>
****
Eram oito horas da noite, de 19 de Dezembro de 1961. José Dias Coelho, funcionário clandestino do PCP, seguia pela Rua dos Lusíadas. Cinco agentes da PIDE saltaram de um automóvel, perseguiram-no, cercaram-no e dispararam dois tiros. Um tiro à queima-roupa, em pleno peito, deitou-o por terra; o outro foi disparado com ele já no chão. Os assassinos meteram-no num carro e partiram a toda a velocidade. Só duas horas depois, quando estava a expirar, o entregaram no Hospital da CUF. «De todas as sementes deitadas à terra, é o sangue derramado pelos mártires que faz levantar as mais copiosas searas»: eis a legenda que José Dias Coelho dera à sua última gravura, criada um mês antes de ser assassinado, e representando o assassínio do operário Cândido Martins Capilé à frente de uma manifestação popular.
- José Dias Coelho - Um artista revolucionário
- José Dias Coelho, artista militante e militante revolucionário, por Margarida Tengarrinha
- O artista militante
- O militante revolucionário
- A arte de Dias Coelho, por Margarida Tengarrinha
- Prá frente, meu coração, por José Cardoso Pires
- José Dias Coelho - A morte saiu à rua..., por Margarida Tengarrinha
- Quatro celas na Penitenciária
- Blogo Social Português: A mulher e a resistência, feito a quatro mãos, as de José Dias Coelho.... “ e José Dias Coelho: “A Resistência em Portugal” (Ed. Avante! ) e as de Margarida Tengarrinha, sublinha-se
Estudos sobre o Comunismo: Júlia Coutinho - JOSÉ DIAS COELHO. A ...
Não chegou a adquirir fama o nome de José Dias Coelho […] e as histórias da arte, se não forem muito minuciosas, ignorá-lo-ão» ... |
Estudos sobre o Comunismo: Júlia Coutinho - JOSÉ DIAS COELHO ...
JOSÉ DIAS COELHO, O CHE GUEVARA PORTUGUÊS ... - entrevista de Luís Carvalho a Júlia Coutinho (2005)
Alfândega da Fé - Resistir no Nordeste - detalhes do post: JOSÉ DIAS COELHO
Publicados no Kant_O_XimPi
«Prá Frente Meu Coração» Quando revivemos um Amigo...» - José Cardoso Pires (*)
A Arte de Dias Coelho - Margarida Tengarrinha
.
A morte saiu à rua num dia assim - José Afonso
__________
(*) in E Agora, José? Publicações Dom Quixote, pp.96-101
Sem comentários:
Enviar um comentário