Segundo a crítica, António Lobo Antunes usa temas recorrentes
Literatura: Segundo artigo publicado em ‘The New Yorker ‘
Lobo Antunes é “obsessivo”
* Dina Gusmão com Lusa
É desta forma que a revista norte-americana ‘The New Yorker’ se refere aos livros de António Lobo Antunes, que compara a José Saramago com benefício para este último.
Num artigo publicado ontem na edição on-line, o jornalista Peter Conrad faz uma análise à lupa dos dois escritores e acorda a eterna rivalidade na corrida ao Nobel da Literatura que acabou nas mãos de Saramago, em 1998.
"Tal como partidos políticos ou equipas desportivas rivais, têm adeptos barulhentos e os que gritam por Lobo Antunes afirmam que ganhou o Nobel o homem errado. O próprio Lobo Antunes, aparentemente, concorda: quando o ‘The Times’ lhe telefonou a pedir um comentário sobre a vitória de Saramago, ele resmungou que o telefone estava avariado e, abruptamente, desligou-o", lê-se.
O jornalista chama ainda a atenção para a recorrência de temas como a Guerra Colonial e a psiquiatria em Lobo Antunes, por contraste com a "universalidade" de Saramago. "Parecem dilacerantemente confessionais para se lhes chamar ficção", escreve, referindo-se a Lobo Antunes e exemplifica com ‘Conhecimento do Inferno’.
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in Correio da Manhã - 28 Abril 2009 - 00h30
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Têm adeptos barulhentos? Isso já é invenção à USA...
E?Qual o problema da recorrência de temas.A bem da verdade o jornal deveria apontar o anti-catolicism recorrent de Saram
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