Discurso de Lula da Silva (excerto)

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quarta-feira, 30 de abril de 2008

25 de Abril - 1ª página e critérios jornalísticos

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!974 Março - último Avante clandestino
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A Censura no tempo do Fascismo
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1974 Abril 25 - República
Este jornal não foi visado por qualquer Comissão de Censura
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1974 Abril 27- Diário de Lisboa
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1974 Maio 17 - Avante - 1º número não clandestino
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2008 Abril 24 - Avante
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Avante - 2008.Maio.01
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Cartoon de Zé Oliveira
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2008 Abril - Esquerda (Bloco de Esquerda)
nenhuma referência ao 25 de Abril
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2008 Abril - Acção Socialista (PS) - nenhuma referência ao 25 de Abril
1ª página não disponível para reprodução

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2008 Abril 23 - Povo Livre (PSD)
nenhuma referência ao 25 de Abril
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2008 Abril 26 - Público
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2008 Abril 25 - Diário de Notícias
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2008 Abril 26 - Diário de Notícias
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2008 Abril 25 - Jornal de Notícias
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2008 Abril 25 - Jornal de Notícias
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2008 Abril 26 - Correio da Manhã
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2006 Abril 25 - 24 horas
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2008 Abril 26 - 24 Horas

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terça-feira, 29 de abril de 2008

Deus sabe quanto amei

r
Título
DEUS SABE QUANTO AMEI
Titulo Original
SOME COME RUNNING
Realizador
VINCENTE MINNELLI
Data de Estreia
06-09-2002

Sinopse
"Menina e moça me levaram de cas.a de minha mãe. Qual fosse a causa daquela minha levada, era pequena não na soube então". Some Came Running faz-me sempre lembrar o princípio da novela de Bernardim Ribeiro. Quando Shirley MacLaine acorda no autocarro onde até aí não a víramos (a câmara só nos mostra Sinatra a dormir), e depois de lermos o anúncio da companhia de transportes ("and leave the driving to us"), ou, depois no primeiro diálogo dela com Sinatra ("You' re a nice kid. I like you. Take care") sinto essa sensação do "levada", um dia, menina e moça, "de casa de minha mãe" (sempre gostei mais dessa variante do texto do que da usual que diz "de casa dos meus pais") por causas que fica sem saber. Há, no filme de Minnelli, o mesmo duplo acentuar da juventude ("menina e moça"), a mesma saudade por um quente mundo perdido, o mesmo desconhecimento por razões de perpétua infância, a mesma viagem, o mesmo lento sublinhar do tempo, do "então". E, mais importante, ainda, a equivalência, nas cores, no décor, e no rosto de Shirley, das labiais de Bernardim, com o corte final (e dental) do "então", do tempo
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"Aquela cujo amor nos faz tanta pena" (para citar, variando um pouco, outro poeta português) é o centro deste filme prodigioso e o mais bonito personagem que o cinema alguma vez inventou. Menina e moça perdida na vida (no sentido, também, em que se diz "mulher perdida", "mulher da vida", tão belas expressões) sempre com coisas demais nas mãos, no colo, nos cabelos, nos vestidos (o coelhinho - mala de mão, a almofada, as flores artificiais, os penduricalhos), sempre atrapalhada e atrapalhante, sempre sem perceber onde está, atravessa o filme e a vida, "leaving the drive to others" até a assombrosa sequência em que Sinatra lhe lê o livro e tanto se irrita com o que julga ser a sua estupidez ou a sua mentira. Há aquele traveling e depois MacLaine a dizer "You've no right to talk to me like that. You gotta remember. I'm human. I've feelings". E, depois, aquela espantosa frase que põe tudo o que é conhecimento e compreensão a estremecer: "Não percebi nada do livro, mas gostei tanto. Também não percebo nada de ti e gosto tanto". Há uma "pausa côncava de assombro", a câmara fixa-se no rosto de Sinatra e tudo o que o filme e a vida até aí acumulara nele (e, uma vez mais, o tempo, o décor, a cidade, os néons, a família, a loura professora) a sair cá para fora no inesperado pedido de casamento. Segue-se a incredibilidade de Shirley MacLaine ("não deves brincar com essas coisas") até ao abraço, incrível de entrega e doação. Todos os registo pareciam ter ido até onde era possível, em cor e intensidade. As mudanças de tom podiam ser um corte. Mas é na mesma prise de vue que Sinatra lhe pede "Do you clean that place for me?" e o que a frase pode ter de horrível ou frustrante, é salvo pelo sorriso de Shirley, a expressão e aquele "Oh! Could I?" como se se acabasse de lhe dar o mais belo dos presentes. Há o degrau e a coda volta ao início: "You gotta remember. I'm human".
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Esse é um dos mais geniais momentos da grande arte de Minnelli, pelo modo como os movimentos de câmara (ou a ausência deles) se conjugam com o diálogo e os silêncios e pelo modo como Sinatra, num instante, percebe - ele também - que não percebera nada. Toda a sua errância pela cidade natal (essa pequena cidade onde tudo se sabe), pela bem instalada família do irmão, pela história de amor da sobrinha, pela decepção da sobrinha quando viu o pai com a secretária no carro, pela professora e pela família da professora, toda essa errância de travelings, que simultaneamente pegam e arrancam um personagem a um décor, pára aí, no relâmpago de que só se conhece o que se ama ou na sua contraposição entre a fé de Shirley MacLaine (o amor que move montanhas) e o frio corte da professora: "I don't like your life. I don't like what you think. I don't like the people you like. Stay away from me". A única coisa que não foi capaz de dizer foi que não gostava dele (e mesmo que o dissesse não a acreditávamos depois da minnellianíssima sequência em que a víramos, entre a luz da tarde e o escuro da noite, ser despenteada por Sinatra, com os ganchos do cabelo a cair no chão). Mas há quem proceda por silogismos (Martha Hyer) e assim destrua tudo e se destrua a si próprio e há quem esteja para além de qualquer lógica. Os adultos. As crianças. A professora. A pega. A senhora. A menina e moça.
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Não faltam indicações precisas sobre anos e dias: os 16 anos em que Frank Sinatra esteve ausente da terra, o post-guerra da Coreia, o centenário da fundação da cidade, os dois dias e noites iniciais, as horas do running no final. Mas tudo se passa e se resolve em instantes: a tarde-noite em casa de Miss French, o fabuloso confronto MacLaine - Hyer na escola, (as teorias que a professora explicou aos alunos encarnados no que Shirley MacLaine sabe, sem que precisem de lho explicar, o "thank you, so awfully much") a já falada sequência do pedido de casamento, o brevíssimo plano do casamento "a despachar" (I'll make you a good wife, Dave, you never got sorrow" - "I believe" e tudo fica já tinto do encarnado do sangue final) e a incrível aceleração da sequência da feira (com Dean Martin em montagem paralela, quando já não há tempo para nada).
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Quando se começa a pedir ao tempo que se suspenda, tudo se abate vertiginosamente, como se tivesse havido anos e agora houvesse apenas segundos. É um dos mais assombrosos efeitos de raccourci já conseguidos, que confere a todo o filme maior dimensão onírica, esse onirismo que é o traço de ligação dos filmes de Minnelli, da comédia musical, à comédia ou ao drama.
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João Bénard da Costa, Cinemateca Portuguesa

