Discurso de Lula da Silva (excerto)

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Depois de 15 dias de esforços, maré negra continua a aproximar-se da costa



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O alarme soou a 20 de Abril, com uma explosão na plataforma petrolífera Deepwater Horizon, no Golfo do México. Quinze dias depois, a maré negra continua a aproximar-se da costa de quatro estados norte-americanos: Luisiana, Mississípi, Alabama e Florida.

 








 
Maré negra no Golfo do México-

    • Data 30/04/10
    • Duração 00:01:31

Depois de 15 dias de esforços, maré negra continua a aproximar-se da costa
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04.05.2010
Helena Geraldes 

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O alarme soou a 20 de Abril, com uma explosão na plataforma petrolífera Deepwater Horizon, no Golfo do México. Quinze dias depois, a maré negra continua a aproximar-se da costa de quatro estados norte-americanos: Luisiana, Mississípi, Alabama e Florida.
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Há quatro dias que os pescadores de espadarte e atum não saem para o mar, devido a uma proibição que se deverá manter, pelo menos, por dez dias. Kimberly Chauvin e o marido pescam ao longo da costa do Luisiana há 20 anos mas dizem que nunca viram nada assim. “É assustador saber que não temos controlo e que a nossa sobrevivência está nas mãos de outras pessoas”, desabafou Chauvin à ABC News. “Tudo o que podemos fazer é rezar e tentar ir para o mar e limpar aquilo”.

A BP tem estabelecido protocolos com os pescadores para que, mediante um pagamento, ajudem com os seus barcos na luta contra a maré negra. São muitos os que já aceitaram fazê-lo, desesperados por meios alternativos de subsistência. “Vamos descarregar o nosso barco do peixe que capturámos e carregá-lo com equipamento da BP e fazer o nosso trabalho”, contou Chavin. A maioria do petróleo ainda não chegou à costa. Mas será uma questão de tempo.

Sonny Middleton, morador de Dog River, no Alabama, não confia na BP nem no Governo federal para o proteger. “São 38 famílias que aqui vivem. Temos casas, restaurantes, marinas e portos. Ontem de manhã reunimo-nos todos e decidimos deitar mãos à obra”, contou à CNN. “Já tivemos incêndios, furacões e tornados e nunca fizemos isto. E porquê agora? Porque esta é a nossa sobrevivência”. Aquela pequena comunidade está já a instalar dezenas de metros de barreiras flutuantes. “Se o petróleo chegar à costa... já não vou conseguir vê-la de novo limpa no tempo que me resta de vida”, disse Middleton à televisão.
  


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