Discurso de Lula da Silva (excerto)

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Lusitana - Fausto


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joaofernandocosta 28 de Fevereiro de 2010 — Fausto é um dos homens que se escusa, pela natureza do seu míster, pelo alcance das canções que cuidadosamente desenha, arquitecta e reveste, a viver sob a ditadura do "obrigatóriamente efémero", variante do "políticamente correcto" que nos assalta dia a dia. Mais: em plena idade do vídeo, do clip, da televisão global, da mensagem publicitária, do slogan rápido e mortífero, das manchetes e dos bytes, da pressa leviana como padrão comportamental, é saudável, é notável ainda quem nos proporcione outro tipo de reflexão e de prazer, capaz de garantir que, muito mais do que as imagens que nos vendem como reais, valem aquelas que nos são sugeridas pela Arte. Ou pelas Artes, se pensarmos bem, que as canções de Fausto são cinemáticas, traduzem encenações rigorosas, ressaltam como fotografias ou como enormes frescos. "João Gobern" Abril de 1999.
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Lusitana

Letra e Música: Fausto Bordalo Dias

doce e salgada
ó minha amada
ó minha ideia
faz-me grego e romano
tu gingas à africano
como a sereia
ó bailarina
ó columbina
és a nossa predilecta
de prosadores e poetas
dos visionários
quem te vê ama de vez
nómadas e sedentários
ó pátria lusa
ó minha musa
o teu génio é português
doce e salgada
ó minha amada
das epopeias
tu és toda em latim
e a mais mulata sim
das europeias
ó bailarina
ó columbina
do profano matrimónio
“nas andanças do demónio”
bela e roliça
dança a chula requebrada
a minha canção é mestiça
ó pátria lusa
ó minha musa
o teu génio é português

teu génio meigo e profundo
é deste tamanho do mundo
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http://www.xs4all.nl/~joswits/Fausto/paraalem.htm
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