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CatarinaR7 — 27 de Março de 2009 — Voz Amália de nós - António Variações
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Fiz dos teus cabelos a minha bandeira
Fiz do teu corpo o meu estandarte
Fiz da tua alma a minha fogueira
E fiz, do teu perfil, as formas de arte
Fiz das tuas lágrimas a despedida
Fiz dos teus braços a minha dança
Deo o teu sentido à minha vida
E o grito dei-o ao nascer de uma criança
Todos nós temos Amália na voz
E temos na sua voz
A voz de todos nós
Dei o teu nome à minha terra
Dei o teu nome à minha arte
A tua vida à primvera
A tua voz à eternidade
Todos nós temos Amália na voz
E temos na sua voz
A voz de todos nós
A tua voz ao meu destino
O teu olhar ao horizonte
Dei o teu canto à marcha do meu hino
A tu voz à minha fonte
Todos nós temos Amália na voz
E temos na sua voz
A voz de todos nós
Dei o teu nome à minha terra
Dei o teu nome à minha arte
A tua vida à primavera
A tua voz à eternidade
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Quando fala um português falam dois ou três e se o número aumentar? 2x
São outros tantos a falar!
Ah são tantos a falar!
Quando fala um português falam dois ou três todos se querem escutar! 2x
Ninguém espera a sua vez!
Ah ninguém se quer calar!
Pois com direito a respeitar!
Mas a conversa está a aquecer!
Ai já estão a desconversar!
Já ninguem se está a entender!
Ai já estão todos a gritar!
Ai que o insulto é de corar!
A ameaça está no ar!
E o punho está-se a fechar!
Com tendência a piorar!
E eu não paro de atiçar!
.São outros tantos a falar!
Ah são tantos a falar!
Quando fala um português falam dois ou três todos se querem escutar! 2x
Ninguém espera a sua vez!
Ah ninguém se quer calar!
Pois com direito a respeitar!
Mas a conversa está a aquecer!
Ai já estão a desconversar!
Já ninguem se está a entender!
Ai já estão todos a gritar!
Ai que o insulto é de corar!
A ameaça está no ar!
E o punho está-se a fechar!
Com tendência a piorar!
E eu não paro de atiçar!
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http://arteimusica.blogspot.com/2010/01/musica-antonio-variacoes.html
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generalsemedo — 25 de Maio de 2009 — António Variações - Sempre Ausente
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Diz-me que solidão é essa
Que te põe a falar sozinho
Diz-me que conversa
Estás a ter contigo
Que te põe a falar sozinho
Diz-me que conversa
Estás a ter contigo
Diz-me que desprezo é esse
Que não olhas para quem quer que seja
Ou pensas que não existe
Ninguém que te veja
Que não olhas para quem quer que seja
Ou pensas que não existe
Ninguém que te veja
Que viagem é essa
Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos
Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos
Lá vai o maluco
Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente
Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente
Mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
Diz-me que loucura é essa
Que te veste de fantasia
Diz-me que te liberta
Da vida vazia
Que te veste de fantasia
Diz-me que te liberta
Da vida vazia
Diz-me que distância é essa
Que levas nesse teu olhar
Que ânsia e que pressa
Tu queres alcançar
Que levas nesse teu olhar
Que ânsia e que pressa
Tu queres alcançar
Que viagem é essa
Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos
Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos
Lá vai o maluco
Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente
Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente
Mas eu estou sempre ausente e não conseguem alcançar
Não conseguem alcançar…
Não conseguem alcançar…
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http://arteimusica.blogspot.com/2010/01/musica-antonio-variacoes.html
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Antonio Variaçoes Erva Daninha ao alastrar
Só eu sei que sou terra
terra agreste por lavrar
silvestre monte maninho
amora fruto sem tratar
Só eu sei que sou pedra
sou pedra dura de talhar
sou joga pedrada em aro
calhau sem forma de engastar
A cotação é o que quiserem dar
não tenho jeito para regatear
também não sei se eu a quero aumentar
porque eu não sei
Porque eu não sei se me quero polir
também não sei se me quero limar
também não sei se quero fugir
deste animal
que ando a procurar
Só eu sei que sou erva
erva daninha a alastrar
joio trovisco ameaça
das ervas doces de enjoar
Só eu sei que sou barro
difícil de se moldar
argila com cimento e saibro
nem qualquer sabe trabalhar
Em moldes feitos não me sei criar
Em formas feitas podem-se quebrar
também não sei se me quero formar
porque eu não sei
Porque eu não sei se me quero polir
também não sei se me quero limar
também não sei se quero fugir
deste animal
que ando a procurar
terra agreste por lavrar
silvestre monte maninho
amora fruto sem tratar
Só eu sei que sou pedra
sou pedra dura de talhar
sou joga pedrada em aro
calhau sem forma de engastar
A cotação é o que quiserem dar
não tenho jeito para regatear
também não sei se eu a quero aumentar
porque eu não sei
Porque eu não sei se me quero polir
também não sei se me quero limar
também não sei se quero fugir
deste animal
que ando a procurar
Só eu sei que sou erva
erva daninha a alastrar
joio trovisco ameaça
das ervas doces de enjoar
Só eu sei que sou barro
difícil de se moldar
argila com cimento e saibro
nem qualquer sabe trabalhar
Em moldes feitos não me sei criar
Em formas feitas podem-se quebrar
também não sei se me quero formar
porque eu não sei
Porque eu não sei se me quero polir
também não sei se me quero limar
também não sei se quero fugir
deste animal
que ando a procurar
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http://arteimusica.blogspot.com/2010/01/musica-antonio-variacoes.html
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