Discurso de Lula da Silva (excerto)

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Facebook, Twitter, StarTracker ou Hi5

Os novos alvos das redes sociais

24.05.2009 - 10:21 Por Lusa
As redes sociais na Internet deixaram de ser apenas um espaço para encontrar amigos perdidos no tempo. Hoje são utilizadas para inúmeros fins, como lançar petições para encontrar dadores de medula óssea ou donativos para um orfanato no Uganda.
 
 (Catarina Oliveira Alves)


Comprar ou vender produtos, trocar contactos e experiências de trabalho, apresentar estratégias e oportunidades de negócio ou até lançar petições para ajudar doentes com leucemia, em Portugal, ou órfãos no longínquo Uganda.

Estes são apenas alguns exemplos da panóplia de fins que os portugueses dão actualmente às redes sociais na Web. Espaços virtuais que, segundo especialistas contactados pela agência Lusa, permitem "muito mais" do que interagir com amigos ou familiares, já que propiciam a partilha de interesses e actividades comuns, que depois podem ter efeitos no mundo real.

"Esta tecnologia permite que as pessoas encontrem afinidades entre elas e se organizem e aglutinem em função dos seus próprios interesses ou causas, o que depois as leva a criar grupos e iniciativas específicas", explicou à Lusa Tiago Forjaz, um dos fundadores da rede 'StarTracker'.

Toda a "potencialidade criada nesse mundo virtual acaba por ser transposta para a realidade", salientou Tiago Forjaz, já que as pessoas que se organizam nas redes com determinados fins "se encontram e estimulam esses contactos no mundo real".

Opinião partilhada por Tito Morais, fundador do projecto 'MiudosSegurosNa.Net': "Estes dois mundos, o virtual e o real, só existem separadamente em termos conceptuais. Na realidade são apenas um", refere.

Segundo Tiago Forjaz, o sucesso crescente dos Facebook, Twitter, StarTracker ou Hi5 baseia-se num princípio simples: "Hoje conhecemos muitas pessoas e as redes ajudam-nos a perceber quem é quem, numa lógica muito referencial, além de permitirem uma informalidade na interacção que não existia na sociedade portuguesa".

Já Tito Morais destacou que as redes sociais permitem "manter relacionamentos com os nossos contactos existentes, mesmo que estes deixem de fazer parte do nosso espaço geográfico, bem como alargar os contactos em função das amizades (conhecer os amigos dos amigos que, por sua vez, se tornam nossos amigos) ou de interesses específicos, como o gosto musical".

"Esta é uma mudança radical, na medida em que, com a Internet, as redes sociais dos utilizadores assumem uma dimensão global, quando antes estavam restritas a um espaço geográfico", afirma.

Segundo Tito Morais, outro aspecto interessante - que demonstra como as interacções virtuais podem influenciar a realidade das pessoas - é o que acontece ao nível das relações amorosas.

"Se antes se namorava com alguém que nos estava próximo geograficamente, hoje tal pode acontecer entre jovens de países e culturas diversas que se conhecem através da Web, namoram virtualmente e depois, por vezes, resultam em relações mais sérias no mundo real", lembrou.

Quanto ao futuro das redes sociais, Tiago Forjaz considera que estas "vão proliferar" e passar a ser uma nova forma de estar na vida: "Vão passar a ser móveis e lúdicas e vamos querer passar a utilizá-las todo o dia". 

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