Geral
Uma em cada três mulheres no mundo já foi forçada a manter relações sexuais ou sofreu algum tipo de agressão e abuso íntimo. A constatação é da vice-presidente do Comitê das Nações Unidas sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, Xiaoqaio Zou. Segundo ela, a estimativa é que cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes com menos de 15 anos viram alvos de exploração sexual todos os anos.
. As informações foram divulgadas pela agência de notícias da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com Xiaoqaio Zou, é fundamental ampliar o sistema de vigilância e monitoramento no setor. “As mulheres continuam a ser violadas impunemente e sujeitas a outras formas de violência sexual em todo o mundo”, disse. Ela alertou que há casos em que as mulheres não denunciam a violência por vergonha e medo.
O relatório da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979, contou com o apoio de 186 países, inclusive do Brasil. Mas, de acordo com Xiaoqaio, a preocupação é que há “poucos exemplos de governos que de fato implementaram medidas” para ajudar as mulheres. Estados Unidos, Irã e Sudão estão entre os países que ainda não assinaram a convenção.
Brasil é exemplo no combate a abusos contra crianças
A relatora especial das Nações Unidas (ONU) sobre a venda de crianças, prostituição e pornografia infantil, Najat Maalla M’jid, apresentará nesta quarta (13) em Nova York (EUA) um relatório sobre abusos constatados em todo o planeta e as ações dos diferentes governos contra esses episódios.
De acordo com o Itamaraty, a missão brasileira na ONU teve acesso ao documento que é elogioso em relação ao Brasil. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), o Brasil se tornou uma referência internacional por causa do serviço de denúncia Disque 100 e pela organização do 3º Congresso Mundial da Criança (2008).
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) prepara até o final do ano o Plano Decenal e a Política Nacional de Promoção dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. Para os próximos anos, a SDH se preocupa com a realização da Copa de 2014, já que há uma relação histórica entre turismo e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Pouco empenho
Najat M'jid deverá assinalar que as ações governamentais em diversos países contra a exploração sexual são muito fragmentadas, pouco eficazes e que, em muitos casos, se desconhece a magnitude do problema. Essas críticas foram antecipadas pela relatora na Conferência Internacional sobre Movimentos Migratórios Infantis, ocorrida em Barcelona no último dia 5.
Na passagem pelos Estados Unidos, a relatora da ONU percorrerá abrigos e centros de ajuda em seis cidades norte-americanas e recolherá informações sobre a venda, exploração e o comércio sexual de crianças e adolescentes naquele país.
Com informações da Agência Brasil
O relatório da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979, contou com o apoio de 186 países, inclusive do Brasil. Mas, de acordo com Xiaoqaio, a preocupação é que há “poucos exemplos de governos que de fato implementaram medidas” para ajudar as mulheres. Estados Unidos, Irã e Sudão estão entre os países que ainda não assinaram a convenção.
Brasil é exemplo no combate a abusos contra crianças
A relatora especial das Nações Unidas (ONU) sobre a venda de crianças, prostituição e pornografia infantil, Najat Maalla M’jid, apresentará nesta quarta (13) em Nova York (EUA) um relatório sobre abusos constatados em todo o planeta e as ações dos diferentes governos contra esses episódios.
De acordo com o Itamaraty, a missão brasileira na ONU teve acesso ao documento que é elogioso em relação ao Brasil. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), o Brasil se tornou uma referência internacional por causa do serviço de denúncia Disque 100 e pela organização do 3º Congresso Mundial da Criança (2008).
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) prepara até o final do ano o Plano Decenal e a Política Nacional de Promoção dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. Para os próximos anos, a SDH se preocupa com a realização da Copa de 2014, já que há uma relação histórica entre turismo e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Pouco empenho
Najat M'jid deverá assinalar que as ações governamentais em diversos países contra a exploração sexual são muito fragmentadas, pouco eficazes e que, em muitos casos, se desconhece a magnitude do problema. Essas críticas foram antecipadas pela relatora na Conferência Internacional sobre Movimentos Migratórios Infantis, ocorrida em Barcelona no último dia 5.
Na passagem pelos Estados Unidos, a relatora da ONU percorrerá abrigos e centros de ajuda em seis cidades norte-americanas e recolherá informações sobre a venda, exploração e o comércio sexual de crianças e adolescentes naquele país.
Com informações da Agência Brasil
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