 e reeditada no LP "Meu País" de 1970. Esta canção conheceu a sua maior divulgação quando em Portugal Adriano Correia de Oliveira a divulgou já que eram proibidos os discos de Luis Cília. Belo e simples poema de Manuel Alegre.
Venho dizer-vos que não tenho medo
A verdade é mais forte do que as algemas,
Venho dizer-vos que não há degredo
Quando se traz a alma cheia de poemas.
Pode ser uma ilha ou uma prisão
Em qualquer lado eu estou presente,
Tomo o navio da canção
E vou direito ao coração de toda a gente.
Para saber mais sobre Luis Cilia aceda a www.luiscilia.com.
Venho dizer-vos que não tenho medo
A verdade é mais forte do que as algemas,
Venho dizer-vos que não há degredo
Quando se traz a alma cheia de poemas.
Pode ser uma ilha ou uma prisão
Em qualquer lado eu estou presente,
Tomo o navio da canção
E vou direito ao coração de toda a gente.
Para saber mais sobre Luis Cilia aceda a www.luiscilia.com.
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LeoMOV | 24 de Março de 2008 | 18 utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Embora esta peça tenha fraca qualidade, pode nele ser visto Luís Cília na TV francesa a cantar a sua primeira grande canção de protesto "O Desertor" que data 1964. Para saber mais sobre Luís Cília, e sua obra consultar www.luiscilia.com.
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1b – Canto do desertor
Oh mar… oh mar…
Que beijas a terra,
Vai dizer à minha mãe
Que não vou p`rá guerra.
Diz, oh mar, à minha mãe,
Que matar não me apraz
No fundo quem vai à guerra
É aquele que a não faz.
Vou cantar a Liberdade,
Para a minha Pátria amada,
E para a Mãe negra e triste
Que vive acorrentada.
Mas a voz do nosso povo,
No dia do julgamento,
Te dirá a ti, oh mar.
E dirá de vento a vento,
Quem são os traidores,
Se é quem nos rouba o pão
Ou se nós os desertores
Que à guerra dizemos «Não».
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http://agcolos.drealentejo.pt/index_ficheiros/page0043.htm
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LeoMOV | 18 de Janeiro de 2009 | 10 utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Esta é a primeira canção do seu primeiro disco "Portugal Angola - Chants de Lutte" de 1964 e reeditada no LP "Meu País" de 1970. Poema do seu grande amigo e poeta, Daniel Filipe.
Meu país meu pais
Do céu límpido calmo
De campos cultivados
De praias e montanhas.
É para ti meu canto
A minha esperança.
Ouço a tua voz triste
Oh, meu país sem culpa
Ouço-a nos dias mornos
No amanhecer cinzento.
E é para ti meu canto
A minha esperança.
Meu país onde a traição domina
E o medo assoma nas encruzilhadas
Meu país de prisões e covardias
E de ladrões de estradas.
Meu país de operários
Cavadores, marinheiros
Meu país de mãos grossas
Plebeu, sensual, resistente.
É para ti meu canto
A minha esperança.
Para ti meu país
Levanto a minha voz sobre o silêncio
Desta noite de angústias
E de medos.
Nada pode calar
O nosso riso aberto
Ei-lo que invade
A terra portuguesa
E vozes juvenis formam o coro.
Por isso é para ti meu canto
A minha esperança.
Já ouço passos,
Vêem na distância
Desfraldando bandeiras e cantando
E é para ti oh! meu país liberto
O seu canto de esperança e claridade.
Para saber mais sobre Luis Cilia aceda a www.luiscilia.com.
Meu país meu pais
Do céu límpido calmo
De campos cultivados
De praias e montanhas.
É para ti meu canto
A minha esperança.
Ouço a tua voz triste
Oh, meu país sem culpa
Ouço-a nos dias mornos
No amanhecer cinzento.
E é para ti meu canto
A minha esperança.
Meu país onde a traição domina
E o medo assoma nas encruzilhadas
Meu país de prisões e covardias
E de ladrões de estradas.
Meu país de operários
Cavadores, marinheiros
Meu país de mãos grossas
Plebeu, sensual, resistente.
É para ti meu canto
A minha esperança.
Para ti meu país
Levanto a minha voz sobre o silêncio
Desta noite de angústias
E de medos.
Nada pode calar
O nosso riso aberto
Ei-lo que invade
A terra portuguesa
E vozes juvenis formam o coro.
Por isso é para ti meu canto
A minha esperança.
Já ouço passos,
Vêem na distância
Desfraldando bandeiras e cantando
E é para ti oh! meu país liberto
O seu canto de esperança e claridade.
Para saber mais sobre Luis Cilia aceda a www.luiscilia.com.
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