Discurso de Lula da Silva (excerto)

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Meteorologia e a I República

Instituto de Meteorologia, IP Portugal - Homepage

De acordo com o Boletim Meteorológico icon pdf, publicado no Diário do Governo n.º 7, de 13 de Outubro de 1910, no dia 5 de Outubro de 1910, às nove horas da manhã, o céu apresentava-se pouco nublado ou limpo no Continente, com excepção de Lisboa e Sintra, onde o céu esteve nublado. Não ocorreu precipitação e o vento soprava fraco a moderado do quadrante nordeste, exceptuando a costa sul onde o vento soprava do quadrante sueste. A temperatura do ar, observada em Lisboa, era de 18,2ºC.
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No início da I República, embora o “Instituto do Infante D. Luís” centralizasse toda a informação meteorológica, proveniente dos observatórios e estações do território nacional e assegurasse a sua transmissão a nível internacional através de Paris, os diferentes observatórios e estações, resultado de interesse científico de personalidades locais, actuavam de forma não coordenada.
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A importância dada à meteorologia pela I República, que se constata no Preâmbulo do Decreto-Lei n.º 7:275, de 28 de Janeiro de 1921, “sendo conveniente organizar os serviços meteorológicos, dada a sua incontestável importância, hoje reconhecida por todas as nações cultas”, criou condições para o desenvolvimento dos serviços meteorológicos quer na área e instrumentação quer na área do desenvolvimento científico. Ver documentos »»
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Assim, em 1921, procedeu-se à primeira reorganização dos serviços meteorológicos, para os quais foram definidas competências nas áreas da climatologia, meteorologia dinâmica, incluindo a aviação, divulgação de conhecimentos meteorológicos e aferição de instrumentos, mantendo-se ainda como anexo aos serviços, o magnetismo, a sismologia e o estudo de todos os fenómenos referentes à física do globo. Foi ainda criado um Conselho Central de Meteorologia, com responsabilidade de coordenação dos serviços e de propor ao Governo uma nova organização para os serviços meteorológicos e para as actividades que lhes estavam anexadas.
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Sob proposta de uma comissão técnica foram, em 1923, distribuídas as competências dos serviços meteorológicos pelas diversas instituições que deles faziam parte. Estas instituições e as competências que lhe estavam atribuídas vieram posteriormente a ser unificadas e centralizadas, em 1946, num único organismo, o Serviço Meteorológico Nacional.
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http://www.meteo.pt/pt/quemsomos/dimensao_nacional/eventos/exposicao.5out/index.html?page=index.introducao.xml
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A Meteorologia e a I República
Diário do Governo, nº 7, de 13 de Outubro de 1910 com Boletim Meteorológico contendo Informação das nove horas da manhã do dia 5 de Outubro Diário do Governo.
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Mapa da Rede Nacional de Estações Meteorológicas em 1910.
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5 Out. 1910
Arquivo Municipal de Lisboa / Arquivos Fotográficos
Diário do Governo, Decreto n.º 4:538, de 3 de Julho de 1918 Remodelação dos quadros dos observatórios anexos às Faculdades de Ciências das Universidades de Coimbra, Lisboa e Porto.
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Diário do Governo, Decreto n.º 7:275, de 28 de Janeiro de 1921 Organização dos serviços meteorológicos.
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5 Out. 1910
Arquivo Municipal de Lisboa / Arquivos Fotográficos
Diário do Governo, Decreto n.º 9:190, de 25 de Outubro de 1923. É Criada a Repartição do Serviço Meteorológico na Intendência de Marinha.
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Diário do Governo, Decreto n.º 9:317, de 18 de Dezembro de 1923. Distribuição dos serviços meteorológicos pelas diversas instituições que deles se ocupam.
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5 Out. 1910
Arquivo Municipal de Lisboa / Arquivos Fotográficos
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http://www.meteo.pt/pt/quemsomos/dimensao_nacional/eventos/exposicao.5out/index.html
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