Equipa Artística e Técnica
Dave Hirsh
FRANK SINATRA
Bama Dillert
DEAN MARTIN

Ginny Moorhead
SHIRLEY MACLAINE

Gwen French
MARTHA HYER

Frank Hirsh
ARTHUR KENNEDY

Edith Barclay
NANCY GATES

Agnes Hirsh
LEORA DANA

Dawn Hirsh
BETTY LOU KEIM

Prof. Robert Haven French
LARRY GATES

Raymond Lanchak
STEVEN PECK

Jane Barclay
CONNIE GILCHRIST

Smitty
NED WEVER

Rosalie
CARMEN PHILLIPS

Wally Dennis
JOHN BRENNAN



Um filme de
VINCENTE MINNELLI

Argumento
JOHN PATRICK E ARTHUR SHEEKMAN

Baseado no romance homónimo de
JAMES JONES

Produção
SOL C. SIEGEL para a M.G.M.

Fotografia
WILLIAM H. DANIELS

Direcção Artística
WILLIAM A. HORNING
URIE MCCLEARY

Décors
HENRY GRACE
ROBERT PRIESTLEY

Guarda Roupa
WALTER PLUNKETT

Música
ELMER BERNSTEIN

Montagem
ADRIENNE FAZAN

Som
FRANKLIN MILTON

Reposição em Cópia Nova
E.U.A.; 1958; 133'; 35mm, Metrocolor, Cinemascope
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domingo, 27 de abril de 2008

