Discurso de Lula da Silva (excerto)

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sábado, 8 de janeiro de 2011

Emigração na expressão artística e literária


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Partida de Emigrantes - Almada Negreiros (tapeçaria)
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Emigrantes - Domingos Rebelo
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Emigrantes - Carlos Silva
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autocolante (25 de Abril)
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.Emigrante Português - Braque
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Emigrante - serigrafia
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Emigrante - José Malhoa
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Emigração - Charlot (cinema)
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Navio de Emigrantes - Lasar Segall
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O Navio Negreiro - Castro Alves



» sinopse
O navio negreiro é um poema de Castro Alves e um dos mais conhecidos da literatura brasileira. O poema descreve com imagens e expressões terríveis a situação dos africanos arrancados de suas terras, separados de suas famílias e tratados como animais nos navios negreiros que os traziam para ser propriedade de senhores e trabalhar sob as ordens dos feitores.


Um navio negreiro.
Foi escrito em São Paulo, no ano de 1869, quando o poeta tinha vinte e dois anos de idade, e quase vinte anos depois da promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos, em 4 de setembro de 1850. A proibição, no entanto, não vingou de todo, o que levou Castro Alves a se empenhar na denúncia da miséria a que eram submetidos os africanos na cruel travessia oceânica. É preciso lembrar que, em média, menos da metade dos escravos embarcados nos navios negreiros completavam a viagem com vida. O navio negreiro é composto de seis partes, e alterna métricas variadas para obter o efeito rítmico mais adequado a cada situação retratada no poema.
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Prólogo
I
Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar — dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta.
Stamos em pleno mar... Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro... O mar em troca acende as ardentias, — Constelações do líquido tesouro...
Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes... Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço? Neste saara os corcéis o pó levantam, Galopam, voam, mas não deixam traço.
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http://livrosgratis.net/download/2373/o-navio-negreiro-castro-alves.html
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Migrantes - Portinari
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Navio Negreiro - Rugendas
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Transporte de escravos num navio negreiro
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