Vermelho - 10 de Dezembro de 2010 - 10h39
Com a manchete principal "Entra em coma" o Protocolo de Kyoto, o jornal “Novedades” de Cancun informa que os países desenvolvidos elaboraram um documento secreto que sepultará o Protocolo de Kyoto, cancelando os compromissos assumidos para a redução das emissões de gases de feito estufa.
Tal formulação estaria no texto intitulado Ação Cooperativa a Largo Prazo (LCA, na sigla em inglês). Tal articulação certamente decorre da articulação de 106 países em torno das posições do G 77 e China. Trata se de uma clara ofensiva contra as posições dos países em desenvolvimento, em particular da China.
Membros da delegação da União Europeia disseram que a China não só deve afirmar que vai concretizar os compromissos assumidos, como também tem que apresentar resultados concretos. Os representantes do Japão também fizeram declarações de pressão à China, alegando que a negativa japonesa de apoiar uma segunda fase de compromissos do Protocolo de Kyoto decorre do fato de que cosideram injusto para eles e cômodo para a China, que, sendo o mais povoado do mundo, só exige que as nações desenvolvidas cumpram com os seus compromissos enquanto os chineses não esclarecem suas próprias ações, sendo um dos maiores emissores do dióxido da carbono (CO2).
Esquiva
Essas afirmações - tentativas dessas nações se esquivarem de uma prorrogação do Protocolo de Kyoto - foram duramente combatidas pelo presidente do Equador, Rafael Correa, que acusou os países ricos de boicotaram a Conferência de Cancun. Ele afirmou que será um fracasso para a humanidade e uma lástima se não for aprovado o segundo período do Protocolo de Kyoto pela prepotência dos países desenvolvidos. Disse ainda que será muito difícil que os países desenvolvidos cumpram com os compromissos.
“Temos que nos apressar porque o futuro não perdoa e em questões climáticas já perdemos muito tempo. As consequências podem ser irreparáveis e representarem um tremendo risco”, defendeu Rafael Correa.
Colaborou, de Cancun, Aldo Arantes
Membros da delegação da União Europeia disseram que a China não só deve afirmar que vai concretizar os compromissos assumidos, como também tem que apresentar resultados concretos. Os representantes do Japão também fizeram declarações de pressão à China, alegando que a negativa japonesa de apoiar uma segunda fase de compromissos do Protocolo de Kyoto decorre do fato de que cosideram injusto para eles e cômodo para a China, que, sendo o mais povoado do mundo, só exige que as nações desenvolvidas cumpram com os seus compromissos enquanto os chineses não esclarecem suas próprias ações, sendo um dos maiores emissores do dióxido da carbono (CO2).
Esquiva
Essas afirmações - tentativas dessas nações se esquivarem de uma prorrogação do Protocolo de Kyoto - foram duramente combatidas pelo presidente do Equador, Rafael Correa, que acusou os países ricos de boicotaram a Conferência de Cancun. Ele afirmou que será um fracasso para a humanidade e uma lástima se não for aprovado o segundo período do Protocolo de Kyoto pela prepotência dos países desenvolvidos. Disse ainda que será muito difícil que os países desenvolvidos cumpram com os compromissos.
“Temos que nos apressar porque o futuro não perdoa e em questões climáticas já perdemos muito tempo. As consequências podem ser irreparáveis e representarem um tremendo risco”, defendeu Rafael Correa.
Colaborou, de Cancun, Aldo Arantes
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