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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Morreu Jacques Martin, autor de Alix e Lefranc

Banda desenhada

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Público - 21.01.2010 - 13:57 Por Carlos Pessoa
Jacques Martin, o criador das bandas desenhadas Alix e Lefranc, morreu esta manhã. Tinha 88 anos.
As obras de Martin, traduzidas em mais de dez línguas, entre as quais o português, venderam mais de 15 milhões de álbuns 
As obras de Martin, traduzidas em mais de dez línguas, entre as quais o português, venderam mais de 15 milhões de álbuns (David Clifford)
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Nascido em Estrasburgo em 1921, era o último grande autor vivo da chamada Escola de Bruxelas, que foi integrada por nomes como Hergé (Tintin), Jacobs (Blake e Mortimer) ou Morris (Lucky Luke).
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O seu enorme talento afirma-se imediatamente após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando começa a colaborar na revista “Tintin” (edição belga), onde surgirão a partir de 1948 as aventuras de Alix, um herói nascido gaulês mas adoptado por Roma.
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Alix é o fundador de uma linhagem, depois seguida por Jhen, Arno, Orion, Kéos e Loïs, caracterizada por uma abordagem das temáticas históricas subordinada a um rigor documental absolutamente blindado.
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Fora desta lógica fica apenas Lefranc, um herói jornalista criado em 1952, num registo realista e contemporâneo.
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No final dos anos 1980, Jacques Martin foi afectado por problemas oculares, que o obrigam apelar a um conjunto de colaboradores para desenhar as bandas desenhadas que continua a escrever – é o caso, entre outros, de Bob de Moor, Gilles Chaillet e Jean Pleyers.
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“As suas obras, de estrutura clássica, figuram entre as maiores do género e estão na origem de numerosas vocações”, escreve Patrick Gaumer no “Larousse de la BD”.
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Num comunicado tornado público, a Casterman, o seu editor francês, afirma que “desapareceu o último gigante da banda desenhada belga”, mas acrescenta: “Os seus heróis nunca morrem.”
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O conjunto das obras de Martin, traduzidas em mais de dez línguas, entre as quais o português, venderam mais de 15 milhões de álbuns. Só a série Alix, que o PÚBLICO vai publicar brevemente, vendeu mais de sete milhões de álbuns.
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