MOTHER SARAH

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Mother Sarah #1Título: MOTHER SARAH # 1 (Meribérica) - Edição Especial (formato álbum)
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Autores: Katsuhiro Otomo (argumentos) e Takumi Nagayasu (desenhos)
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Preço: R$ 46,00
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Data de lançamento: Julho de 2001
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Sinopse: Após uma guerra nuclear devastar nosso planeta, os poucos sobreviventes tiveram que se refugiar em gigantescas estações espaciais na órbita terrestre, para fugir dos efeitos da radiação.
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Sete anos depois, quando as pessoas começavam a se acostumar à vida no espaço (formaram até um governo), um cientista afirma que se uma nova bomba de alta potência, mas de baixa radiação, fosse lançada na Terra, o seu eixo de rotação seria modificado. O resultado seria uma alteração climática que cobriria o hemisfério norte de gelo, deixando os desertos da parte sul habitáveis.
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A idéia gerou discórdia e dividiu o governo em duas facções. Contra a vontade de muitos, a bomba é lançada e instaura-se uma guerra civil, que obriga os exilados a abandonar as colônias espaciais e voltar ao planeta devastado. É neste cenário que Sarah, a personagem principal, vive um novo pesadelo: quando embarcou, ela foi separada de seus 4 filhos e, anos depois, busca desesperadamente reencontrá-los.
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Neste primeiro tomo, Sarah chega de carona com Tsétsé um mercador ambulante à "civilização", onde o exército obriga seus prisioneiros a trabalhar como escravos numa "mina" (na verdade, são os destroços da cidade que ali existia), em busca de lingotes de ouro de um gigantesco cofre.
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Positivo/Negativo: Mother Sarah é uma saga (composta de 3 edições, totalizando mais de 500 páginas) que remete campos de concentração da Segunda Guerra Mundial. Neste primeiro tomo, intitulado Regresso à Terra, inclusive, o coronel que controla o povo é um sósia de Adolph Hitler.
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A história já começa bem pelo roteiro, assinado por Katsuhiro Otomo (o mesmo da série Akira), que, finalmente, tem outro trabalho publicado por aqui. Em uma nova trama pós-apocalíptica de ação quase ininterrupta, ele confere à trama um clima de emoção, na busca de Sarah por seus filhos. O autor, aliás, utiliza com mestria o cenário ficcional que construiu para tecer uma crítica veemente ao absurdo gerado por todo e qualquer ato de guerra.
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Os sensacionais desenhos do veterano Takumi Nagayasu ajudam a fazer de Mother Sarah uma belíssima obra. Suas páginas são extremamente detalhadas e repletas de detalhes.
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Mother Sarah estreou em 1989, na Shukan Young Magazine, convertendo-se rapidamente numa referência da criação nipônica. As histórias são contadas em preto e branco, sendo apenas as páginas do prelúdio de cada álbum coloridas.
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universohq.com/quadrinhos

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Wikipedia | Katsuhiro Otomo
Wikipedia | Manga
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Cada continente tem o seu próprio género de banda desenhada. Na europa favorecem-se os albuns, geralmente trabalhos de autor considerados artistas capazes de fazer desenvolver histórias pertinentes, embora grande parte das publicações fazem parte de séries editadas por grandes editoras do género. Na américa reina o ubíquo formato comic, com o seu tamanho original e inúmeras publicações de maior ou menor qualidade que exploram as aventuras e desventuras de personagens icónicas. Os comics são típicas produções industriais, apostando na eterna continuidade, e os albuns de banda desenhada, no seu melhor, obras gráficas de grande qualidade literária.
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No Japão reinam os manga. Em termos de produção pura, os manga enconstam a um canto os outros géneros de banda desenhada. Se o comic é uma publicação mensal de vinte páginas ilustradas, e o album uma publicação imprevisível que pode chegar às cem páginas, o manga é uma publicação mensal que edita todos os meses volumosas publicações que ultrapassam largamente a centena de páginas. O ritmo de trabalho dos autores de manga é perfeitamente alucinante.
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O manga engloba diferentes tipos de publicações, mas todas sujeitas aos mesmos cânones visuais e estruturas narrativas, uma caraterística partilhada com os comics. Mais do que os temas ou o volume de páginas publicadas, o que distingue os manga são os seus peculiares elementos estilísticos - a limpeza das linhas, os olhos sobredimensionados, o cabelo altamente estilizado e uma utilização muito dinâmica de planos de representação e signos cinéticos (para os leigos, signos cinéticos são aquelas linhas que simbolizam o movimento das personagens). Produto típicamente japonês, os manga começaram a tornar-se objecto de culto entre os fãs de banda desenhada e são agora para todos os efeitos uma moda lucrativa que está a influenciar os códigos estilísticos dos comics e da banda desenhada europeia.
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Mother Sarah é um manga editado em Portugal pela defunta editora Meribérica/Liber cujos três volumes são uma boa introdução ao mundo dos manga. Criado por Katsuhiro Otomo, criador do clássico cyberpunk Akira que ajudou a popularizar os manga como uma forma de entretenimento sofisiticada, Mother Sarah é mais uma variante num tema muito comum no género. Mother Sarah desenvolve-se num mundo pós-apocalíptico, onde as personagens vivem as suas aventuras por entre as ruínas tecnoloógicas de uma sociedade devastada por uma catástrofe. É um tema curioso e recorrente num género proveniente de um país que sofreu as únicas catástrofes nucleares da história e cuja derrota na segunda grande guerra permitiu ao país recomeçar de novo sobre as ruínas do passado, sem no entanto esquecer ou anular o seu passado como fizeram os alemães. Até Godzilla simboliza esse tema de uma ameaça titânica capaz de aniquilar um povo.
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Mother Sarah é uma mulher que vagueia por um mundo em ruínas em busca dos seus filhos. Após uma guerra nuclear, os sobreviventes refugiaram-se em gigantescas colónias orbitais, esperando uma melhoria nas condições de vida do planeta. Entretanto, um grupo de cientistas tenta anular os efeitos da radiação com uma nova super bomba, capaz de mergulhar o hemisfério norte num inverno permanente e tornar habitável o hemisfério sul. A humanidade, dividida, mergulha numa nova luta entre os partidários da époque, partido que defende o uso da nova bomba, e os partidários da mother earth, partido que defende que o planeta deve recuperar naturalmente. A detonação prematura da bomba por parte da époque leva ao exílio dos habitantes orbitais numa terra devastada onde grassa a guerra entre os dois partidos pelo domínio de um planeta em ruínas. No exílio, Sarah é separada do seu marido e dos seus filhos, e toda a sua demanda em busca dos seus filhos perdidos leva-a a visitar os povoados dispersos de uma terra devastada na companhia de Tsé-Tsé, um mercador ambulante que também serve de comic relief nas aventuras dramáticas da personagem principal.
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O problema com este tipo de personagens é que todo o seu interesse está na conclusão das suas demandas, mas se alguma vez o fizerem efectivamente terminam como personagens. Isso implica a realização de inúmeros episódios cheios de aventuras que nunca aproximam as personagens da conclusão da suas demandas. É essa a grande fragilidade dos manga. A eterna repetição acaba sempre por cansar.
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O 25 de Abril

