Discurso de Lula da Silva (excerto)

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Voz de Chico Buarque


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tudompblatinas 7 de Abril de 2008 - FADO TROPICAL CHICO BUARQUE DE HOLANDA 

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Chico Buarque - Fado Tropical

20-12-2009

 

http://www.youtube.com/watch?v=LCi-3G-Y3oA

Oh, musa do meu fado
oh, minha mãe gentil
te deixo consternado
no primeiro abril
mas não sê tão ingrata
não esquece quem te amou
e em tua densa mata
se perdeu e se encontrou
ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
ainda vai tornar-se um imenso portugal
"sabe, no fundo eu sou um sentimental
todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dose de lirismo...(além da
sífilis, é claro)*
mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."
Com avencas na caatinga
alecrins no canavial
licores na moringa
um vinho tropical
e a linda mulata
com rendas do alentejo
de quem numa bravata
arrebato um beijo
ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
ainda vai tornar-se um imenso portugal
"meu coração tem um sereno jeito
e as minhas mãos o golpe duro e presto
de tal maneira que, depois de feito
desencontrado, eu mesmo me contesto
Se trago as mãos distantes do meu peito
é que há distância entre intenção e gesto
e se o meu coração nas mãos estreito
me assombra a súbita impressão de incesto
Quando me encontro no calor da luta
ostento a aguda empunhadora à proa
mas o meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
mais que depressa a mão cega executa
pois que senão o coração perdoa..."
Guitarras e sanfonas
jasmins, coqueiros, fontes
sardinhas, mandioca
num suave azulejo
e o rio amazonas
que corre trás-os-montes
e numa pororoca
deságua no tejo
ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
ainda vai tornar-se um imenso portugal
ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
ainda vai tornar-se um império colonial

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* trecho original, vetado pela censura 

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http://www.fotolog.com/palagauchada/62553194

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8236427346 23 de Março de 2008Aqui está parte da versão original da canção 'Tanto Mar' de Chico Buarque, retirada de um documentário sobre o 25 Abril de Sérgio Tréfaut

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(Chico Buarque, 1975)

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Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo pra mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim


André Velloso - Rio de Janeiro, Brazil
alv@domain.com.br 

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http://www.lyrics007.com/Chico%20Buarque%20Lyrics/Tanto%20Mar%20Lyrics.html

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newtonbenetti 2 de Outubro de 2006 — Foto Clip feito com a música Funeral de um Lavrador de Chico Buarque e fotos sobre a questão agrária no Brasil.

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 Funeral de um Lavrador
>> Chico Buarque
Esta cova em que estás
Com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho
Nem largo nem fundo
É a parte que te cabe
Deste latifúndio
Não é cova grande
É cova medida
É a terra que querias
Ver dividida
É uma cova grande
Para teu pouco defunto
Mas estarás mais ancho

Que estava no mundo
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe
Deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estava no mundo
Mas a terra dada
Não se abre a boca
É uma cova grande
Pra teu defunto parco
Porém mais que no mundo
Te sentirás largo
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas terra dada não se abre a boca.

 

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aramuni1 4 de Novembro de 2007 — clip contendo imagens da época da ditadura militar!como fundo uma musica de chico buarque que retrata essa mesma época!

Video feito por: Aramuni
e-mail: lucas.aramuni@hotmail.com

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wiltonsobreira 3 de Agosto de 2008 — Sem palavras, uma obra-prima de Chico Buarque. Não é a toa que as suas músicas estão constantemente presentes nas análises de cursinhos e provas de vestibulares. - 

Chico Buarque - Construção ( Wilton Sobreira - InfoEvolux ) 

.Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último

Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina

Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado 

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http://www.justsomelyrics.com/2005293/M%C3%B4nica-Salmaso-%28Chico-Buarque%29-Constru%C3%A7%C3%A3o-Lyrics

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