Discurso de Lula da Silva (excerto)

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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Novo sistema de busca desafia hegemonia do 'Google'


28 DE JULHO DE 2008 - 16h04

Vermelho


O reinado do Google como o gigante dos buscadores na internet pode estar ameaçado, informa o site do jornal britânico Times. Criado por ex-engenheiros do próprio Google e considerado como o segredo mais bem guardado do Vale do Silício por mais de dois anos, o Cuil (www.cuil.com) está no ar a partir desta segunda-feira (28).


Segundo a home page e os press-releases espalhados cuidadosamente pela web, a máquina cobre mais de 120 bilhões de páginas, o que deixa qualquer outro sistema de indexação e busca no chinelo. Pelo que se sabe (por baixo do pano), o Google indexa 40 bilhões de páginas, apesar de dizer que "sabe" de algo da ordem de um trilhão.

O novo buscador também anuncia que a relevância na apresentação dos resultados será outro destaque. Os analistas de tecnologia, informa o Times, estão otimistas, mas advertem que é cedo para afirmar a eficácia do Cuil. Os resultados em português ainda são poucos. Outro aspecto que pode causar estranheza ao usuário é a disposição dos sites encontrados, que não são listados um acima do outro, como no Google.

Em contrapartida, o Cuil difere de seu gigante concorrente — para melhor — em vários itens. O site não guarda informação sobre as buscas realizadas (e assim não deixa rastro), o design é diferente dos engenhos de busca atuais, e há um mecanismo de sugestões. Seu projeto está pronto e pode tratar 5% do total de buscas da web a partir de seu lançamento formal. Pode ainda escalar de forma rápida e barata para atingir tanto quanto for necessário.

Além de três vezes mais poderoso que o Google, o novo serviço é muito mais barato, afirma o pessoal da engenharia por trás no novo buscador. É gente que veio de Stanford, do Google e da IBM, entre outros lugares, com experiência em projetos gigantescos. O Cuil é o resultado de 30 pessoas trabalhando e US$33 milhões de dólares de financiamento no estágio inicial do negócio.

Da Redação, com informações da Época e da Agência Estado

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