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sábado, 26 de abril de 2008

Cravo Vermelho ao Peito - José Barata Moura

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* José Barata Moura
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Ouvir aqui
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Cravo Vermelho ao peito
A muitos fica bem
Cravo Vermelho ao peito
A muitos fica bem
Sobretudo faz jeito
A certos filhos da Mãe
Sobretudo faz jeito
A certos filhos da Mãe
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Não importa quem eles eram
Não importa quem eles são
Nem todo o mal que fizeram
Mas sempre a bem da Nação
Nem todo o mal que fizeram
Mas sempre a bem da Nação
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Refrão
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E chegado o dia novo
Chegada a bendita hora
Vestiram uma pele de povo
Ficou-lhes o rabo de fora
Vestiram uma pele de povo
Ficou-lhes o rabo de fora
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Refrão
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E aquele adminstrador
Promovido a democrata
Sempre exaltou o suor
Arrecandando ele a prata
Sempre exaltou o suor
Arrecandando ele a prata
Sempre exaltou o suor
Arrecandando ele a prata
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Refrão
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Também veio o fura greves
Lacaio dos senhores de então
Pois pode bem ser que às vezes
Se arranje um novo patrão
Pois pode bem ser que às vezes
Se arranje um novo patrão
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Refrão
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E os cultores da sapiência
Intelectuais de alto nível
Tranquilizando a consciência
O mais à esquerda possível
Tranquilizando a consciência
O mais à esquerda possível
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Refrão
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José Barata Moura
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in
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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Abril em Maio após Novembro (1)

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O Sonho ...
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Fotografia de autor não identificado
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João Abel Manta - Cartoon
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Van Gogh - A Sesta

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Álvaro Cunhal - Desenhos da Prisão
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Pieter Brueghel, o Velho - Festa de Noivado -
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Paula Rego - Crianças voando
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... e a Realidade ou da Primavera ao Inferno !
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Rafael Bordalo Pinheiro - Zé Povinho
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Van Gogh - Comedores de batatas

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Álvaro Cunhal - Desenhos da Prisão

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Cartoon de autor não identificado
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Fotografia de autor não identificado
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Desenho de autor não identificado
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Cartoon de Carlos Marques
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Cartoon de Zé Oliveira
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O Quarto Estado (em idioma italiano|italiano]] Il Quarto Stato) é uma obra de Giuseppe Pellizza dá Volpedo realizada no ano 1901
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ideia da sequência e selecção - Victor Nogueira
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